DISLEXIA: COMPREENDER PARA MELHOR EDUCAR
DYSLEXIA: UNDERSTANDING TO EDUCATE BETTER
Jackson Wellcker da Costa Teixeira Azevedo
RESUMO
Esta pesquisa refere-se à dislexia em todos os níveis educacionais. A partir dessa pesquisa verificou-se que a dislexia é um distúrbio que afeta e dificulta a leitura e escrita, portanto vir a ter maiores conhecimentos sobre a dislexia é importante possibilitar o entender e facilitar o processo de ensino e aprendizagem da criança com essa deficiência que auxilia o educador a atuar em sala de aula para que o educador conheça e buscar estratégias, utilizando recursos para essas crianças. O estudo enfatiza a importância de um diagnostico concreto. Essa pesquisa relata diferentes dificuldades, como na definição de direita e esquerda, nas assimilações das dimensões, na realização de operações matemáticas, que na maioria dos casos a dislexia pode existir ou até mesmo se equivoca com características de vários fatores de dificuldades de aprendizagem e apesar disso a dislexia e os distúrbios de déficit de atenção e a imperatividade não estão correlacionados com os problemas de desenvolvimento da criança.
Palavras-chave: Dislexia. Ensino. Aprendizagem
ABSTRACT
This research refers to dyslexia at all educational levels. From this research it was found that dyslexia is a disorder that affects and complicates the reading and writing therefore likely to have more knowledge about dyslexia is important to enable the understanding and facilitate the teaching and learning of children with such disabilities helps the educator to work in the classroom so that the teacher knows and seek strategies using resources for these children. The study emphasizes the importance of a concrete diagnosis. This research reports various difficulties as to define right and left in the assimilation of the dimensions, in carrying out mathematical operations, which in most cases dyslexia can exist or even if mistaken with characteristics of various factors and learning disability despite that dyslexia and attention deficit disorders and the imperative are not correlated with the child's developmental problems.
Keywords: Dyslexia. Education. Learning
1 INTRODUCÃO
A educação é uma prioridade social, capaz de transformar significativamente a vida das pessoas. É importante considerar que é de grande importância nela, deve consolidar-se a escrita e leitura com direito ao conhecimento que é fator indispensável para formação dos aprendizes.
Para que a aprendizagem possa acontecer de forma positiva é necessário que o educador esteja consciente das dificuldades que os alunos possam vim a ter em relação à aprendizagem. O processo de aquisição da leitura e escrita exige habilidades linguísticas, motoras e cognitivas. Sabemos que ter conhecimento é saber diferenciar dificuldade de aprendizagem de distúrbio é fundamental, e ajuda a entender se é de origem sintomática causada por problemas emocionais causados por ação educativa por parte do educador, ou o espaço de aprendizagem que possam tá dificultando o pleno desenvolvimento da aprendizagem.
Vale ressaltar que distúrbio de aprendizagem apresentada por algumas crianças não é deficiência mental, possuem no sistema nervoso central falhas, como é o caso da dislexia, dificuldade apresentada na leitura, escrita comprometendo seu comportamento. Para que se possa ter uma melhor compreensão é necessária uma observação bem detalhada sobre o aluno que apresenta dificuldade no que se refere uma boa leitora e escrita.
Crianças com dislexia pode se sentir inferior as outras crianças, consequentemente a perder o interesse pela leitura. Perceber a dislexia, ter o diagnostico logo no início, propicia a oportunidade de amenizar as suas dificuldades.
Diante de tudo que foi exposto, percebe-se a importância de se verificar, e identificar a dislexia com o objetivo de amenizar as dificuldades enfrentadas pelo o aluno e contribuir para o aprimoramento do seu saber. E o recente estudo visa exclusivamente discutir sobre esta temática com ênfase em definições, causas e dificuldades detectadas em sala de aula, tendo em vista comportamentos diversificados e interesses diversos. A concepção de dislexia vem no primeiro parágrafo inicial objetivada a explicar o que é dislexia quais as causas e diagnósticos. Quanto à dificuldade de aprendizagem, decorrente deste fator, trataremos aqui de modo a discutir sobre suas particularidades e complexidades.
