UM ESFOÇO A MAIS
Mais uma vez o governo federal está com medidas para ampliar o número de alunos nos bancos escolares, desta vez a nível de ensino médio. O dinheiro será absorvido pelo aluno, porém não será possível alcançar resultados satisfatórios porque não abarca o binômio excelência e perseverança nos adolescentes com alguns em baixa frequência escolar ou afastados da escola. Claro que mães com mais dependentes em tal situação estarão elevando a renda familiar e a estas, o duplo benefício, renda e filhos na escola, representará uma ótima ajuda. O estímulo poderá, sim, dar resultados enquanto levar mais alunos aos educandários. O problema será eliminar fatores familares preexistentes que afastaram o filho da escola e isso não será possível com valor algum porque o leque de problemas persistirá em casa.
O lado bom disso tudo é que o governo faz o que pode, do jeito que consegue para mostrar que não está alheio a índices preocupantes de baixa excelência em nossa classe estudantil apresentados pela imprensa, mas deve ser entendido que métodos mais exigentes poderiam aumentar a capacidade de aprendizado. Ainda persiste a aprovação de alunos com conhecimento insuficiente para obedecer regras determinadas que independem da sapiência do adolescente e seu aprendizado e o mercado é cruel com os formandos mal formados.
É um esforço que não deve ser questionado, afinal, o Estado não precisa deixar de oferecer algo e tudo que é ofertado será bem-vindo, mas, claro, precisa ser melhorado embora já seja um avanço. Entre governos o que nse pode fazer e jogar a bola pra cima. A responsabilidade é de todos.