A TECNOLOGIA ALIADA À EDUCAÇÃO

Por Antônio Coquito

Estamos diante de um cenário provocativo. Se por um tempo, quadro, apostilas, voz dos professores (as) etc. eram o complexo de atividades do ensino em sala de aula, hoje a educação brasileira é desafiada no cenário dos recursos digitais em ebulição. Ancorada na Base Nacional Comum Curricular – BNCC- no destaque 10 (dez) das Competências Especificas de Língua Portuguesa, que aponta para o caminho e a necessidade de “mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), apreender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais,” a escola deve repensar o seu fazer.

‘Atento ao que preconiza a BNCC, os educadores devem se utilizar dos avanços da tecnologia, como ferramentas parceiras, que estão a provocar mudanças no ambiente escolar. O entendimento deve ser que, diante de nós, estão instrumentos para novas metodologias do fazer didático-pedagógico nas mais diversas áreas da educação. O educador é convidado a buscar conhecimento, empoderar-se e fazer uso destes recursos tecnológicos.

A REALIDADE

A realidade é instigante, provocativa e sem voltas para o fazer ousado e inovador da/na escola. Ela vem chamar as (as) educadores, as (os) estudantes e a comunidade escolar para saírem do lugar logocêntrico, no desafio de inovações pautadas na convergência tecnológica do texto, som, imagens e recursos digitais. A compreensão é a de que o mundo digital vem chamar a escola, os (as) educadores e a comunidade escolar para saírem do lugar logocêntrico, no desafio de inovações pautadas. Como estas inúmeras possibilidades, a escola tem papel ser suporte ao apresentar e oferecer criticamente os recursos aos estudantes.

Indo além, nossos (as) estudantes já adentraram e, boa parte usa de suas competências e já domina este universo das tecnologias, ampliando suas competências linguísticas e tecnológicas. Junto disto, diversos (as) educadores (as) veem nos recursos midiáticos, a oportunidade da sala de aula se tornar um espaço mais motivador, mais dinâmico e possibilitador de novas habilidades para os (as) alunos (as). Portanto, necessária a convergência e a potencialização dos instrumentais à disposição de toda a comunidade acadêmica.

SALAS DE AULAS

A comunicação jornalístico-midiática e, também, publicitária, por meio da produção texto visual, tem um universo de possibilidades com as Tecnologias Digitais da Comunicação e Informação (TDCI) estão direta ou indiretamente na vida da escola. Estimular as (os) estudantes médio a fazerem uso destas ferramentas - seja na sala de aula, nos laboratórios de informática e com os recursos que tem disponíveis - é um trabalho de todo instante a todos (as) que atuam na educação.

Com os recursos de TDCI, a prática da sala de aula é de que os estudantes serão estimulados ao fazer criativo e diverso, conjugados pela percepção e pela produção em comunicação-jornalístico-midiática. A BNCC afirma que “a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores)”. Neste sentido, os estudantes extrapolam as vivencias, até então, únicas e exclusiva do fazer da sala de aula com o quadro e voz do professor.

A sala de aula mudou, muda e estará mudando. O acesso de conteúdos e informações é rápido, interativo e compartilhado. Levando em conta, o acesso às tecnologias, podemos dizer que se abrem várias salas de aulas com suas diversas e diferentes formas de aprendizados e conhecimentos. Negar esta realidade é um erro. Compreendê-la e trazê-la para o fazer do ensino e do aprendizado é o melhor caminho. As mudanças desinstalam, incomodam e pedem que nós façamos práticas diferentes. Estejamos atentos! A tecnologia está ai a serviço da educação num caminho que vai se expandir cada vez mais.