Em Clima de Copa
Nenhum esporte traduz melhor metaforicamente a vida que o futebol. Nele podemos observar, em muitas jogadas, o caráter do ser humano. Não seria necessário o juiz ter que ir conferir no vídeo, atualmente utilizado pelas arbitragens, se houve ou não pênalti, se todos tivessem o caráter do jogador russo Smolov, que sempre recuava da jogada por se achar impedido, atitude lamentada pelo comentarista (brasileiro), Galvão Bueno, com um "vai que o juiz não ver...". Também não teríamos, a "mãozinha de deus" do jogador argentino Maradona, por exemplo, num gol do famoso. Ou, quem cometesse a falta levantasse as mãos dizendo "fui eu", assumindo a responsabilidade, e não o contrário. O futebol mostra os dois lados da peleja da vida, do dia a dia. Todos em busca do seu gol e encontrando pela frente muitos obstáculos. Tem o que lhe derruba, mas, tem também aquele que lhe dar a mão para que se levante, ou lhe consola por ter perdido uma jogada. Tem o que fica aguardando sentado uma oportunidade para entrar em campo e mostrar seu trabalho. Tem o injustiçado, cujo talento foi mal avaliado ou não reconhecido; temos aquele que, a princípio, é responsável pela vitória ou derrota do seu "time", o guardião de todos, voando, se jogando no chão, ou pulando de um lado pra outro para evitar o gol contra. Enfim, se observarmos bem veremos muito mais, inclusive a inveja dos que não tiveram a coragem de ir a luta e vivem a criticar os vitoriosos.