O BRASIL FEDORENTO
Turma que flerta com o onipresente: quer estar em todos os cantos e que tudo seja dela.
O grande detalhe é que ela não tem capacidade para administrar o próprio quintal: precisa de
ações escusas, inescrupulosas, sanguinárias, golpistas, aproveitadores etc. Mal
consegue agir como ser humano decente!
O Brasil dessa gente precisaria agir ao redor deles, mas isso é impossível, porque
dependeria de outros e ficariam todos com "telhado de vidro". Alguns se importam com
essa sombra; outros, não creio que percebam, porque seria o de menos, já que
terceirizam quase tudo; inclusive quando têm que sujar mais as mãos.
Turma do cheira mal; portanto, fedem; exalam sujeiras e maldades; conseguem confundir
besteiras x asneiras.
Burguesia não é sinônimo de riqueza (é classe média); se apossa de dinheiro que não
lhe pertence, ou seja, têm; mas não são deles.
Um dos maiores infortúnios burgueses ocorreu durante a pandemia coronavírus, em que
os falsos ricos festejaram mortes de milhares de pessoas. Enquanto outros morriam ou
necessitavam de algo negado, como vacina, oxigênio etc. E ainda apoiavam tratamentos
realizados à base de medicamentos que induziam à morte, como cloroquina, hidroxicloroquina
e outros.
Essa turma andava de carros, passeava de jet-ski, para comemorar mortes. A infelicidade
das famílias era motivo de comemorações e festas em geral. Negavam evidências e
colocavam, em prática, planos destruidores contra a população desprivilegiada.
Outro comportamento infeliz tem ocorrido na região Sul: enquanto milhares lutam
pela sobrevivência, após ações climáticas devastadoras em centenas de municípios,
grupos políticos opositores da democracia, saqueiam casas, ajudas, desviam doações,
tentam sabotar auxílios federais em forma de dinheiro através de politicagens,
espalham medos e mentiras, infringem leis e regras etc.
Alguns chegaram a desviar água e
vendê-la. Grupos esconderam arrozes e disseram que não teria o produto durante alguns meses. O
presidente Luís Inácio Lula da Sila, então, resolveu importar toneladas do produto. Não
demorou, e os gatunos sulinos encabeçados pelo Agro, disseram que houvera engano e que teria
arrozes, sim. Conclusão: a ganância e egoísmo falaram mais alto, tentaram esconder o produto
para ganhar bilhões em reais; além do que já lucram! O governo federal cancelou os leilões;
e aguarda.
Ainda sobre a tragédia sulina: Os gestores locais desobedeceram algumas leis obrigatórias e
modificaram outras, colaborando, mesmo que indiretamente, com a tragédia. Agiram política e
danosamente para favorecer setores burgueses que buscam locais para plantios,
a fim de obter muito e muito dinheiro. Não pensaram, e nem pensam na população, muito
menos nas consequências.
O burguês é o retrato da deseducação, da infâmia, da soberba, do domínio, da prática escravagista
que ainda perdura. São seres
desprovidos de qualquer sentimento bom ou afins. O fascínio, o crime, a lacração, a
inverdade caminham com esse Brasil inverídico.
A esperança é que a realidade bata à porta de cada um.
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Nilceu Francisco é professor, jornalista, articulista, escritor, ambientalista, poeta