Marrocos, investigadores universitários discutem sobre a diplomacia africana das ideias e  inovação

Os Pesquisadores universitários e especialistas mantém um fórum de discussões online, no seio da Universidade Mohammed V, uma das antigas universidade do reino de Marrocos, tratando do trabalho da diplomacia africana, dos desafios no meio destes tempos difíceis e de crise, chamando para uma estratégia clara e integrada do trabalho diplomático e sua governança,  capazes de fortalecer a estratégia, institucional, organizacional, bem como a capacitação humana e comunicação dos diplomatas africanos.

Tal debate realizado via tecnologia de teleconferência, através de uma equipe de pesquisa, conjunto de doutorados no quadro do programa da “Governança da África e  Oriente Médio”, tal programa coordenado e dirigido por Mohamed Harkat, Professor de Economia Política e Governança Estratégica da Universidade Mohammed V - Rabat, Marrocos, em parceria e cooperação com o Laboratório de Pesquisa e Obras Diplomáticas do Gabão. (LaRAD), além do Instituto Mandela e  Organização Marrocos-África das Culturas e Desenvolvimento (OMA).

 

Durante esta primeira edição do Fórum, os Jovens Diplomatas Africanos e Quadros envolveram o tema: “Em relação a uma diplomacia africana mais sólida, cuja promoção é a integração dos países, facilitando a comunicação e  convergir entre as posições”, tais investigadores universitários se posicionaram sobre a necessidade de garantir uma formação contínua e apropriada, bem como de qualidade em prol dos diplomatas africanos,  disponibilizando  todas os meios bem como as especialidades humanas, os padrões de proficiência e os méritos de ingresso da profissão diplomática, sobretudo no domínio de línguas estrangeiras,  da aquisição de cultura geral e nas áreas relacionadas  com a geoestratégia das transformações  socioculturais.

Além das econômicas internacionais e suas repercussões negativas levantadas no quadro da pandemia de Covid-19, as reações dos indivíduos, dos grupos e países, repensando os programas de desenvolvimento na África,  no sentido de enfrentar a crise e avaliar os riscos.

Tais participantes concordam sobre o rol da diplomacia considerada como  “a ciência da representação e da arte de negociar projectos e defender os interesses codificados pelos acordos internacionais”, esta unanimidade consagrada na procura de “uma nova doutrina diplomática africana, é capaz de melhor a situação dos países e compreender a realidade dos desafios do trabalho de diplomatas credenciados. Tratando das grandes acumulações e experiências  ricas em lições aos diplomatas africanos, envolvendo as rodas complexas da relutância, da emancipação e da independência  dos povos.

Todas as intervenções têm sublinhado  o papel da União africana, seus planos de integração e os desafios que representa esta diplomacia africana, perante  a problemática da “interferência externa nos assuntos africanos e as ambições pessoais dos líderes africanos, preocupados em negociar  uma nova posição  no domínio dos direitos humanos. Seja um domínio ainda complexo ligado com o ex-colonizador, herança de uma divisão diplomática,  inadequada com a nova diplomacia da Comunicação e informação, cuja necessidade cristaliza uma visão diplomática africana unificada, forte e sólida objeto dos interesses comuns sob o lema 'África primeiro '.

Os debatedores levantaram uma série de títulos,  concordando sobre a unanimidade da profissão do diplomata, “uma profissão complexa mais ao mesmo tempo difícil, objeto do conhecimento, da prática, do rigor, da dedicação, bem como da confiança mútua, cujos diplomatas africanos, representantes  dos chefes de estado, encarregados para proteger seus súditos, negociar todos os contratos, informar de todas as questões de ordem socioeconômicas e estratégicas.

Tal fórum acadêmico concluiu ao definir "a diplomacia como de facto uma área de trabalho útil, acolhedora e estratégica, na qual a juventude africana deve se envolver, promovendo a diplomacia de projectos e ideias, dos valores da inovação e criatividade, bem como de avaliação e risco", tornando-se "possível escapar da armadilha de focar questões estratégicas e ajudar a repensar." 

Tais oportunidades de desenvolvimento envolvem a diplomacia que visa a superar os atrasos e ignorâncias, obstáculos e desafios que permitem  ajustar as prioridades e necessidades dos países africanos com uma visão comum, fortalecendo a unidade da União Africana e apoiando o desenvolvimento da sociedade de acordo com o princípio, onde não há nem  vencido-vencedor.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário- Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 27/07/2021
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