Definir o que seja jovem ou juventude é um exercício complexo, pois corresponde a construções sociais nem sempre presentes nas sociedades nem manifestadas da mesma forma ao longo da história de uma dada sociedade. Joari Carvalho (Psicólogo)
A questão de ser jovem e ter que debravar o mundo cada vez mais cedo, com o intuito de encontrar um "modelo de ser", ser no futuro, quais são as espectativas que encontramos neste momento sobre o que será ou não uma boa formação?
Hoje todos os segmentos da sociedade buscam se enquadrar na inconstância, na falta de visão de mundo, na instabilidade do momento de pandemia e o jovem está numa busca incessante de qualificação profissional.
Hoje a situação do jovem, aquele em que está tentando estudar para cursar o ensino superior tende a ficar nervoso, decidir o que quer ser no futuro, neste que há pouco era favorável e preciso, ficou totalmente desprovido de segurança e de normalidade, um tempo onde tudo está incerto.
Observar uma escolha,opção dada pela família onde pode-se dizer de uma busca incansável por fazer o que o mercado de trabalho exige ou ir em busca pela satisfação pessoal, esta duplicidade de sentimentos causa um impacto negativo quando não está bem esclarecido entre pais e jovens, quando existe uma determinação em função do que se deve fazer, sem refletir sobre o porquê de escolher o curso, sem perceber as habilidades que já possui.
Nesta etapa de passagem, o jovem estabelece para si uma relativa independência, autonomia de quem já tem uma visão daquilo que irá cursar, porém está claro que nem sempre o jovem sabe exatamente o que espera daquele curso ou que rumos o futuro lhe reserva.
Considerar o jovem como um ser social que pode atuar como agente político, como um sujeito criativo, ativo, que pode auxiliar em organizações não governamentais, que pode ir além do esperado é dar a ele um pouco de confiança, uma esperança de um mundo melhor, um contato com a sociedade que jamais ele teria se ficasse somente em sua casa.
Desta forma, existe uma "moratória social" termo empregado por Erik Erikson que equivale a tempo morto na busca de identidade. Este tempo deveria ser gasto com um propósito maior, momento de instensa interação social e é aqui em que devemos colocar a intenção de que o jovem pode ser um agente transformador da realidade enquanto um ser atuante em sociedade.
Dar ao jovem um equilibrio emocional, deixar livre para que ele possa se desenvolver, para que alcance a maturação biológica, psicológica e social é primordial ao próprio auto conhecimento.
Mas por outro lado existe a necessidade de trabalhar, de adquirir experiência, existe a cobrança do que deverá vir a ser, porém, é necesário compreender que suas especificidades e seu comportamento equivalem ao jovem que está na fase de construir sua identidade, a consolidação de ser quem ele é, um ser que está em constante evolução.
A questão de ser jovem e ter que debravar o mundo cada vez mais cedo, com o intuito de encontrar um "modelo de ser", ser no futuro, quais são as espectativas que encontramos neste momento sobre o que será ou não uma boa formação?
Hoje todos os segmentos da sociedade buscam se enquadrar na inconstância, na falta de visão de mundo, na instabilidade do momento de pandemia e o jovem está numa busca incessante de qualificação profissional.
Hoje a situação do jovem, aquele em que está tentando estudar para cursar o ensino superior tende a ficar nervoso, decidir o que quer ser no futuro, neste que há pouco era favorável e preciso, ficou totalmente desprovido de segurança e de normalidade, um tempo onde tudo está incerto.
Observar uma escolha,opção dada pela família onde pode-se dizer de uma busca incansável por fazer o que o mercado de trabalho exige ou ir em busca pela satisfação pessoal, esta duplicidade de sentimentos causa um impacto negativo quando não está bem esclarecido entre pais e jovens, quando existe uma determinação em função do que se deve fazer, sem refletir sobre o porquê de escolher o curso, sem perceber as habilidades que já possui.
Nesta etapa de passagem, o jovem estabelece para si uma relativa independência, autonomia de quem já tem uma visão daquilo que irá cursar, porém está claro que nem sempre o jovem sabe exatamente o que espera daquele curso ou que rumos o futuro lhe reserva.
Considerar o jovem como um ser social que pode atuar como agente político, como um sujeito criativo, ativo, que pode auxiliar em organizações não governamentais, que pode ir além do esperado é dar a ele um pouco de confiança, uma esperança de um mundo melhor, um contato com a sociedade que jamais ele teria se ficasse somente em sua casa.
Desta forma, existe uma "moratória social" termo empregado por Erik Erikson que equivale a tempo morto na busca de identidade. Este tempo deveria ser gasto com um propósito maior, momento de instensa interação social e é aqui em que devemos colocar a intenção de que o jovem pode ser um agente transformador da realidade enquanto um ser atuante em sociedade.
Dar ao jovem um equilibrio emocional, deixar livre para que ele possa se desenvolver, para que alcance a maturação biológica, psicológica e social é primordial ao próprio auto conhecimento.
Mas por outro lado existe a necessidade de trabalhar, de adquirir experiência, existe a cobrança do que deverá vir a ser, porém, é necesário compreender que suas especificidades e seu comportamento equivalem ao jovem que está na fase de construir sua identidade, a consolidação de ser quem ele é, um ser que está em constante evolução.