Jesus Cruyff!
Foi-se o ídolo, ficou a idolatria que não sacia. Johann Cruyff marcou o futebol, e mais um daqueles gols de que o Brasil de Marinho e Leão jamais se esquecerão.
A contribuição de Cruyff ao futebol moderno é indelével e incomensurável. Por seu cérebro e pés transitou o carrossel de laranja mecânica que encantou o mundo na Copa de 1974. E tirou, então o despelezado Brasil da rota do tetra. Sem treta. De forma límpida e direta. Mas os alemães interceptaram o sonho e o voo dos Flying Dutchmen (holandeses voadores) ganhando a final. E a Holanda ainda iria duas vezes mais repetir a frustração, já com o vício de vice-campeão.
E Cruyff viu isso tudo. Chegou até a profetizar que o Barcelona messiânico não teria lugar pra Neymar. E errou feio. Mas em matéria de predições erradas, Cruyff e Pelé tão mais é pra contos de fadas. Negócio deles não é a bola de cristal, é o toque genial.