Ressignificação da Educação
Portões fechados e alunos distantes das escolas este é o típico cenário da Educação neste ano de pandemia do Coronavírus.
Neste conturbado contexto o aprendizado e os impactos no ensino são imensuráveis. Contudo, se para alguns isto é visto como problema educacional, para outros, é possibilidade de evolução e superação.
Neste sentido, é consenso que praticamente nenhuma escola estava preparada para as implicações impostas pelo distanciamento e isolamento social provenientes da COVID 19. Assim, um dos grandes desafios apresentado às escolas, é o oferecimento do suporte necessário para o ensino remoto ou à distância e ao mesmo tempo romper as resistências de adaptação a estas ˆnovas tecnologias”_ que há muito não são mais.
É mister a compreensão de que poucos são os profissionais que tiveram formação inicial adequada a ambientes virtuais ou redes colaborativas entretanto é inegável o incentivo à formação continuada como método alternativo pelos gestores, porém, evidente a postura resistente por parte de alguns à incorporação destas.
Frente ao atual cenário, percebe-se que as transformações decorrentes deste processo trouxe desgastes e dificuldades tanto para docentes e gestores como para discentes e família. Entretanto, todos estão empenhados em superar estas dificuldades impostas frente a suspensão das aulas presenciais.
Assim sendo, é a oportunidade de ressignificação da Educação e de pensar novas competências em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado. Inserida nesta perspectiva, também, há a necessidade da efetiva reformulação dos modelos tradicionais de formação docente como meio de se chegar a uma educação qualificada e a profissionais competentes cresce a cada dia, não só no Brasil como no mundo, não apenas entre pesquisadores e acadêmicos como também está presente na definição de politicas que afetem os sistemas de profissionalização.
Professora Danuse Dalla Lana Tatsch