Reflexo de um Plano de Aula: Aula não dada
INTRODUÇÃO
Quando falamos em efetivação de uma aula, ou tempo lectivo, segue conosco o plano de aula/lição. A este plano que o entendemos nosso guia, enquanto professores, contém destinências indesejáveis no exercício de nossas funções. Neste artigo, sugerimos, em princípio, uma revisão sobre o que realmente se entende de plano de aula. A nosso ver, dos planos propostos por autores, até aqui, não condizem com a realidade pedagógica, contendo inverdades didácticas. Ou seja, o plano de aula proposto como modelo pelo Ministério da Educação de Angola, a nosso ver, carece de revisão urgente par refletir realidades de uma aula.
O plano d aula é, por definição, um documento do professor e para professor, os elementos lá contidos são de sua autoria , resultados dos conteúdos que está chamado a ensinar e dos alunos que está chamado a ensinar. Assim, sempre que possível a sua observação deve estar acompanhado com a participação da aula correspondente.
Não constitui verdade, por exemplo, que este plano de aula deve conter a tarefa, antes de a aula ser ministrada. Dito de outro modo, não se compreende o professor imaginar a tarefa sem antes ter os resultados supostos da aprendizagem. Constitui inverdades pedagógicas, professor que, aproveitando-se do facto de que o plano de aula seja flexíveis, chegam a imaginar tarefas em casa, para aplicar em sala de aula. Como consequência, os alunos perdem interesse em resolver a tarefa, pois, corre-se o risco de o professor perguntar como tarefa aquilo que a maior, senão todos, já entendeu desde o início.
No que respeita à metodologia, o plano proposto não apresenta espaço suficiente para colocar o que realmente interessa num plano de aula (estratégias de ensino). Mais do que os métodos, numa prática pedagógica, interessa a sua manipulação, a sua funcionalidade. Assim sendo, o plano proposto não reflete a realidade de uma sala de aula. Possibilita memorização dos métodos em gera por parte dos professores..
Os planos de aula em Angola não refletem realidades da sala de aula, constitui-se apenas num instrumento de avaliação por parte dos professores. Dado que na sua realização, o professor tem mais em conta o controlo pedagógico por parte dos directos, inspectores e... Do que propriamente aos utentes do mesmo, na sua relação com os alunos. É urgente que se mude o quadro.