Nordestino vai a Harvard
Descendente de família baiana, um alagoano de Maceió vai a Harvard, não na condição de estudante, mas de Professor, numa das mais famosas universidades do mundo. O fato faz-nos lembrar Gordorinha, que numa de suas músicas, diz: "Rui Barbosa, cabra de sangue na guerra, foi pra Inglaterra ensinar inglês."
Maceionse de 40 anos, tem no seu currículo um destaque na América Latina, como sendo o melhor numa determinada área do conhecimento. Assim, quebrando o preconceito de que o nordestino é uma "sub-raça", pecha atribuiída, lamentavelmente, por alguns dos nossos compatriotas do Sul e Sudeste, fica demonstrado que, por meio da educação, qualquer cidadão é capaz de evoluir. Não somos mais aqueles persnogens narrados por Graciliano Ramos, em sua obra Vidas Secas, nem de Euclides da Cunha, em Os Setões, exceto a sua afirmativa de que "o sertanejo é, antes de tudo, um forte."
Se o sertanejo a que ele se referia era o nordestino, provado está que realmente somos fortes. Vecemos as agruras impostas pela interpérie da natuteza e provamos que, com educação, todos seremos capazes de alcançar o topo da montanha.
É público e notório que, quando se fala nas melhores universidades do mundo, aparece o nome Harvard.
Vai firme, garoto! Alagoas também tem história!