A Onda Verde!
Aquele velho ditado de que “o mundo gira” é pura verdade!. Recentemente a Nação corintiana foi ao auge da alegria, ao conquistar a Copa Libertadores. Ontem, foi a Nação palmeirense que abriu a garganta para gritar o grito de campeão!
Hoje, ao passar pelas ruas não é difícil enxergar algum torcedor que se mostre eufórico, como se tivesse visto “um passarinho verde”. Não foi um passarinho que cruzou sua rua, mas, um porquinho verde que lhe serviu o elixir da vitória, que, convenhamos, estava escondido num frasco desde os idos de 2000, quando o Palmeiras era servido pelo patrocínio da Parmalat.
Quem diria no início do ano que o time de Felipão iria decolar depois de um início cheio de problemas, onde a imprensa expunha apenas a fisionomia carrancuda do seu comandante e, este, sem ‘papas na língua’, vociferava que não era de se esperar muito do elenco, caso não houvesse contratação. Evidente que o chefão usava de sua ‘malandragem’ para ver se o clube acordava, o que acabou acontecendo, culminando na contratação de alguns jogadores que ocasionaram boa arrancada para o verdão.
É verdade que a Copa do Brasil é muito menos disputada que outras competições como Libertadores ou Campeonato Brasileiro, mas, nem por isso há de se tirar o brilho da equipe alviverde que se portou muito bem na arrancada final, especialmente quando venceu o Vasco, que hoje possui um elenco bem entrosado.
Observamos hoje, no cenário do futebol brasileiro, que sempre há espaço para os times que jogam sem estrelas, mas que priorizam o coletivo. Os treinadores modernos têm buscado alcançar essa meta, porque nosso futebol já não depende mais dos craques, já que eles sumiram nos últimos tempos. Está faltando renovação para o quesito craque. Temos pouquíssimos, como Neymar, Ganso, Lucas, mas, fica só nisso. Assim, o único meio é optar por formar um elenco com jogadores mediados, mas, que se entregam de corpo e alma ao esquema tático. Exemplo dessa forma de vencer emana desses dois recentes elencos campeões: Corinthians e Palmeiras.
De uma forma ou de outra, neste momento é o Palmeiras que respira os ares da felicidade. Estará na Copa Libertadores do ano que vem e, junto com o rival Corinthians passam a repensar nas próximas etapas. Enquanto isso, nós, outros torcedores, que também tivemos nosso momento de euforia, temos de amargar com a época das ‘vacas magras’, a final, temos de nos curvar a essa ‘roda viva’ que se encarrega de distribuir os títulos, para que o futebol não perca a sua magia.