Condutor da Tocha Olímpica Rio 2016
Pronto.

Foi neste sábado dia 11/06/2016, foram quase quatro horas de preparação para no final conduzir a tocha por alguns minutos, foram 200 metros de pura emoção e confesso que não tinha noção da dimensão que tudo aquilo poderia significar. É muito bom sentir aquele calor das pessoas, as vibrações quando a tocha chega e começamos a conduzí-la. Como o próprio patrocinador escreveu e é realidade ele disse o seguinte:

"Por um instante , voce será a única pessoa do mundo a ter a Chama Olímpica em mãos."

"Cada condutor percorrerá as ruas do Brasil dividindo a emoção e contagiando a todos com a paz, a união e a amizade, qualidades representadas pela Tocha e que serão compartilhadas com todos aqueles que vibrarão com voce".

As pessoas querem fazer o seu registro pessoal, repórteres, fotógrafos e outras pessoas que estão alí naquele pequeno trecho, somente para ver a tocha passar. É muito legal mesmo, me senti uma celebridade naquele momento. São crianças querendo uma foto, adultos com seus filhinhos nos braços, pessoas querendo segurá-la nem que fosse por uns 10 segundos , somente para a foto. Agora o mais bacana de tudo é que eu fiquei com a tocha , foi presente do meu patrocinador, um dos que estão patrocinando este Revezamento da Tocha Olímpica e estou guardando-a com muito carinho em casa, dentro do estojo, será uma relíquia que guardarei para sempre, não tem preço (...). No dia 15/06/2016, levei-a para o meu trabalho e , foi uma verdadeira festa, todos queriam uma foto com a tocha, mas, eu só permiti se fosse junto com o condutor, claro né, A Tocha é a celebridade do momento, o condutor é um mero coadjuvante, mas, acaba respingando o fogo da tocha e a luz desse fogo ilumina o rosto. Foi uma das experiências mais marcantes de minha vida.Umas das experiências que já vivi, foram: participar de uma bandinha no colégio, tinha uns sete anos, prezinho, eu tocava o triangulo; a primeira comunhão, emocionante, tinha sete anos; a formatura na 4ª série, também , uma experiência incrível, depois, quando por voltas dos 12 anos participar do revezamento do "fogo simbólico " criado em 1937 no sul em homenagem aos mortos da 1ª guerra mundial e que saiu da itália, onde estão enterrados alguns mortos dessa guerra. Também, foi um fato inusitado, carregar aquela tocha de bronze, foi uma das mais empolgantes experiências, anos depois, a formatura de 8ª série, com direito missa de ação de graça , na igreja São José, do Educandário São José em Alexânia-GO e depois com direito ao baile no clube da cidade, com banda ao vivo, "matusquela" era a banda, nem sei se ainda existe. Anos mais tarde, a formatura do segundo grau, em 1979, esse não teve nada, ninguém se preparou, pois, o maior interesse era realmente o vestibular. Anos mais tarde 1983, finalmente, consegui após três vestibulares passei para o curso de direito e foram longos cinco anos, entre idas vindas de Goiânia para Anápolis, com intúito de realizar o curso tão sonhado e esperado. Finalmente depois disso, chegou o grande dia, dezembro de 1988, colação de grau, na Faculdade, auditório da Faculdade Evangélica (FADA- Faculdade de Direito de Anápolis), missa de ação de graças, Igreja Santana em Anápolis, baile de formatura no Clube CRÁ de Anápolis-GO. No Ano seguinte, 1989, mês de julho, mais emoções, foi o dia do meu casamento, confesso que foi uma das minha emoções mais forte. Mas, muitas outra ainda estariam por vir, o nascimento da minha primeira filha, foi fantástico, ver aquela criaturinha nos meus braços, confesso que chorei também. Ainda em 1990,por volta de 30 de abril, me desloquei para a tão sonhada capital do Estado do Tocantins, antes passei por Miracema do Norte, que era a Capital provisória do Estado do Tocantins e cheguei às 13:00 horas, num sol escaldante do mes de abril. Ver aquelas moradias feitas de madeira, foi incrível, fiquei na casa de um famoso deputado estadual, foi quem deu total apôio naquela hora e daria ao longo dos anos.
A jornada estava apenas começando e após uns 30 dias, resolvi ir adiante, fui direto para Palmas, pois, já estava cansado de peregrinar pela estradinha de terra, passando por vinte e quatro pontes de madeira ao longo da estrada, que às vezes ficava até boiando quando das cheias do Rio Tocantins. Mas, na maior parte do ano era mesmo poeira. Retornei para Tocantínia, após seis meses, trouxe a esposa e a 1ª filha e fomos morar na cidade perto da terra dos Índios Xerentes, e por quase 3 anos fixamos residência e em 13 de maio de 1992, nasce a 2ª filha, momento ímpar na vida de qualquer pessoa, fantástico, agradeço a Deus por tudo, foi outra emoção forte, muito bacana sentir aquilo, foi emocionante.

Muita coisa aconteceu, conto isto em um relato que postei aqui, e está como e-livro...

Depois de tudo isto, agora esta nova fase, a condução da Tocha Olímpica, emocionante, sem palavras para descrever a emoção...
Postei no meu perfil uma das fotos desta jornada.

Agora já faço parte desta história...!!!

Valeu mesmo...!!!
Abraços a todos,
EJ.
Ejedib
Enviado por Ejedib em 15/06/2016
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5668248
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