O BRASIL DESIGUAL

Abrange três dos principais setores o país: culturais, econômicos e educacionais.

As desigualdades envolvem grande parte da sociedade; atingem diretamente a condição social dos

pobres, dos pretos e dos mais necessitados.

A ausência de políticas públicas eficientes em comunhão com

os que torcem contra o progresso, torna-se o país dos que não querem o combate à fome, o Brasil dos desvios

trilionários de dinheiro, dos que sabotam o crescimento de produtos internos, dos que almejam manter

o cultivo diário de desinformações, dos adoradores de escárnios absolutistas etc.

É o Brasil dos falsos moralistas que têm como sacerdócio promover degradações culturais, educacionais.

Turma que vê a saúde como empecilho para as suas artimanhas; e a educação como inimiga. O ideal seria

a total robotização humana. Em alguns estados e regiões já vigora.

Na visão desse grupo, o ser humano tem que ser limitado, escasso de ideias, desprotegido. O

desenvolvimento intelectual deve passar distante, e a cognição fértil, apenas nos sonhos.

O grupo em questão quer o domínio pleno, a consciência à beira do zero quando o foco é (for) o outro; os

filhos deles estudam onde? E quanto à saúde: pobres têm planos? Quem são os donos das

escolas e das clínicas dotadas de convênios particulares?

Cabe ressaltar nesse Brasil a situação dos religiosos e de todos os segmentos afins: desejam, de fato, o

domínio mental dos seres ao seu redor. Manipular discípulos é primordial, arrecadar dinheiro puro é

saudável, manipular as camadas consideradas socialmente inferiores é preciso etc. Os que se

rotulam de evangelistas e praticantes do bem apostam na incapacidade alheia.

O Brasil desigual, em todos os aspectos tem a colaboração de todas as áreas da sociedade,

principalmente a política, pois envolve todo o país e a essência cai a cada eleição; onde observamos

dinheiro e interesses subtraídos de várias áreas como educação saúde, fake news (mentiras) assassinas,

transportes, segurança,

delinquências propositais, semeaduras malignas, afrontas, desrespeitos, negacionismos, inconformismos,

sabotagens, imprensa antibrasil, seres infiltrados nas mais diversas instituições públicas com a

finalidade destruidora, sistema tributário injusto, bandidos virtuais, criminosos cibernéticos,

chantagistas, assassinos, inexistência de Reforma Agrária, compradores de votos, prefeitos e

governadores desonestos, privatizações, excesso de agrotóxicos, ministros contra o crescimento

do Brasil, senadores criminosos, vereadores oportunistas, políticos utópicos,

estapafúrdias, desvios de interesses, influências privadas, escravidão, shows de preconceitos,

discriminações

classistas, ausência de ideologias sociais, corrupções, desmatamentos, empresariado vil, tirania,

baixos salários, grande concentração de terras etc.

Karl Marx, em A ideologia alemã, afirma que por trás do sistema capitalista há uma ideologia que

visa manter o que está em curso, como se fosse uma ordem: exploração da classe trabalhadora pela

burguesia. Isto existe desde sempre e querem mantê-la. Um dos motivos pelos quais odeiam esse

autor.

Segundo, Marx, a desigualdade surgiu quando existia a relação desigual de forças: a burguesia

explorava o proletariado (classe social mais fraca). Havia um abismo gigante entre as forças. Os

trabalhadores enfrentavam jornadas de até 16 horas diárias, sem pagamento fixo, e ficavam à

disposição dos burgueses. Não existiam direitos trabalhistas.

Enquanto os países nórdicos como a Finlândia e Noruega priorizam, de fato e na prática a educação,

para reduzir a desigualdade social, no Brasil, muitos gestores (quase todos) têm a educação um

estorvo. Imaginam que uma sociedade educada causaria a curto prazo, desconfortos, porque

teriam aprendido a pensar e raciocinar, argumentar, decidir etc.

Os péssimos gestores e os políticos do mal demonizam a educação, incentivam invasões,

ensinam roubar, aplaudem crimes; e quando criticados, fingem que são perseguidores e ainda debocham

das "proezas" em forma de textos, vídeos, fotos. A televisão e

as redes sociais também gostam dessas situações, porque permitem as publicações insanas (promovem

audiências), mesmo que provoquem danos severos a outros.

Há várias disparidades e contradições sociais no Brasil em que prédios luxuosos e favelas

se encontram lado a lado em vários estados. Em São Paulo capital, por exemplo, considerando o bairro

Morumbi ao lado da favela Paraisópolis, enquanto um morador da área rica tem expectativa média

de vida que passa dos 80 anos; o pobre poderá chegar, aproximadamente, aos 65 anos de idade,

no máximo.

Desigualdade social no Brasil agrega disparidades de gênero e etnia, uma vez que grupos étnicos

minoritários e mulheres sofrem, constantemente com discriminações referentes a oportunidades

de emprego, emprego, educação etc.

A situação nos últimos anos no Brasil remete aos tempos da colonização de Portugal no nosso

país, cuja base foi o trabalho escravo, ou seja, a escravidão. Resultado: entraves que

resultaram em freios à ascensão social e cultural.

Para amenizar as desigualdades sociais no Brasil, algumas medidas foram retomadas como o Minha

Casa Minha vida, Bolsa Família, Cotas nas universidades e outras menos citadas. E o que os estados

e municípios oportunizam? Nada!!!

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Nilceu Francisco é professor, jornalista, articulista, escritor, ambientalista, poeta

Nilceu Francisco
Enviado por Nilceu Francisco em 17/08/2024
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