A arte de educar, por falar nisto, lembrei de Rubem Alves.
Rubem Alves, renomado escritor e educador brasileiro, tinha uma visão singular sobre a arte de ensinar. Para ele, a educação não se limitava a transmitir conhecimento de forma mecânica, mas sim a despertar o encantamento pelo aprender, incentivando a curiosidade e a criatividade nos estudantes.
Em suas palavras, Rubem Alves afirmava que "ensinar é um exercício de imortalidade". Para ele, o ato de ensinar ia além da simples transmissão de informações, mas tinha o poder de transformar vidas e deixar marcas indeléveis nos corações e mentes dos alunos.
Segundo o educador, ensinar não era apenas passar conteúdos, mas sim criar um ambiente propício para que o conhecimento pudesse ser construído de forma significativa. Ele acreditava que o professor deveria ser um mediador, um facilitador do aprendizado, estimulando os alunos a explorarem suas próprias descobertas e questionamentos.
Rubem Alves defendia o prazer e a emoção como essenciais no processo de ensino e aprendizagem. Ele acreditava que a escola deveria ser um lugar de alegria, onde a imaginação e a criatividade fossem valorizadas. Para ele, a verdadeira aprendizagem acontecia quando o estudante se sentia motivado, envolvido e emocionalmente conectado com o que estava sendo ensinado.
O educador também enfatizava a importância de despertar a curiosidade nos alunos. Ele acreditava que a curiosidade era o motor que impulsionava o aprendizado, e que os professores deviam cultivá-la, estimulando os estudantes a fazerem perguntas, a explorarem novos caminhos e a buscarem respostas por si mesmos.
Além disso, Rubem Alves valorizava a afetividade na relação entre professor e aluno. Ele acreditava que o carinho, a empatia e o respeito mútuo eram fundamentais para a construção de um ambiente de aprendizado saudável e acolhedor. Para ele, o professor não apenas ensinava conteúdos, mas também ensinava a viver, sendo um guia na formação integral dos estudantes.
Em síntese, a visão de Rubem Alves sobre a arte de ensinar ia além da simples transmissão de conhecimento. Ele defendia um ensino pautado pelo prazer, pela emoção, pela curiosidade e pela afetividade. Para ele, educar era despertar o encantamento pelo aprender, deixando uma marca duradoura na vida dos estudantes.