Nossa resposta para esta possível pergunta do Felipão...
"Onde foi que errei ?"
Nossa resposta é esta, Feli...PINHO (ele não está
irremediavelmente "rebaixado" em nosso conceito sobre sua competên-
cia como técnico ? Aí está a resposta para o diminutivo sintético):
Você perdeu, naquele fatídico jogo, a "noção de
perigo", talvez movido pelo entusiasmo decorrente da vitória sobre a
Colômbia. Esqueceu-se de que a Alemanha sempre foi time de chegar
junto.
Enfrentá-la dando espaço para ela "trabalhar" é -
como ficou demonstrado- suicídio.
Tome por base o jogo Argentina x Holanda...Qual
foi a tática do técnico argentino ? Povoar o meio de campo (o que
não ocorreu por parte do Brasil), compactar a defesa e uma marca-
ção específica para os craques reconhecidamente perigosos, como
é o caso do Robben.
Com isso, ir levando o adversário no "banho-maria",
ficando no aguardo de qualquer descuido dele para tentar o gol. Se
isso não acontecesse - como de fato não aconteceu -, o jogo iria para
a prorrogação. Também durante a prorrogação manter o mesmo esque-
ma tático do tempo normal. Se ainda assim permanecesse o empate ,
aí partir para o fator sorte : a decisão por pênaltis. Veja o que aconte-
ceu ontem : a Argentina se deu bem.
O Brasil simplesmente deveria ter adotado essa re-
ceita simples, mas efetiva.
Se isso tivesse acontecido (o Brasil todo fechado,
com meio de campo bem povoado para dificultar a troca de passes da
Argentina e com marcação específica sobre seus craques), é bem pro-
vável que teríamos conseguido um zero a zero no tempo normal e até
na prorrogação.
E aí, se na disputa de pênaltis tivéssemos nos dado
mal, a derrota seria assimilada pelos brasileiros, diferentemente do que
aconteceu com aquele trágico e vergonhoso 7 a 1.