NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM
1)
O processo de ensino-aprendizagem é mui complexo, começa na interligação dos neurônios para que as sinapses operacionalizem a cognição. A cognição é um processo complexo que envolve diversas atividades mentais, como percepção, memória, linguagem, raciocínio e resolução de problemas. Para compreendermos melhor como a mente humana funciona, é importante processos cognitivos que estão em constante atividade em nosso cérebro.
Estímulos visuais, gustativos, olfativos, e cognitivos trazem ao cérebro o material necessário para o bom funcionamento da mente.
O arco reflexo é um mecanismo importante no corpo humano que permite uma resposta rápida a estímulos externos. Este processo ocorre de forma automática e involuntária, sem a necessidade de intervenção consciente do indivíduo.
Existem diferentes tipos de arcos reflexos, que variam de acordo com o número de neurônios envolvidos e a complexidade da resposta. Os arcos reflexos simples envolvem apenas um neurônio sensorial e um neurônio motor, enquanto os arcos reflexos complexos podem incluir vários neurônios intercalados entre eles.
As funções do arco reflexo incluem a proteção do organismo contra ameaças externas, o controle do equilíbrio e da postura, e a regulação de funções vitais como a respiração e a circulação sanguínea. O esforço vale a pena, quando o aprendizado foi ineficiente ou incompleto, por isso a motivação é sobremaneira importante no processo de ensino-aprendizagem, o comportamento e o resultado do funcionamento do cérebro, o corpo precisa de elementos básicos, inclusive nutricional, para o bom funcionamento do cérebro, da mente, e então haver o sucesso escolar, e portanto o prazer construído pela antecipação dele.
Os docentes além do senso de justiça, respeito e ética como base preponderante de sua práxis, precisam ter um conhecimento prévio do funcionamento cerebral, quanto ao desenvolvimento de cada ser pensante nesta fantástica fábrica de saberes.
Nosso cérebro está em processo de evolução, o ser humano está em processo de adaptação ao meio, isto é fato, e precisa ser levado em consideração. O gênero Homo fala e escreve há pouco tempo.
2) Os esforços metodológicos estão sendo centrados no indivíduo, no aluno, que aliás traz em sua bagagem a prontidão subjetiva de sua trajetória acadêmica. O modelo tradicional baseado no paradigma de ensino, o modelo participativo é o melhor a se escolher.
No entanto Lòpez Noguero (2005: 52), sugere que na revisão das metodologias de ensino aprendizagem; se tem que entender ambos os modelos como antagônicos e utilizar as vantagens de ambos, já que o método não é um fim em si mesmo, ele é um serviçal do objetivo.
É necessário avaliar para aprender, como controle do progresso do alunado, a avaliação diagnóstica é suprema, e o uso da autoavaliação é importante, para desenvolver o senso crítico no âmago de alunos, que em sua maioria, especialmente os que ocupam aquele nicho social mais precário, em termos de capital econômico e socia.
O que é valioso para se aprender? Os discentes possuem um preparo para reconhecer o que é valioso para seu aprendizado?
Mergulhar de novo no tema que foi aludido no vídeo-referência: mostra que a motivação esta relacionado a vida pregressa de cada aluno na hora de se produzir ensino.
3) Experiências de casos de alunos desmotivados, foram dezenas em minha trajetória docente, e com certeza a inação não fez parte de minha reação, como professora, pelo trabalho em si, que é de relacionamento interpessoal, Concordando com (Cox e Heames, 1999) que faz o professora do assumir e integrar com equilíbrio o juízo externo.
Os professores não são funcionários do ensino, são professores, que estão ali presentes em frente ao desafio da alumiação de outros humanos, como eles, e que o desafiaram também, no intuito de contrapor ou corroborar com sua didática e postura diante da utopia da Educação, que nunca acaba, como processo durante toda a vida de um indivíduo.
É preciso se lançar um olhar diferente na direção de alunos que foram impactados negativamente em seu núcleo familiar, na sociedade e também na própria escola, o deixando alheio à motivação se faz mister por parte do professor. O aluno que se desinteressa de uma explanação em sala de aula, e fica embevecido por um celular, na verdade está gritando. O desafio é trazer o aluno para o centro do processo, através de recursos criativos, como por exemplo o teatro, ou o psicodrama realizado em sala.
Nosso cérebro precisa da inovação e do afeto. E a inovação não é o celular de última geração, inovar é criar um ambiente favorável que propicie a motivação: com autonomia e predisposição para atuar como docente, deixando o pedestal paternalista de professor punitivo. A maioria dos colegas com os quais lidei, ainda se comportavam com mão-de-ferro em relação a lida com a disciplina dos alunos.
Skinner arco reflexo - Pesquisar (bing.com)uições que o cargo