Havia um ditado, antigamente muito pronunciado, que dizia o seguinte: “Quanto maior o coqueiro, maior a queda”. Ao que parece, continua atualíssimo, pois as surpresas estão por aí mesmo a causar decepções em todos os ramos da vida. Esse provérbio só não funciona mesmo aqui no Brasil, todavia em assuntos de política, pois aí é justamente o contrário: Quando menor o coqueiro, maior a queda, digo eu.

            Ser rico, grande, poderoso aqui no nosso país é sinônimo de gente direita, correta, honesta, isso até que se prove o contrário. Mas o negócio é que as provas nunca aparecem ou não são aceitas, não merecem crédito, por mais cristalinas que possam parecer.

            Essa digressão, logo no início, foi apenas no sentido de recomendar ao povo nacional, aos amantes do futebol (e em copa do mundo todo mundo se junta, todos são torcedores, técnicos, etc.) que não partam assim com tanta certeza de que o Brasil voltará com o troféu de Hexa-campeão mundial de futebol.

            Temos história triste no particular, porém não é bom lembrar aquela catástrofe do ano de 1950. Outra coisa que me deixa preocupado é que a seleção, antes de partir para a África do Sul, passara em Brasília para se despedir ou mesmo cumprimentar o presidente Lula, numa jogada altamente política, um palanque, queremos dizer.

            Mas o nosso “companheiro” não tem pé quente para esse negócio de futebol. Quando disse que torcia pelo Náutico o time descambou e está na segunda divisão. Na última copa, em falando que o Ronaldo estava gordo, tomou uma bordoada de volta que foi melhor abafá-la, porque o troco veio em cima da hora.

            Sinto, embora daqui de longe, e por incrível que possa parecer, pois a mídia diz o contrário, que o ambiente da seleção brasileira não é bom. Treinos secretos (não se sabe com que objetivo, pois os treinadores nada ensinam aos atletas, e além do mais eles todos jogam no exterior, e suas participações são filmadas por lá mesmo); jogadores proibidos de dar entrevistas, e se o dão é a prestação, um titular e um reserva, como se sumidades fossem neste planeta tão cruel (olha, está muito mais fácil se falar com Deus do que com esses heróis da pelota, que me perdoem a heresia); concentração muito severa, sem liberdade alguma, e isso não ganha jogo, pois do contrário era só levar a seleção daquele presídio de segurança máxima e estaria tudo resolvido.

            Não, não me agradam essas coisas, e meu coração não anda animado nessa empreitada. Claro que não torço contra aquilo que já foi a canarinha, a alegria do futebol com verdadeiros artistas da bola. Quem é esse grande nome de hoje em dia? Bem, querem insistir que é o Kaká, mas não o vejo com essa bola toda, até porque a contusão que alberga (e dizem que já está curada) é complicada, uns falam que não há cura total.

            E com o coração amargurado, desalegre, com o pensamento mais voltado para o arremedo da eleição que se avizinha, onde o já ganhou do comandante prevalece muito forte, não importando de que maneira, nos fornece um quadro triste com a continuidade do poder nas mãos de um partido que decepcionou a nação, fazendo tudo o que era contrário e se tornando mais uma mesmice dos anteriores governos.

            Agora, se a seleção voltar vencedora, claro que é possível, o nosso INRI brasileiro, levará de vencida com muita folga, quem sabe até no primeiro turno, e aí nós vamos ter de aturar uma era tipo Fidel no comando desta miserável nação.

 

Era o que tinha a dizer.

Em revisão.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 10/06/2010
Reeditado em 11/06/2010
Código do texto: T2311655
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