COMO COMUNICAR CRUEZAS (EM FATOS E FOTOS) SEM FERIR O HUMANISMO E A ÉTICA DO CÓDEX DO JORNALISMO?
COMO COMUNICAR CRUEZAS (EM FATOS E FOTOS) SEM FERIR O HUMANISMO E A ÉTICA DO CÓDEX DO JORNALISMO?
O jornalista, e em especial o fotojornalista tem como missão denunciar, e esclarecer fatos, acontecimentos para uma audiência e clientela que desejam saber o que está ocorrendo em sua cidade, em seu bairro, em seu estado, em seu país, e no mundo.
A agência Reuters, muito “famosa” como propagadora das notícias, com valor-notícia, especialmente na área dos conflitos bélicos, sua reputação empresarial se dá em função dos furos em termos de multimídia, e claro, isso inclui imagens.
A fama de esta companhia midiática cresce à medida que ela faz publicações “quentíssimas”, e isso independente de generosidade ou altruísmo, se você, como fotojornalista realizar uma reportagem com o click mais “exuberante e translúcido” de uma degolação, por exemplo, isso se faz pela nobreza do sagrado lucro fácil, obviamente, que a ética terá que sentar-se no divã da psicologia mercadológica por muito tempo.
O que vale mesmo é a cobertura, mesmo que ela não seja humanitária, afinal são mais de 14 mil jornalistas credenciados para cobrir infanticídio literal e simbólico, dentro de um país com conceitos e pré-conceitos que beiram ao canibalismo; mas o que é isso diante de uma fotografia, que pode valer milhões.
O que é a miséria humana imagética, diante da possibilidade da premiação para um jornalista que conseguiu registrar a verdade tão habilmente. Afinal, não é qualquer um que ganha o prêmio Cewe, ou Pulitzer. Tal feito é para os fortes, ou para os que coabitam debaixo das asas do editorial Handbook.