Aprendizagem para o Behaviorismo Radical de Skinner

A aprendizagem para o Behaviorismo Radical de Skinner consiste na modificação de comportamento através do estímulo-resposta-reforço sobre o sistema nervoso central. Isto quer dizer que um comportamento pode ser aprendido ou inibido de forma proposital, a partir de reforço ou punição de certo comportamento. Segundo o capítulo 3 - Behaviorismo, de Ana M. B. Bock o condicionamento é feito a partir de associação de uma resposta espontânea obtida por um estímulo incondicionado com a mesma resposta obtida por um estímulo condicionado. Assim com a associação de estímulos obtém-se uma resposta condicionada.

Para Skinner, o comportamento operante está relacionado com as consequências criadas pelas nossas ações, que definem como operamos sobre o mundo. As consequências das ações é que determinam se uma ação voltará a ocorrer, isso dependerá se a ação tem consequências boas ou ruins.

O reforço positivo ocorre depois de uma determinada atitude acontecer algo de bom, as chances desse acontecimento no futuro repetir aumentam.

No caso do reforço negativo, ocorre quando depois do comportamento, não ocorre ou deixa de ocorrer algo mau que estava acontecendo, isso reforça a presença da conduta. Já a punição, envolve a consequência de uma resposta quando há apresentação de um estimulo aversivo ou remoção de um reforço positivo.

Na educação infantil, conheci uma professora que tinha um método que ilustra esses conceitos. Ela elaborou um quadro no qual tinha o nome de cada criança e na frente do nome cinco estrelinhas. Se as crianças tivessem bom comportamento, mantinham as estrelinhas e no final da semana ganhava um doce. Caso contrário, elas perdiam estrelinhas, mas podiam voltar a ganhar a estrelinhas se voltasse a se comportar bem.

Dessa forma, podemos dizer que o comportamento operante das crianças visava a consequência que era ganhar estrelas e evitar de perde-las. Ao dar estrelas, a professora dava um reforço positivo que aumentava as chances do bom comportamento se repetir. Ao tirar estrelas dava uma punição que estimulava o não acontecimento do mal comportamento.