2 CONCEPÇÃO DE DISLEXIA
2.1 O QUE É DISLEXIA?
Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever bem como na transformação de signos escritos em signos verbais com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras. Ou até mesmo após lesão do sistema nervoso central, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler.
2.2 TIPOS DE DISLEXIA
• Dislexia disfonética: tem dificuldade na audição e em analisar fonemas com a dificuldade temporária, e nas percepções da sucessão e da duração (troca de fonemas e grafemas por outros similares), dificuldades no reconhecimento e na leitura de palavras que não têm significado, etc.
• Dislexia diseidética: na percepção geostática (percepção do todo como maior que a soma das partes), na análise e síntese de fonemas (ler sílaba por sílaba sem conseguir a síntese das palavras, misturando e fragmentando as palavras, fazendo troca por fonemas similares, com maior dificuldade para a leitura do que para a escrita);
• Dislexia visual: deficiência na percepção visual e na coordenação visomotora (dificuldade no processamento cognitivo das imagens);
• Dislexia auditiva: deficiência na percepção auditiva, na memória auditiva e fonética (dificuldade no processamento cognitivo do som das sílabas);
• Dislexia mista: que seria a combinação de mais de um tipo de dislexia.
2.3 SINTOMAS
• Não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que os representa.
• Sentir a necessidade de traças as linhas do texto com dedos.
• Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
• Ler de forma silabada.
• Entender palavras diferentes trocando uma por outra por exemplo: “famoso” como “família”;
• Exclusão ou acréscimo de letras nas palavras.
• Separar palavras na escrita que não são separadas, por exemplo: “embaixo” por “em baixo” ou “uma” por “um a”.
2.4 CAUSAS
A causa da dislexia é uma alteração cromossômica que ocorre hereditariamente, o que deixa claro os vários casos na mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a geração excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança, o que vem a explicar a maior existência da dislexia no sexo masculino, pois fetos do sexo feminino tendem a serem abortados com o excesso de testosterona que os sintomas variam de acordo com as diversas variações de relevância do distúrbio e tornando mais claro ao longo da etapa de alfabetização. Com os seguintes sintomas os mais comuns são as dificuldades: para ler, escrever e soletrar; de entendimento do texto escrito; me relação em identificar os fonemas e associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; a dificuldade em decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); embaraço na ortografia: com troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); fata de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Podendo ser diagnosticado não por apenas um especialista e sim por uma equipe multidisciplinar, por exemplo: (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista), e primeiro de confinar que a pessoa é disléxica, é necessário abdicar a existência de qualquer outra deficiência que venha interferir o conhecimento.
2.5 TRATAMENTO
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
2.6 PRECAUÇÃO
Algumas complicações que as crianças podem demonstrar no período de alfabetização em muitos casos só acontece pelo motivo que são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
Após sendo diagnosticado e comprovado que a criança é disléxica não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado, com atenção da escola junto com a família procurando maneiras e caminhos que possam juntos superar as dificuldades encontradas. Com tratamento do distúrbio prevendo um processamento que necessita muita persistência e atenção para ajudar a criança, que necessita de profissional qualificado para entender suas necessidades específicas possibilitando um atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiólogo.
2.7 A DISLEXIA EM INFLUXO
São aquelas palavras nas quais os disléxicos não têm nenhuma imagem mental a respeito delas que são conhecidas como palavras-gatilhos, nas quais não transmite imagem exata confundindo sua cabeça deixando muita confusão (ex: o, a, um uma por, pelo, etc.). Diante dessas palavras o disléxico é levado o grande esforço embaralhando sua concentração produzindo um efeito negativo, que pode ser até comparado com um efeito hipnótico que junto à dificuldade em reconhecer a palavra ao material de alguma leitura dessa maneira ampliando o tempo necessário a sua compreensão irrefreável.
