O Escritor e a Escrita
Originalmente um escritor nasce como poeta ou músico e até mesmo um desenhista que curte muito Van Gogh, agradeço aqui ao professor Ricardo de Artes no Orlando Éllero em Vargem Grande Paulista me deu a preciosa oportunidade de conhecê-lo mais profundamente, e ao pastor Estevam da Faculdade Teológica Sul Brasileira por me apresentar a formação desse pintor.
Escrever é revelar um Mundo possível e imaginável, sem uma gota de sangue, mas com Pedras de Felicidade norteando o caminho a ser trilhado, sempre ouvir detalhes da vida por uma resenha ou uma pintura bem escolhida, por mais há esforço para obter inspiração, sempre precisar de um John Wick ou senhor Pig para ajudar.
Sem restrições ou ocupações anormais e rivais, um detalhe da existência para abrir o caminho, Vladimir Sorokin capricha quando escreve seus muitos escritos isso me fascina, mas quando Ranjit David me aprofunda ainda mais, usando TGC me ajudou muito nessa fase de convalescência, ele e a pessoa de Anand Mahadevan são articulistas geniais.
Cabalmente, minha curiosidade não acaba aí, usando o mesmo TGC, descobri um articulista Mikko Sivonem um finlandês que estudou muito e ampliou meus horizontes como um profissional como nós percebemos ao longo do tempo, mas escrever não acaba com minhas referências Teológicas ou Literárias, um texto escrito revelará mais lembranças do que leituras.
Realmente, sem perder Jesus Cristo na longa Jornada da Vida prefiro ouvir Emanuel de Albertin, Toinho de Aripibu e Cícero Nogueira, que são os melhores do país em Música Regional, mas para ser um bom escritor aprendi uma receita tardia: O Estilo Tardio de Edward Said.
Ironias de Cervantes á parte, surge ao Código dos Códigos remetem a Northorph Frye em seu livro , ao escrever esse livro ou esse manuscrito, por causa da sua formação teológica confiada, renasce um complexo jogo de Poder e Fortuna, em que a escrita assume Rios de Influência e Possíveis Horizontes Utópicos da Gadamer.
Timidamente, confiar em Cães Raivosos, ou em Chacais Infelizes como assumem esse Código Literário, em diversas referências a Natureza como um refil de uma linha bem tênue para observar o Mal, como algo bem decifrável.
O escritor rememora o tempo de sua curta Vida, Reinterpretando Mob Dick e Jonas juntos num tentáculo da possível Desleitura aventada por Harold Bloom, ou um corte declarado de Beisebol ou corte bem definido de Volleybol, numa quadra um esforço por mudanças russas ou afegãs.
Realmente, cada experiência extraída forma um texto bem tecido com as Linhas da Vida que exige certa Conectividade ou uma Polifonia cheia de Notas Altas e Baixas segundo Bonhoefffer, ou um Teodrama de acordo com Kevin Vanhoozer.
E a escrita serve como um Diapasão Musical, definindo um caminho cheio de Areias e Pedras sem um fio de Felicidade, ou Rio para saciar a Sede, eu preciso estar escondido como José na Tetralogia de Thomas Mann “José e seus Irmãos” ou ainda “Em busca do Tempo Perdido” de Marcel Proust.
Assim, está vinculado um Código de Existência como algo definido para cada escritor em cada novo texto em um tecido grosso que envolve Boas e Más Experiências da Vida como um Livro a ser Escrito e Lido diante das muitas Tempestades, ou Nevascas que o Diapasão da Vida se expande.
E cada escritor assume um detalhe especial, faz o esforço para ser um Moisés novo em sua Gênesis, preferimos olhar o Realismo Mágico Latino-Americano, seguimos os Microcontos de José Donoso, seguimos Guimarães Rosa até encontrar nossa Voz Narrativa segundo Darryl Dash um articulista canadense do TGC.
Simbolismo expandido, cada Melodia que é tocada, revela um caminho percorrido da Vida para a Morte conforme pensa Rypley Hepner nesse acordeon da Vida como uma Grande lição para ser cuidada e aprendida.
Criticamente, correr lagos e Montanhas atrás de um escritor excelente, é uma virtude bem virtuosa, pra lá de simbólica ou KunstWollen, que significa longamente a intenção nominal do Artista, ou um esforço para poder assim a Alta Compreensão necessária para ele nesse contexto ou Rio de Emoções.
Realmente obriga uma observação contínua sobre cada escritor novo ou velho, morto ou vivo, depende de uma formação contínua renascida mediante uma rica definição ou requisição para cada detalhe da Ficção ou Não-Ficção, é culpa de Homero ou Enheduana, nesse momento posso culpar definidos escritores que nascem após Homero, no caso são os poetas os primeiros culpados.
Isso ressoa como uma Típica e Cruzante uma Ironia bem refinada ao dramaturgo Brecht e Shakespeare abre uma margem de Direção com diversas opções detalhadas da Escrita como Ato Contínuo como se Água brotando de uma Fonte, ela jamais se seca, ou rota.
Talvez a linha de interpretação possível alia Gosto e Virtudes Espirituais, num registro comum da Existência como algo novo ou cheio de Polifonia Musical de acordo com Bonhoeffer ou Kevin Vanhoozer naquele momento circunstancial, onde se permite uma Desleitura de um Texto Bíblico.
Assim a Escrita percorre Vales e Montanhas definindo um corte delicado em cada parte do texto, não importa o autor, ou um Cineasta desafia a interpretação estabelecida, enviando as novas vias de conhecimento de Mundo que muitos não possuem, pois estudam ou não lem por Vontade Própria.