DA BELA ABERTURA OLÍMPICA DA RIO 2016
Opinião
"O maior espetáculo da Terra..."
Não há como negar: nosso cenário de abertura dos jogos olímpicos foi um maravilhoso compêndio de HUMANIDADES nunca dantes visto pelo mundo que nos olha ...deveras maravilhado: História, sociologia, arte sincrética, tecnologia hightech, beleza natural (desde o mar até a bela Gisele), luzes dum sincretismo cultural, inclusão e paz sociais, respeito pela diversidade, homenagem aos povos que nos construiram...e a lindíssima homenagem ao atleta Vanderlei Cordeiro de Lima, que certa vez ensinou ao mundo que algumas vitórias NÃO PRECISAM DE PÓDIO porque têm história e brilho próprios.
Bem, graças a Deus deu tudo certo e ainda bem que o Samba do Avião do Tom (o antigo, das antigas águas cristalinas da Guanabara) foi pilotado por Santos Dumont no14 BIS, e nem foi preciso avistar e cantar nosso desmatamento assustador da Mata Atlântica e da Amazônia.
Afinal, seria paradoxal ao tema principal da Olimpíada: a nossa tão bela e convincente mensagem de preservação ambiental ao mundo.
Acredito, com toda fé do mesmo mundo que, se toda mudinha de árvore que por ali desfilou for plantada em solo Pátrio a tempo de, com certeza reaveremos todo nosso verde perdido numa velocidade alarmante e em tão pouco espaço dos últimos tempos.
Talvez Mariana tivesse chorado um pouquinho, algo inconformada, se assistisse a bela abertura olímpica...mesmo com o "resquentamento" da Global, aquela do esquenta tudo que está tudo bem frio!
Paulinho da Viola, grande poeta da MPB, impecavelmente no seu violão nos mandou o recado do gigante anfitrião da rio 2016 no HINO MAIS BELO DO MUNDO.
E Anitta mostrou para o que veio...gostei.
Aproveito para desejar boa sorte a todos os atletas brasileiros que suam as camisas com seus próprios esforços olímpicos.
Inclusive o de sermos um país que "gosta de festa" como bem noticiou a América lá de cima.
Afinal, somos o maior carnaval da Terra...
E gostamos de marcketing, também...pagamos bem.
Que todas as vitórias sejam conquistas legítimas e pessoais por mérito de cada um dos nossos representantes, na esperança de que nenhum discurso politiqueiro delas se apossem nas próximas oportunidades sempre inoportunas.
Oxalá possamos, em breve, comemorarmos a nossa olimpíada da RECONSTRUÇÃO, a ao menos...
*"comer feijão com arroz como se fôssemos príncipes e não morrermos (na praia das marolas!) na contra-mão atrapalhando o tráfego"...o das ondas pelos bons ventos.
E Deus nos pague (e nos perdoe!) por tudo.
(alusão à bela canção de fundo -CONSTRUÇÃO, Chico Buarque de Holanda que agigantou o cenário.)