Comentando Nunes.T e cols (2000), esse argumento não pode ser utilizado no diagnóstico, porque qualquer criança que não recebe uma aprendizagem gramatical, pode também não a compreender. O que ocorre é a dificuldade em fazer a correspondência entre o que está escrito e o que é lido. A criança disléxica chega ao estágio alfabético, com erros por trocas, omissão e esquecimento de letras, com maior frequência do que as outras crianças.
As desorientações da infância começam a causar erros, fazendo com que a criança se sente frustrada desenvolvendo “soluções” para os seus problemas (concentração intensa, “a cantiga do alfabeto”, etc.).
2.8 DISLEXIA TEM CURA?
Ainda não foi encontrada a cura para os disléxicos, mais se sabe que tem tratamento e que o procedimento é muito longo e que é necessário muito empenho, cabendo à família procurar ajuda de uma equipe multidisciplinar formada por um professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e um fonoaudiólogo que são essenciais para superar todas as dificuldades encontradas, após de diagnostico desses profissionais e ser comprovado que tem dislexia passando a ser mais esclarecidos e tornando melhor o entendimento das pessoas que existente no meio do próprio facilitando e melhorando a trajetória para evitar o que o disléxico possa evitar danos escolares e sociais.
Alguns exemplos de famosos que são exemplo de luta, superação e vitória e evidenciando que a dislexia tem tratamento: Walt Disney: conhecido por seus personagens de desenho animado, como o Mickey e o Pato Donald, ele foi produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, além de criador do parque temático Disneylândia, Fernanda Young: nascida em 1070, é escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão brasileira, Tom Cruise: O tão cobiçado ator americano foi listado como a celebridade mais popular em 2006. Ele, que também é produtor de cinema, já foi indicado ao Oscar e venceu três Globos de Ouro.
3 DISLEXIA NO PROCESSO EDUCACIONAL
3.1 DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM
Os erros mais comuns de serem observados tanto na leitura como na escrita, são:
•Confusão de letras, sílabas ou palavras com pequenas diferenças de grafia: a/o, c/o, e/f, etc;
•Confusão de letras, sílabas ou palavras com grafia semelhante, porém com orientação espacial diferente: b/d, p/b, b/q, etc;
•Confusão de letras que possuem sons parecidos: b/d, p/q, d/t, m/b, etc;
•Inversão parcial ou total de sílabas ou palavras: me em vez de em, sol em vez de los, som em vez de mos, etc;
•Substituição de palavras por outras estruturas, mais ou menos semelhantes: salvou no lugar de saltou, sentiu no lugar de mentiu;
•Contaminação de sons: lalito em vez de palito;
•Adição ou omissão de sons, sílabas ou palavras: casa em vez de casaco, neca em vez de boneca, etc;
•Repetição de sílabas, palavras ou frases: mamacaco, paipai;
•Salto de linha, volta à linha anterior e perda da linha durante a leitura;
•Acompanhamento com o dedo da linha que está sendo lida;
•Leitura do texto, palavra por palavra;
•Problema de compreensão do texto;
•Escrita em espelho (em sentido inverso ao normal);
•Letra ilegível;
•Leitura analítica e decifratória. Quando lê silenciosamente a criança não consegue deixar de murmurar ou mover os lábios, pois precisa pronunciar as palavras para entender o seu significado;
•Dificuldade em exprimir suas ideias e pensamentos em palavras;
•Dificuldade na memória auditiva imediata.
Ao lidar com a complexidade do ser humano, sabemos que para a grande maioria o processo de identificação das palavras e transformação dos sons é um processo rápido, fácil e prático, mais para os disléxicos podem apresentar dificuldades nas aprendizagens, causando constrangimentos, porém, por outro lado desenvolvem habilidades em outras funções.
