Mulheres americanas
Momento extraordinário viveu o futebol feminino estadunidense no dia sete do corrente julho. As americanas consolidaram sua supremacia mundial do Women´s Soccer ao derrotar o Japão numa final de copa do mundo pelo elástico placar de 5 a 2.
Segundo registros da imprensa americana o espetáculo foi visto por mais de 25 milhões de pessoas, quebrando todos os récordes na história das transmissões de futebol. Nem Pelé, ou Maradona, em sua glória teriam alcançado um público dessa magnitude. E não é que os americanos estejam cegos, ou carregando nos egos. Muito menos dando os pregos.
Sua equipa - como se diz em Portugal - é mesmo sensacional, coisa para Dunga, com ou sem Neymar se inspirar. São três vezes agora campeãs do mundo. Enquanto as briosas canarinhas não lograram nem o lugar segundo. Será que farta estará a grande Marta?
Mas o momento mais explorado pela mídia foi quando a veterana Amy Wamback, de 35 anos, deixando a celebração e a abraçação para trás, correu ao alambrado e lá colheu, como escolheu e não se encolheu, o beijo caliente de sua esposa Sarah, justamente no seqüência da aprovação pela Suprema Corte norte-americana das uniões homossexuais. E o futebol não ficou atrás.