O Desemprego dos jovens e a psicologia do confronto no Marrocos

 No Marrocos assiste-se a um aumento do desemprego dos jovens e dos recém-graduados universitários, o que constitui  um desperdício econômico, uma negligência de competências e qualificações para o mercado do trabalho, alimentando um sentimento de exclusão, de frustração, de inferioridade, de insatisfação e medo do futuro, um verdadeiro perigo para aestabilidade, a segurança e a paz social. 

Interrogando-sesobre as variáveis do processo da procura de emprego, no sentido daintegração socioprofissional, atendendo a demanda destas variáveis socioeconômicas. 

Tentando levantar outras questões, tais como: Como os graduados universitários noMarrocos podem encontrar um emprego? Quais são as variáveis reguladoresdesse processo? Quais são os tipos de manifestações do desemprego e os meiosface às pressões dos desempregados? 

O Desemprego dos universitários e psicologia do confronto faz parte do processo na qual vive uma parte dos jovens do Marrocos, a procura de uma oportunidade deemprego. 

Uma percentagem de 60 por cento da população sonha deixar o país em busca de melhores condições de trabalho no exterior.  Considerando que esta categoria de pessoas representa a riqueza real do país, cuja taxa de desemprego mantém-se, segundo os indicadores do Alto Comissariado do Planeamento para o ano de 2021, elevada, atingindo cerca de 18 por cento dototal da população.  

Apesar de todos os esforços e iniciativas para melhorar as condições de formação associado ao emprego,  quase uma unanimidade concorda que esta percentagem vai aumentar nos próximos cinco anos, devido ao número de estudantes do ensino superior  50%, repercutindo negativamente sobre o indivíduo, a família e  toda a sociedade.

 A pergunta é: Como os licenciados no Marrocos vão ter um emprego para realizar seus objetivos socioprofissionais? 

Responder  a esta questão e outras necessita compreender alguns indicadores de tipos econômicos, sociais ou políticos:  

A primeira preocupação envolve a universidade para com o problema do desemprego, uma vez que o desemprego no Marrocos não afeta somente os jovens, mas também  outros profissionais, tornou-se complicado, apartir de 1985. Cujo aumento constante dessas pessoas desempregadas alimenta um mentalidade frustrada, face a uma incapacidade do tecido econômico, incapaz de absorver este número de gente, num processo de busca do emprego cada vez mais raro, num contexto de um desemprego crônico.

Apesar das mais importantes medidas contra o desemprego no reino.  As manifestações no Marrocos refletem esta discrepância entre os sistemas formativos e os planos de emprego, resultando na degradação da qualidade dos conteúdos da formação, bem como da falta de soluções pragmáticas para os desempregados das universidades, objeto de um tecido económico debilitado sem oportunidades de trabalho e da integração socioprofissional. 

- A procura de emprego é um processo natural que todo graduado universitário se compromete a seguir para alcançar a integração profissional e a posição social.

O trabalho não visa apenas o recurso material, mas também ter um valor social por meio do qual o indivíduo conquista sua identidade, sua integração e estabilidade.

É graças a ele que ele passa do estado de indivíduo dependente, ao estado coletivo, sem submeter-se ao projeto independente de outros, mas de um iniciador responsável. 

E se amaioria dos marroquinos tem consciência dos efeitos negativos do desemprego dos diplomados universitários, sobretudo no que se refere às manifestações de desperdício económico, do descaso das competências qualificadas, além das manifestações de exclusão, de frustração, de inferioridade, de insatisfação, de medo do futuro e de tudo o que se representa em termos de segurança, de estabilidade e paz social.

A questão é quaissão as variáveis determinantes para o processo de procura de emprego e de integração socioprofissional dessas pessoas recém-formadas? 