O disléxico tem dificuldades para lidar com o tempo. Seu ritmo para organizar-se, copiar e concluir suas atividades é mais lento que a média da classe. Tem dificuldades para lidar com o espaço, com a própria utilização de material didático, com régua, caderno e livro ao mesmo tempo. Tem dificuldade com desenhos geométricos, mapas, aplicação teórica de conceitos, linguagem subjetiva, simbólica, apresenta disgrafia fora das pautas, das margens e disortográfica, omissão ou acréscimo de letras. Enfim, tudo para o disléxico é muito difícil. (FERNANDES e PENNA, 2008, p. 45).
Ter conhecimento da criança que apresenta dificuldades na aquisição, abre possibilidades para a leitura e escrita. Torna-se necessário recorrer a princípios de considerações metodológicas, intervenções dinâmicas que possa amenizar suas dificuldades de leitura e escrita.
É bastante importante não atribuir a culpa à criança que ainda não se alfabetizou que e que a doença o impediu de aprender por algum motivo e cabe à escola entendida como instituição social, concreta e integrante de um sistema sociopolítico concreto, buscar meios de facilitar à aprendizagem e não perder a responsabilidade pelos índices de reprovação e evasão decorrentes de pretensas doenças que impediram as crianças de evoluir.
É na escola que se desenvolve a ação educativa, é também fundamental no âmbito das dificuldades de aprendizagens, a integração de igualdades de oportunidades e ao mesmo tempo preparar os alunos para atingir objetivos, atendendo as diferenças e aptidões entre os alunos, considerando aqueles com dislexia. Ter o cuidado e a responsabilidade na prevenção do insucesso escolar inteiramente sobre a escola.
É importante que a comunicação e entendimento entre a escola e a comunidade sejam necessários para poder adquirir informações mais precisas de modo que os alunos e pais possam conhecer tanto aquilo que a escola pode oferecer a exemplo das limitações, podendo prever o tempo, horários específicos e de consulta e encontros, entre a escola, o pessoal especializado, o aluno com dislexia e a sua família, para que todos possam adaptar-se a uma abordagem de colaboração e cooperação que torne mais fácil a busca de soluções; disponibilizar e promover uma formação frequente para todos interessados (E.G. Professores) as instituições devem enfim, reunir todo um conjunto de condições e o objetivo comum de melhorar as deficiências associadas à perturbação em debate e de contribuir para promoção do sucesso.
3.2 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO DO DISLÉXICO
O psicopedagogo é de grande importância de forma de cautelosa, a qual detecta as dificuldades e promovendo orientações sugestões metodológicas, com orientação vocacional, educacional e ocupacional ou de forma terapêutica. Podendo atender tanto na escola no atendimento multidisciplinar ou até mesmo no hospital podendo identificar nos alunos dificuldades elaborando diagnósticos das pessoas que estejam internadas.
A partir de várias análises em torno do surgimento da dificuldade em aprender, Fonseca (1995), retrata muito bem isso quando diz que uma coisa é a criança que não quer aprender a ler, outra é a criança que não pode aprender a ler com os métodos pedagógicos tradicionais. Não podemos assumir atitudes reducionistas que afirmam que a dislexia não existe. De fato, a dislexia é muito mais do que uma dificuldade na leitura. A dislexia normalmente não aparece isolada, ela surge integrada numa constelação de problemas que justificam uma deficiente manipulação do comportamento simbólico que trata de uma aquisição exclusivamente humana. O profissional elabora meios que estimulem as atribuições cognitivas que na maioria das vezes não estão presa no paciente e o ponto afetivo e social. O psicopedagogo passa a contribuir para a construção da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como me relaciono com o saber”. Com vários encontros com o psicopedagogo, usando vários meios de desenvolvimento psicológicos como jogos, livros e computador, com intuito de encontrar maneiras que possa aflorar a de aprendizagem do paciente: ritmos, hábitos adquiridos, motivações, ansiedades, defesas e conflitos em relação à aprendizagem.
