Leitura: pequenos leitores, grandes empreendedores
No atual contexto brasileiro, não é novidade para ninguém que as taxas de desemprego estão altas, servindo como contra-peso ao desenvolvimento econômico. Muito se fala da criação de cursos técnicos como alternativa imediata para controlar esse índice. De fato, é uma escolha. Porém, não é a única. Aí é que entra a relevância da leitura. Engana -se quem pensa que ela só alfabetiza ou que estimula à imaginação para desenvolver bons contadores de histórias. A imaginação estimula a criatividade empreendedora. Mas o que é isso? Trata-se de desenvolver novas ideias, brinquedos, brincadeiras, jogos, entre outros. Mas, qual é a importância disso em uma realidade onde faltam oportunidades? Quem desenvolve o hábito de ler, mantém a criatividade à todo vapor e, por consequência, tem mais facilidade em contornar situações como a atual, desenvolvendo novas oportunidades. Não, não é apenas criar e, pronto, é sucesso na certa. É preciso ter consciência de que, por se tratar de benefícios à terceiros, é necessária boa aceitação da ideia no mercado. Em outras palavras, que a ideia resolva as "dores/problemas " de alguém.
É muito comum nos depararmos com muitos produtos que servem para a mesma coisa, sendo concorrentes por virem de fabricantes distintos, eis o padrão material do mercado. No nicho de criação de produtos, também há um padrão, mas está mais evidente no processo de criação, com mínimas diferenças. A leitura ajuda a desenvolver mentalidades criativas, que se adaptam às adversidades, e não apenas o "modos operandi ", a técnica, como os cursos técnicos priorizam. A saturação do mercado de trabalho não desinchará se a estratégia não for alterada. São necessárias mais mentes criativas para maior oferta de oportunidades.