TORCEDORA GREMISTA

Interessante os "amigos" negros daquela torcedora gremista nunca terem notado o racismo dessa "elegante e correta" senhora. Esquecem esses "inocentes" que, a exemplo de qualquer outro cidadão integrado a sociedade, não vivem a demonstrar, sem mais, nem menos, sua verdadeira idiossincrasia. Seu verdadeiro estado de ânimo e de espírito.

Eles o demonstram mediante a provocação de um fato ou agente exterior, ou mesmo interior, o que faz com que haja o desabrochar daquele lado latente, adormecido e negativo neles existentes. O cientista suíço, Carl Jung, se aprofundou no estudo da psiquê humano, e mais tarde chamou-o de ARQUÉTIPO, constatando ter o ser humano em seu subconsciente as formas de pensar e de agir, herdados de gerações anteriores até mesmo ao seu próprio nascimento.

Entre eles o preconceito em suas várias formas e vertentes.

É o chamado inconsciente coletivo, que brota de dentro para fora, existente em todos os povos do planeta. Essa "proba e elegante" cidadã continuará a praticar o seu preconceitosinho, o seu racismosinho de ocasião, principalmente quando estiver protegida no anonimato de uma turba ensandecida. Ele é inato em seu sub-consciente e ambiente psicológico. Porém, premida pela repercussão de agora ela vai refreá-lo momentaneamente e, logo depois, voltará a praticá-lo naturalmente...

Você, amigo, vai se surpreender: mas aquele seu amiguinho ou amiguinha, seu vizinho tão amável no trato inter-racial e social, é tão preconceituoso quanto aquela gaúcha. No momento oportuno, dependendo do agente provocador, do seu estado de ânimo, ou no intra-muros dos bastidores, age, ou agirá, tal qual essa nórdica e empedernida gremista. NÃO SE SURPREENDA, POIS! Recife, 02 de stembro de 2014