Na tentativa de responder a esta questão, tais variáveis da cultura marroquino em relação ao processo da procura do emprego,  pontuados face a muitas deficiências, a falta de um mercado de trabalho estruturado, associado a um grande escassez de oportunidades de trabalho e de informações, cuja compatibilidade entre a formação e emprego dependem do projeto socioprofissional específico, ou da modéstia de competências. 

A fim de superar algumas das características dessas deficiências, com base no que se veicula no país, da fragilidade da infraestrutura empresarial e sócio econômica, referindo ao fator da confiança nos gestores da coisa pública, alimentando um certo conceito da psicologia do confronto, um quadro de referência para os marroquinos a procura do emprego estável. 

Ao focar nestes dois métodos da gestão quanto  às ameaças internas e externas: a primeira consistena forma de ajudar o desempregado, a manter e adaptar-se psicossocialmente,e a segundo visa aliviar o estresse inerente a situações difícil do desemprego.

Outros ponto a sublinhar neste artigo fazem referência: 

- A procurade emprego no Marrocos constitui um processo contínuo para qualquer graduado universitário,  comprometido por si só afazer contatos e acompanhar as propagandas associadas a uma oportunidade no mercado de trabalho, cujos parâmetros profissionais e posição social objeto do recurso e da cultura socioeconômica. 

Diante disso, a maioria dos marroquinos conscientes dos efeitos negativos do desempregosobre os diplomados universitários trabalha para superar o desperdício económico,apesar das competências qualificadas, objeto da exclusão, da frustração, dainferioridade, da insatisfação e medo do futuro.  

Mantendo um fardo para o governo em termos da segurança nacional, da estabilidade e paz social; cujo Marrocos mantém a cooperação estratégica para com muitos países, visando omercado do trabalho, o escassez de oportunidades detrabalho, a falta da compatibilidade entre a formação e o emprego, além das reformas do projeto socioprofissional e das competências socioeconômicas. 

Para superar algumas dessas deficiências, o governo marroquino engaja-se, num certo númerode propostas, consolidando a confiança no estudo, alimentando a psicologia doconfronto, num quadro de referência para o acadêmico e executivo.  

Focando  os dois métodos de gestão,  as ameaças internas e externas: a primeira parte visa a criar emprego e diminuir o desemprego, associado a realidade psicossocial, e a segunda parte para alcançar umas políticas socioeconômicas e macroeconômicas do  pleno emprego. 

Neste contexto, o problema do desemprego é atribuído a um processo estrutural, através das dificuldades do graduado, no sentido de integrar o mercado de trabalho, cuja situação do desemprego, segundo uma amostra de 187 graduados universitários (25-35 anos), com bacharelado e média superior.  

Encontrar um emprego sgundo estes critérios depende de um certo plano de afiliação social, da profissão, alé dos anos de experiência ( 1 ano - 6 anos e mais), da ferramenta capaz de implementar os objeto das circunstâncias da inserção ou integração na vida profissional. 

O que sobressai desta visão, de acordo com as variáveis mais proeminentes, é às seguintes conclusões:

- Apercentagem dos integrados e não integrados em relação aos homens seja de (69 porcento), duplicando quando se trata das mulheres (31 por cento). 

- Em relação a porcentagem das ciências humanas (73 por cento), triplicando nas ciências naturais (25 por cento). 

- Aporcentagem nas cidades é de (74 por cento), triplicando negativamente nas aldeias (26 por cento). 

Se o período de 1 a 3 anos constitui o período para o licenciado obter um emprego é de (40%), a percentagem restante se sutua em (60%), para com os licenciados desempregos de forma crônica.

Fianlemente, os métodos mais importantes para os graduados integrados para obter um trabalho devem ser determinados, segundo alguns parâmetros governamentais, associados aos planos do estado quanto a erradicação da pobreza e exclusão social, possibilitando aos jovens e recém-diplomados um modo para procurar melhores condições de trabalho no exterior, França, Espanha ou até na Ásia.

Lahcen ELMOUTAQI

Professor universitário, Rabat, Morrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 18/05/2021
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