A maior universidade presente em todos os recantos do Brasil
O ex-senador Cristovam Buarque, que foi Ministro da Educação no Governo Lula, tinha a intenção de equiparar a categoria de professores à dos funcionários do Banco do Brasil. Ou seja, do Tefé no Amazonas, ao Leblon no Rio de Janeiro, funções iguais salários iguais. A educação é a base para o desenvolvimento de qualquer país.
Em relação à citada universidade, era isso que eu costumava ouvir dos instrutores, quando ia fazer qualquer curso em Brasília, Recife, Maceió ou Aracaju, onde, nos meus 17 anos que ali passei, não rejeitava qualquer oferta de aperfeiçoamento profissional. Enquanto isso, vi colegas que ali passaram 35 anos, sempre marcando o passo, sem sair da condição de "fichinha". Era essa a classificação que davam a quem nunca lutou por promoção.
Ora, trabalhando nas pequenas cidades do interior, a oferta de cursos em capitais, com direito a hospedagem nos melhores hotéis, como se recusar ser pago para estudar?
Gostei tanto que, mesmo depois de aposentado, ainda voltei
à universidade, agora custeando do próprio bolso.
Mas, considerando as mudanças em todas as áreas da tecnologia, ou se estuda ou fica pra trás.
E eu sou fruto da mudança, pois a minha primeira profissão, ainda no auge na década de 1970, hoje nem existe mais.
Ficou na minha mente a frase do filósofo Heráclito: "a única coisa permanente é a própria mudança".