AS DISPUTAS DENTRO DO FUTEBOL, FORA DAS QUATRO LINHAS

Brasileirões das Séries A e B, mostraram que a longevidade destas competições permite alterações profundas na gestão e no desempenho das equipes, dada a dinamicidade do futebol desses novos tempos, tanto em seus aspectos intra como extra campo.

Uma vista d’olhos nas performances de Flamengo, Fluminense, Avaí, São Paulo e Palmeiras na A, e na de Vasco, Guarani, Atlético Goianiense, Ceará, Brasiliense e Fortaleza na B, para ficarmos tão-somente numa pequena amostragem, dá-nos a dimensão dos opostos entre os exemplos, ficando clara as possibilidades que tanto a reatividade quanto a proatividade podem produzir.

De outra parte, alguns dos times citados se prestam como verdadeiros contra-modelos, como são os casos, principalmente, de Fortaleza e Brasiliense. Evidentemente que a saga do Tricolor do Pici superou em incompetência, à do Brasiliense.

Em sentido inverso, as trilhas construídas por Flamengo e Ceará, dentro de suas respectivas competições, são exemplos marcantes de ações reativas competentes, em que se fizeram notar capacidade de reação, reavaliação de metas e objetivos, reorientação do planejamento, e de reconstrução da realidade.

Tudo isso é possível exatamente pelo aspecto exponencial humano que envolve o gerenciamento e a gestão dos clubes, sobretudo de seus departamentos de futebol. Tendo como pano de fundo o aspecto longevo das referidas competições, é perfeitamente factível a consecução de mudança da realidade, alterando-se uma situação de pouca ou nenhuma produtividade, para outra de maior e melhor produção.

Neste ponto, vale lembrar que a principal ferramenta para processar as mudanças, é a presença do capital intelectual (CI). A fase seguinte é a da operacionalização das idéias do CI, transformando essas idéias em ações concretas. O próximo passo é a avaliação dos resultados, com o propósito, ou de manutenção das ações e políticas, ou de alterações no que se fizer necessário.