O conhecimento transmitido
Não importa se numa sala fechada,
Ou como Sócrates fazia,
Ou Madre Teresa que nas pedras escrevia.
Hoje o professor se tornou profissão,
Mas, tão desvalorizada aqui no Brasil,
No Japão, o Imperador se curva ao professor.
E, aqui somos pisoteados, caluniados, massacrados por todos os lados.
E, quando chega a doença,
E somos readaptados, somos isolados.
Parece que somos capachos.
E, não significamos nada.
Na estrada brasileira,
Não há só os heróis bombeiros,
Policiais, médicos e enfermeiros,
Existem os professores que vão de canoa,
De moto, levar as tarefas a quem precisa.
São Paulo, somos julgados,
Pois dizem que muito ganhamos,
Mas, tem deputados, políticos em geral,
Que mal são alfabetizados,
Vivem cercados por advogados hipócritas,
E, o professor a míngua sofre.
Não digo, só o professor, mas todos da arte da Educação,
E, em São Paulo, no Estado, ganhamos os nossos 10,15%,
Até hoje engavetados pelo governo dorianista,
Que quer mudar a todo custo a Educação,
Quer tirar os profissionais , enxugar a máquina.
Parar poder ter mais e ganhar o Brasil.
Será esse nosso presidente futuro?
Muitos colegas, no vai e vem das restrinções políticas paulistas,
Morreram, outros estão sem memória, outros em cadeiras de rodas,
Adoentados pelo vírus da covid 19, e da corrupção.
E, eu com 33 anos de profissão, estou aqui.
Dizem que quando retornarmos terei um afeto na sala de leitura,
Mas, se não ficar lá,
Mesmo com os meus 54 anos de vida, quero me aposentar.
E, por falar em aposentadoria, professor da rede pública,
Deveria ganhar mais, ter mais benefícios, e não sacrifícios de nem ter médicos para os mesmos.
Os remédios caros, alguns que tanto estudaram, ministraram suas aulas,
Estão esquecidos em camas hospitalares, e outros em seus próprios lares.
A Educação merece respeito.
Sou professora da disciplina de exatas,mas na nata virtude escrevo meu desejo,
Minha resignação, meus desabafos.
Não sou sindicalizada.
Perdi a voz lecionando,
Tive torções nos tornozelos quase caindo da escada na saída da escola.
Tive prolemas com alunos drogados, viciados, mas esses fatos , tirei de letra.
O que minha vida não aceita, e nós profissionais da educação,
Na ativa ou aposentados,
Ficarmos sem o devido respeito,
E para quem não sabe, muitos agentes de organização,
Antes inspetores, secretários, hoje gerentes de organização escolar,
São formados,
Mas não têm o devido respeito para seus trabalhos.
E, sempre são cobrados.
Gestores, coordenadores, falam em pariedade,
Mas muitas vezes se fecham em si,
Por ganharem um pouco mais,
Mas jamais podem esquecer que são professores, como nós.
E, nós readaptados, ficamos doentes lecionando,
E somos tão deixados de lado.
Será que vale mais nossas ideias, nossos saberes?
Enfim, lutar pela Educação, Sr.Rossieli, vou lutar,
Nem que seja a luta de uma pessoa só.
E, por favor pague o que nos deve.
É obrigação, para conosco.
Texto manuscrito em 5 de julho de 2021.
Hoje transcrito para esse site. Com pequenas modificações.
Ofereço a todos que trabalham nas escolas públicas paulistas e do Brasil.
Um abraço,
Téka Castro
Não importa se numa sala fechada,
Ou como Sócrates fazia,
Ou Madre Teresa que nas pedras escrevia.
Hoje o professor se tornou profissão,
Mas, tão desvalorizada aqui no Brasil,
No Japão, o Imperador se curva ao professor.
E, aqui somos pisoteados, caluniados, massacrados por todos os lados.
E, quando chega a doença,
E somos readaptados, somos isolados.
Parece que somos capachos.
E, não significamos nada.
Na estrada brasileira,
Não há só os heróis bombeiros,
Policiais, médicos e enfermeiros,
Existem os professores que vão de canoa,
De moto, levar as tarefas a quem precisa.
São Paulo, somos julgados,
Pois dizem que muito ganhamos,
Mas, tem deputados, políticos em geral,
Que mal são alfabetizados,
Vivem cercados por advogados hipócritas,
E, o professor a míngua sofre.
Não digo, só o professor, mas todos da arte da Educação,
E, em São Paulo, no Estado, ganhamos os nossos 10,15%,
Até hoje engavetados pelo governo dorianista,
Que quer mudar a todo custo a Educação,
Quer tirar os profissionais , enxugar a máquina.
Parar poder ter mais e ganhar o Brasil.
Será esse nosso presidente futuro?
Muitos colegas, no vai e vem das restrinções políticas paulistas,
Morreram, outros estão sem memória, outros em cadeiras de rodas,
Adoentados pelo vírus da covid 19, e da corrupção.
E, eu com 33 anos de profissão, estou aqui.
Dizem que quando retornarmos terei um afeto na sala de leitura,
Mas, se não ficar lá,
Mesmo com os meus 54 anos de vida, quero me aposentar.
E, por falar em aposentadoria, professor da rede pública,
Deveria ganhar mais, ter mais benefícios, e não sacrifícios de nem ter médicos para os mesmos.
Os remédios caros, alguns que tanto estudaram, ministraram suas aulas,
Estão esquecidos em camas hospitalares, e outros em seus próprios lares.
A Educação merece respeito.
Sou professora da disciplina de exatas,mas na nata virtude escrevo meu desejo,
Minha resignação, meus desabafos.
Não sou sindicalizada.
Perdi a voz lecionando,
Tive torções nos tornozelos quase caindo da escada na saída da escola.
Tive prolemas com alunos drogados, viciados, mas esses fatos , tirei de letra.
O que minha vida não aceita, e nós profissionais da educação,
Na ativa ou aposentados,
Ficarmos sem o devido respeito,
E para quem não sabe, muitos agentes de organização,
Antes inspetores, secretários, hoje gerentes de organização escolar,
São formados,
Mas não têm o devido respeito para seus trabalhos.
E, sempre são cobrados.
Gestores, coordenadores, falam em pariedade,
Mas muitas vezes se fecham em si,
Por ganharem um pouco mais,
Mas jamais podem esquecer que são professores, como nós.
E, nós readaptados, ficamos doentes lecionando,
E somos tão deixados de lado.
Será que vale mais nossas ideias, nossos saberes?
Enfim, lutar pela Educação, Sr.Rossieli, vou lutar,
Nem que seja a luta de uma pessoa só.
E, por favor pague o que nos deve.
É obrigação, para conosco.
Texto manuscrito em 5 de julho de 2021.
Hoje transcrito para esse site. Com pequenas modificações.
Ofereço a todos que trabalham nas escolas públicas paulistas e do Brasil.
Um abraço,
Téka Castro