O BRASIL TECNOLÓGICO

O país que se dá bem com a tecnologia, mas esbarra nas bravatas, nas perseguições, nos antagonismos,

nos aspectos cambiais, nos interesses arruaceiros e outros.

Para começo de conversa, vale ressaltar que a tecnologia no Brasil está longe de abranger todas as

camadas da sociedade. O motivo é simples: todas as classes sociais têm esse acesso; terá, quando?

Os gananciosos que só têm amplitudes para atrapalhar e obter lucros mais rapidamente, a

qualquer preço, estarão dispostos a diminuir os lucros por meio dos seus negócios? Facilitariam

ações com o intuito de dimensionar os objetivos afins, até que ponto? Abririam mão das atividades

chantagistas? Seguiriam com a afirmação de que nem todos precisariam se modernizar no sentido de ter

acesso à digitabilidade recheada de virtualismo?

Não é inteligente falar em trabalho e estudo híbridos, plataformas de streaming, Wi-Fi 6, 5G, jogos,

reconhecimento facial, aprimoramentos de privacidade, criptografias, internet em geral se não houver

inclusão, até mesmo entre essa espécie de Brasil.

O acesso à internet chega a 84%. Isto, até 2023. Conforme a TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação),

o índice chega a quase totalidade

(100%) entre os endinheirados e fica a 69% nas classes D e E. Observação: 16% dos domicílios compartilham

conexão com os vizinhos.

O Brasil das tecnologias poderia ir longe de maneira robusta e altiva, não fossem as ingerências

capitalistas e as disfunções mixórdicas.

O país tecnológico em comunhão com as diversas inteligências (uma não vive sem a outra), caminharia

ruma à robustez robótica e parcialmente artificial?

Prato cheio para os impensadores humanos, cuja negligência é constante e dissonante a cada minuto.

Participar de reuniões, videoconferências para tratar atividades sobre a presença e os rumos das

tecnologias, nem sempre findam em soluções sãs. Há os que atrapalham, promovem quiproquós; e com isso,

propositadamente, atrasam entendimentos; e prorroga soluções, mesmo que artificiais. Tais atitudes

não se traduzem em desconhecimentos; porque são proposições amadurecidas, pré-estabelecidas.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação informa que este Mercado, no Brasil, vai gerar 797

mil vagas até 2025.

Há escassez de mão de obra qualificada. A capacitação e formação de profissionais para o setor

correspondente tem sido tema constante. Quando a tecnologia é eficiente, reduz tempo para

realizar tarefas.

Será de salutar importância alguma ação para democratizar conhecimentos, distribuir dicas,

compartilhar ideias eficazes etc.

A realidade virtual apresenta vários tópicos tecnológicos populares que representam anseios e

essencialidades como: jogos, produtos de terapia, treinamentos, compras virtuais, consultas médicas,

pesquisas, impressões digitais etc.

Os drones: outra realidade atual; veículos aéreos que podem ser controlados remotamente, programados

ou não. São bastante utilizados na agricultura, fotografia, videografia, construção etc.

Não é difícil deparar com situações que envolvem drones. Alguns os encaram como se fossem brinquedos,

a julgar pelos objetivos.

Na área empresarial, além das grandes máquinas no campo externo, há na área administrativa o chamado

Big Data; pois refere-se a grande volume de dados de mídias sociais, dispositivos móveis etc. Inclui

finanças, varejos, saúde, logística etc. Para delírio das empresas!

Na área de conhecimento que permite criação de robôs, para realizar tarefas de forma autônoma, temos

a robótica. Tem sido bastante propagada e desejada, mas faltam investimentos, possibilidades de

alcance diante das mais variadas camadas sociais.

Portanto, a tecnologia promove inovações a todo instante, mas, grande parte delas, fica na teoria. Há

contrassensos, banalizações, políticas serviçais, antídotos, atitudes antissociais etc. Fica quase

impossível desenvolver algo em nome do progresso, diante de tantos sabotadores.

É esse o Brasil que está fechado desde a primeira porta, até à última janela. Só há espaço para

si mesmos. A exceção cabe aos faxineiros que para entrar, algum espaço há de ser aberto, por alguns

segundos. Para sair, idem!

O Brasil deu mais um passo gigantesco EM QUATRO DE JULHO DE 2024, rumo ao pico tecnológico, com o

lançamento da pedra fundamental do Orion que será em Campinas-SP, ao lado do Sírius.

Considerado um superlaboratório, é dotado de biossegurança máxima, permitirá pesquisas com patógenos

capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade, possibilitando o

desenvolvimento de vacinas e tratamentos.

O Orion está incluso no Novo PAC (Programação de Aceleração do Crescimento) e terá custo

de R$ 1 bilhão até 2026. O complexo será interligado ao superlaboratório Sirius, estrutura do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) com luz síncrotron de 4ª geração capaz de fazer um "raio-x" em partículas minúsculas.

A união dos dois laboratórios, inédita no mundo, vai permitir que pesquisadores brasileiros estudem

patógenos de forma segura e avançada.

Enquanto o governo federal, ala situacionista caminha para frente; a maioria esmagadora formada

pela oposição brinca de ser deputados federais e senadores, cujo único objetivo desses seres é

pensar em política, agir com irresponsabilidades, atrapalhar e organizar o golpe para derrubar o

presidente. São incapazes de promover projetos saudáveis. Estão lá para boicotar o desenvolvimento do

próprio país. E contam com o apoio repugnante do presidentes: da Câmara e com o do senado. Lastimavelmente!

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Nilceu Francisco é professor, jornalista, articulista, escritor, ambientalista, poeta

Nilceu Francisco
Enviado por Nilceu Francisco em 31/07/2024
Reeditado em 22/08/2024
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