Neste contexto nasce um círculo vicioso do qual o menos favorecido culturalmente não consegue sair. Ele que já não sabe nada de nada escreve para outros em mesma condição e a retroalimentação do não-saber ganha corpo. As lições de grandes nomes da cultura, ciências, artes, política, humanidade e empreendedorismo ficam cada vez mais inatingíveis e, pior, inimagináveis. A prioridade é a superficialidade.
 
Você já perguntou a seus amigos o que eles acham de sua atuação nas redes? Já pediu a eles dicas de conteúdos, o que eles esperam receber de você?
 
Caso não, pense a respeito.
 
Tal qual um francês à mesa, nossa missão deveria ser oferecer e consumir de tudo sem nos fartar de nada. Poderíamos falar de nossas coisas individuais e de coisas de interesse amplo em suas devidas doses, sem empanturrar os demais com informações chatas a ponto de pouco a pouco nossos “amigos” desistirem de nós. Sem a promoção do Fim das Redes Sociais.
 
O comunicador precisa ter algumas características fundamentais para exercer o seu papel de mensageiro. A primeira é saber escrever. A segunda é ter conteúdo e propriedade sobre o que está comunicando. A terceira é ter bom senso e algo seu a acrescentar.
 
Caso almeje uma esfera mais refinada da comunicação, ele aplicará também os princípios básicos da maravilhosa hermenêutica de Gadamer: contextualização, impacto e semântica.
 
Somos todos comunicadores natos?
 
O tempo passou a correr em várias instâncias
 
Com o advento da internet, as cartas passaram a ter envio e recepção instantâneas. Receber 300 emails por dia passou a ser a realidade de alguns. Mensagens via redes sociais e aplicativos como WhatsApp chegam sem parar e sem pedir licença. Do outro lado, os emissores das mensagens exigem resposta, vez que eles mesmos estão também estressados por não conseguirem dar atenção a todas as comunicações à sua volta. E assim o tempo começou a ser contabilizado em diferentes planos, apesar de só termos cerca de 16 horas por dia para viver. 16 horas insuficientes para atender a estes diferentes planos de contagem.
 
Conheça algumas curiosidades da geração de informações versus tempo no Mundo Digital:
 
Mais de 6 bilhões de horas de vídeo são assistidas por mês no YouTube. Um mês tem 720 horas;
100 horas de vídeo são enviadas ao YouTube a cada minuto;
A Wikipédia tem mais de 30 milhões de artigos. A rede de editores do site cresce ao ritmo de 10 por segundo em todo o mundo.
 
A Falta de Tempo faz parte da sua vida?
 
A maioria das pessoas reclama da falta de tempo. O imediato acesso à emissão e recepção de mensagens deixou o nosso dia-a-dia mais dinâmico – e histérico. A mesma tecnologia que chegou para facilitar a vida acabou gerando muita dor de cabeça, exigindo uma postura multitarefas que nem sempre é agradável ou realizável a contento. Quanto mais a comunicação evoluiu, menor ficou o respeito pela soberania do indivíduo enquanto dono de si e do seu próprio tempo.
 
Tempo se têm de sobra pra o quê se gosta,e ao que se despreza,se inventa a desculpa da suposta falta de tempo...
 
Todo mundo lava louça,roupa,e TRABALHA!Como "enche" a boca narcisos que se imaginam os "maiores trabalhadores quais haveríam"! 
 
Alguns se tornaram megalomaníacos a esse ponto devido a raramente vivenciarem o desprezo gratuito no mercado de trabalho,nasce aí um narciso trabalhista,o arrogante trabalhador estável..
 
"Bundalhizou-se",as redes sociais,cada indivíduo,nesse Brasil muito mal alfabetizado,sai a esbanjar declarações e discursos via Facebook,Instagram,Tweeter,ou Whatsapp,falando as maiores ignorâncias,asneiras,e desinformações,com "pose de intelectual" ainda!
 
E tal ignorância,ganha "corpo",com outros desinformados propagando!
 
Esta era virtual,o virtualismo,pegou mais de 80 % do público,despreparado para ela..