4 ASPECTOS METODOLÓGICOS
A metodologia desse estudo foi desenvolvida através da busca bibliográfica por intermédio de muitas leituras e pesquisas com varias interpretações de diferentes autores e pensadores a respeito da dislexia, tendo em vista alguns sites e algumas revistas, observando como se comporta alguns profissionais e como trabalhar melhor com os alunos, envolvendo muita leitura e busca de metodologias que possam aliviar os obstáculos existentes no aprendizado escolar e diário no convívio da sociedade.
As leituras desenvolvidas, visando clarear e abrir novas opções com várias maneiras e caminhos que facilitarão a maneira de lecionar: aulas para os disléxicos, fazendo com que o aprendizado seja transmitido com mais simplicidade e clareza que chegue até o alunado com maior facilidade.
Buscando fazer uma pesquisa qualitativa através de estudos teóricos e observação informal em sala de aula, sempre na tentativa de entender a subjetividade de ensino para alunos com necessidades maiores de atenção em seus diversos aspectos.
A pesquisa qualitativa tem como foco principal o estudo e consequentemente a análise do universo empírico, considerando diversos aspectos, em especial o espaço natural. É nesta pratica que a relação direta do pesquisador com o objeto de estudo torna-se mais significativo. E neste caso, presente estudo esteve focado a entender a dislexia e a relação de ensino considerando a dificuldades apresentadas por alunos que muitas vezes apresentam necessidades de um acompanhamento mais humano e sistemático.
Quanto à realização por meio de revisão teórica, podemos afirmar que discutimos sobre a dislexia e aprendizagem, utilizando-se de ferramentas para lidar com alguns casos, ou melhor: observação direta de alunos com casos diagnosticados de dislexia. Porém, como a pesquisa esteve centrada em estudos teóricos, as observações só foram feitas para concluir alguma e sua relação com o cenário educativo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação a dislexia e o papel da escola no que tange as diversas formas de acompanhamento, podemos dizer que a escola a cada dia que passa tenta aprimorar seus métodos e oportunizar aqueles alunos com mais necessidade de atenção. Mas é notório que ainda temos uma grande jornada pela frente, tendo em vista que as diferenças individuais ainda não são respeitadas como deveria.
Bem sabemos que a dislexia é um transtorno especifico no tocante a aprendizagem, de origem neurológica que dificulta o reconhecimento preciso da palavra, envolvendo a decodificação. As dificuldades apresentadas pela dislexia são decorrentes fonológico da linguagem. Na escola, em especial na pré-escola, denotam-se o comportamento de dispersão pequeno empenho de atenção com as atividades proposta, dificuldades, diversas envolvendo a aprendizagem de rimas, canção etc. quanto na series seguintes é notório a preocupação com as estratégias mais adequadas para os alunos com determinadas dificuldades. Porem nota-se que a escola, em sua maioria está direcionando olhares mais significativos, a família e a sociedade de apoiarem sempre necessário, isto é, busquem formas de contribuir com a participação direta destes alunos em praticamente todas as ações cotidianas.
Diante disso, é preciso que a escola ao diagnosticar que a criança demostra sintomas da dislexia, oriente a família a buscar apoio de um profissional especifico, na intenção de orientá-la e apoia-la nas necessidades que estes apresentam seja em sala de aula ou no meio social. Tendo em vista que o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem e em muitos casos específicos, cabendo assim aos profissionais apresentarem o devido diagnostico, desenvolvendo assim atividades conforme cada caso.
6 REFERÊNCIAS
CORREIA, L. M.; MARTINS, AP. Dificuldades de aprendizagem: o que são? Como entendê-las? Porto: Porto Editora, 1999.
FERNANDES, R. A.; PENNA, J. S. Contribuições da psicopedagogia na alfabetização dos disléxicos. Revista Terceiro Setor, v. 2, n. 1, 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. 5ª. ed. Rio de Janeiro: nova fronteira, 2001.
FONSECA, Vitor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2ª ed, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
NUNES. T e cols. Dificuldades na aprendizagem da leitura: Teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.