Educação - Representações e crenças iniciais
Atualmente, a educação está passando por processo de aplicação muito empírico, baseado mais nas experiências de cada educador, mesmo após cursos acadêmicos, e menos quanto ao domínio de algumas teorias difíceis de ser aplicadas. Não existe por parte do poder público uma preocupação maior com a educação, pois quanto mais o povo tiver dificuldade de reflexão e entendimento da realidade, maior será a possibilidade de ser iludido pelos governantes, para que se mantenham no poder, principalmente nos países emergentes.
O ensino-aprendizagem deve ser pensado em todos os contextos da existência social humana, desde os primeiros processos de aquisição de saberes, até atingir elevados graus de aprendizado, numa educação formal constante, ou informal acompanhada durante todo o desempenho funcional, analisando as teorias e experiências que podem ser aplicados.
Deve-se incluir nesse processo a preocupação ambiental, juntando o indivíduo e a comunidade na construção de valores sociais desde a conservação do meio ambiente de uso comum, como atividade essencial à sobrevivência e a melhor qualidade de vida, podendo ser articulada com outros procedimento, até mesmo com a educação à distância, como fenômeno moderno de estratégia educativa e aplicação de tecnologia à aprendizagem, sem limitar o lugar ou tempo dos alunos, exigindo apenas novas atitudes nos enfoques metodológicos, sem prejuízo de utilizar nenhum método durante a obtenção do conhecimento.
Já dizia o educador Paulo Freire, que não existe ensino sem aprendizagem, pois educar é um processo dinâmico de inter-relacionamento, fazendo com que o educador troque com o educando suas experiências, ensinando aprendendo, cada um assumindo conscientemente o seu papel, na dinâmica do ensino-aprendizagem, levando em consideração o contexto social e cultural entre eles, formatando um diálogo entre o currículo formal e as vivências individuais e grupais. Por isso é que os professores devem estar preparados para as situações mais comuns ou inusitadas, construindo saberes a partir dessas experiências, principalmente numa sociedade tão carente de exemplos éticos.
Pensando a educação apenas como fonte de renda, lucro ou remuneração, não restará nenhum profissional educador no Brasil. O censo de educação no site do MEC – Ministério da Educação parou em 2009, quando apenas 2% dos estudantes queria ser professor. Não existe informações atuais de quantos é esse percentual. Devemos ser o único País do mundo no qual existe um Ministério da Educação e outro da Cultura, como se fossem temas diferentes. Portanto, uma aberração.