Nikola Tesla, as pirâmides do Egito, a energia sem fio. E Atlântida.
Contam-nos a verdade, verdade histórica, os livros de História, ou contam-nos contos de fadas, lendas, histórias-da-carochinha? O mundo já me ensinou que em muitos livros de história (e escrevo história, e não História) e em muitas biografias há relatos fictícios, em alguns casos porque não tem o autor os ingredientes certos para fazer da história uma apresentação fidedigna, o que é compreensível; mas em outros casos o que se vê é a mais deslavada mentira. Há não sei quantos anos pus-me a ler uma biografia do Fidel Castro, o homem que, sabemos, fez da mais famosa ilha caribenha um paraíso, e percebi que, além de aventuras rocambolescas comuns aos folhetins de capa-e-espada, contêm o livro lendas que comumente se encontram em poemas épicos homéricos. Mais parecia o livro uma hagiografia do que uma biografia. Este é só um exemplo - e trilhões de outros podem ser citados. Quem é de bom-senso sabe que não se poder acreditar em tudo que se lê nos livros, que para muita gente são obras sagradas, que merecem ser cultuadas. Bobagem. Há livros, e livros.
Quero, aqui, falar, em poucas palavras, de algumas notícias, que li em dois artigos, que me fizeram pensar, não muito, é verdade; inspiraram-me estas palavras, e reforçam em mim suspeitas, que comigo carrego há um bom tempo: não temos a real, verdadeira, dimensão da história humana, e menos ainda da do universo; e mentem para nós as pessoas que financiam editoras, universidades, estudiosos.
Contam os dois artigos histórias interessantes, que me despertaram a curiosidade. Deles, no primeiro que li diz-se que Nikola Tesla não acreditava que as pirâmides egípcias eram túmulos, mas um dispositivo cuja função ele ignorava; e que, estudando-as, veio a pensar que fossem, talvez, uma usina de transmissão de energia elétrica sem fio. Fantasiosa, tal tese?! Talvez. Mas não podemos nos esquecer: estamos falando de Nikola Tesla. Todo gênio tem de louco um pouco, mas é verdade - e não podemos nos esquecer que na sua loucura o gênio diz a verdade.
Muitas pessoas acreditam, melhor, são induzidas a acreditar, que todos os povos antigos - incluídos os dos primórdios da civilização - eram primitivos, destituídos de conhecimentos científicos e tecnológicos, bárbaros, supersticiosos. Assim, concluem, seguindo uma linha de raciocínio correta se se depreender que esta correta a premissa, que a civilização humana evolui, e um dia atingirá o seu auge (que será o ponto que os poderosos disserem que está no estágio final da evolução humana - parece-me obra de ficção científica). Negam, assim, aos nossos antepassados qualquer inteligência que se equivale à nossa, e que em alguns aspectos à nossa seja superior.
Algumas informações são interessantes: foram as pirâmides erguidas sobre aquíferos; compõem seu interior quartzo e granito, condutores de energia; e jamais encontraram, nelas, pessoas mumificadas. Interessantes. Tendo-se a mente aberta, coça-se a cabeça.
No segundo artigo que li, dá-se a notícia de que a lendária Atlântida, da qual fala Platão em dois diálogos, Crítias e Timeu, talvez tenha existido em algum local na hoje Mauritânia e em suas proximidades, em uma época em que havia, onde hoje está o deserto do Saara, uma floresta exuberante. Verdade, ou mentira? Não sei
Eu só sei que a História está sempre com suas portas abertas.