Apego II
É muito importante considerar o bom e estruturado vínculo dos pais-filhos como o alicerce para relacionamentos interpessoais futuros.
Caso contrário o rompimento do vínculo criará sérias dificuldades na relação com outras crianças, com outros adolescentes, jovens e com adultos no futuro.
Assim, o trabalho de Bowlby focou a análise daquilo que acontecia quando era rompido o vínculo mãe e filho, mesmo que brevemente.
Um dos resultados é o desapego (uma falta de interesse na criança, adolescente, jovem).
Bowlby (1971) argumentava que a extensão e frequência das rupturas levariam a uma situação em que as crianças “param completamente de se vincular a qualquer pessoa” e desenvolvem uma “sociabilidade superficial”.
Um desapego manifestado pelo desinteresse de criar vínculos.
Todos nós já fomos criança um dia.
É claro, nascemos, crescemos e nos desenvolvemos.
O ser humano desde pequeno tem o potencial de andar ereto, articular sons, conquistar modos de pensar baseados em conceitos.
Apesar de ter condições biológicas de falar uma criança só falará se estiver em contato com uma comunidade de falantes. Para Piaget, é na relação com o meio que a criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca.
Piaget mostra que o sujeito humano estabelece desde o nascimento uma relação de interação com o meio.
É a relação da criança com o mundo físico e social que promove seu desenvolvimento cognitivo.
Uma máxima da teoria piagetiana é que o conhecimento é construído na experiência.