O BRASIL DO AGRO NÃO É POP. ELE MATA.
O país do AGRO em que apenas os comandantes se dão bem. O que é produzido reverte a eles mesmos e
aos seus respectivos caprichos; lucram, abundantemente! Cultivam, por exemplo, soja, para que seja transformada,
por exemplo,
em ração. Para quem? Para alimentar quais tipos de animais? Quem são os donos? O agro nunca foi POP.
É lobby; é onda; é a propagação da desigualdade; é negócio.
Quem encabeçam fenômenos que iludem e manipulam são as tevês. Elas têm faturamentos por meio das
propagandas (comerciais), e fazem parte dessa sociedade maligna, desajustada moralmente e manipuladora
ao extremo.
O AGRO mata, discrimina, corrói, semeia discórdias, promove desnutrições, aprofunda crises; e prova
a cada espécie de plantação o quanto é antibrasil. O produtos são exportados, principalmente, à China,
onde transformam soja em ração para animais irracionais.
O agronegócio é farsa, é disfarce, é a arte revestida de profundas bandidagens encabeçadas pelas tevês,
que vivem por meio de ciladas, de golpes, de distúrbios saqueadores.
Desde quando venenos em plantas são sadios, salutares, prósperos? Os parceiros dizem que sim. Muitos
acreditam e aos poucos perdem energias, saúde, tempo de vida; portanto, o AGRO causa mortes e a
parceira televisiva, ajuda. As redes sociais que permitem quase tudo que degenera, idem. Principalmente se
houver opressão.
A quantidade de agrotóxicos aumentou bastante de 2018 para cá. A ONU (Organização das Nações Unidas),
chega a afirmar e provar em dados, que ocorrem por ano, aproximadamente, duzentas mortes, devido aos
produtos perigosos.
No período entre 2018 e 2022 a liberação de produtos que resultam em mortes foi liberada, desordenadamente;
estudos e critérios foram ignorados. Tudo em nome do dinheiro promissor, resulto de negociações.
Fala-se tanto em AGRO, em safras de grãos, em lucros gigantes, em exportações, mas a grande e importante
questão refere-se ao até que ponto tudo isso é benéfico à população! Em que, os dados colaboram para combater
a fome? Em nada.
O AGRO é sinônimo de antagonismo ao desenvolvimento do Brasil que tenta caminhar com os próprios pés,
mas depara com ações funestas desses seres ambicionistas, cuja meta principal é o dinheiro, o capitalismo
que chega a ser selvagem: não medem esforças para denegrir, sabotar os que estão do outro lado.
Plantam soja, trigo e milho, principalmente. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
esses três grãos ocupam grande porcentagem (75%) da quantidade geral, do que é cultivada no Brasil. O
trigo já ocupa a mesma proporção em matéria de plantio que o feijão e o arroz juntos.
O AGRO é político e tem bancada no governo federal, assim como o da bala e outros. Há quem faz parte,
com afinco da turma que finge plantar em prol do país. Este, não é o nosso; é, sim, o deles. Distorcem
fatos, desvirtuam ideias, chantageiam o maioral etc.
O protagonismo denominado AGRO tem preço e parcerias do mal: a televisão e algumas rádios fazem parte desse tipo
de defensores que se deslumbram com facilidade, uma vez que o objetivo comum é iludir e prosperar.
Muitas rádios são criadas com a finalidade de promover e manter o AGRO em maior evidência. Então, os
charlatões as bancam, ajudam alguns que se dizem cantores a gravar músicas. E estas são
tocadas e comercializadas, a fim de inibir e proibir canções de artistas que não fazem parte da
panela.
O AGRO não aceita pagar impostos. Atitude justificada quando o assunto é fazer o Brasil crescer e
quem sabe, prosperar! Querem para eles, o melhor. Não importa se quem mais necessita está à beira da
fome, ao lado, portanto, das injustiças.
O AGRO pouco acrescenta ao PIB (Produto Interno Bruto - 7,9%), pelo contrário, promove gastos e gera poucos
empregos. Como se não bastasse, é o campeão em devastações, desmatamentos, queimadas. Derrubam o verde, para
plantar, colher e exportar.
O AGRO que tão falado pelas diversas mídias perversas destrói, também, através das publicidades; é inimigo do
nosso país. O Brasil deles é outro: o que descompõem, o que humilha, o que usa o solo fértil
para transformar os produtos em dinheiro, muito dinheiro; para os envolvidos diretamente. Ele não se
importa se a população miserável vegeta.
O agronegócio é vil, é tirano, é mesquinho, é ambicioso: obtém créditos em nome da agricultura, ajudas
federais em detrimento do plantio familiar. Este, pouco recurso recebe. E volto a dizer: O AGRO,
praticamente, não paga impostos, exporta produtos, enquanto faltam alimentos à mesa dos necessitados.
Denominação grotesca que explora trabalhadores, paga bem menos, manipula; não parou na pandemia; e o desemprego
aumentou. Mais uma prova do quanto exploraram os trabalhadores e continuam a explorá-los.
É necessário apoiar mais os pequenos agricultores, promover a Reforma Agrária e outras políticas
públicas.
O MST (Movimento dos Trabalhadores rurais sem Terra), contribui para com o combate à desigualdade, à fome.
Praticam a agricultura familiar. É uma instituição
que cultiva em prol da população. São alimentos orgânicos (sem agrotóxicos).
Os que se sentem donos das
terras brasileiras, chegam a criminalizar essa luta, denominando-os, terroristas. Claro, que isso
só pode partir de cabeças insanas e mentalidades de aluguel.
Os pequenos agricultores sofrem mais com as oscilações climáticas: não usam, agrotóxicos; enquanto os
grandes, além dos venenos que utilizam (em nome do combate às pragas), contam com máquinas mecânicas, também
nas colheitas.
Onde está o POP?
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Nilceu Francisco é professor, articulista, jornalista, escritor, ambientalista, poeta