Avaliação atitudinal e experiência de convivência se completam.

Por que falar ainda em avaliação?

Marlene C. Gillo et al.

Porto Alegre, 2010

133 p.

UFRS/ Maristas

http://www.pucrs.br/edipucrs/porquefalaraindaemavaliacao.pdf

____________

http://metodos-avaliativos.blogspot.com/2014/06/relatorio-de-observacao-atitudinal-do.html

O mito de que a palavra "aluno" significa "sem luz" em rizomas...

Aluno não quer dizer "sem luz", e sim "lactente", aquele ue está crescendo e sendo nutrido", algo do tipo.

Veja o que diz Houaiss: etimologia da palavra "aluno": lat. Alumnus, i "criança de peito, lactente, menino, aluno, discípulo ", der. do verbo alére " fazer aumentar, crescer, desenvolver, nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc."; ver alt. f hist 1572 aluno, 1572 alumno.

http://metodos-avaliativos.blogspot.com/2014/06/relatorio-de-observacao-atitudinal-do.html

Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade.

RELATÓRIO DE OBERVAÇÕES ATITUDINAIS

Disciplina Matemática professor Claudio Cunha -

À Coordenação Pedagógica

Ass. Comunicação (faz)

Considerando que o aluno é também o sujeito responsável pelo seu aprendizado.

Considerando que é fundamental a compreensão das atitudes abaixo citadas.

Considerando o trabalho pedagógico, de recuperação, do 3º trimestre.

NOME DO ALUNO: ____________________ TURMA: ____

PERGUNTAS: SEMPRE ÀS VEZES RARAMENTE NUNCA

1. Costuma fazer perguntas

2. Procura resolver problemas por seus próprios meios.

3. Registra no caderno o conteúdo.

4. Comunica suas respostas com clareza

5. Realiza seus trabalhos com atenção.

6. É atento às explicações.

7. Faz as atividades e as provas com organização.

8. Demonstra autoconfiança para aprender

9. É assíduo às aulas.

10. Realiza as tarefas solicitadas.

11. Mantém a atenção numa mesma atividade

12.Acompanha o ritmo das atividades a serem copiadas em sala de aula.

13. Realiza uma atividade por completo sem acompanhamento direto do professor.

14.É distraído, o professor precisa chamar sua atenção para as atividades.

15. Realiza as tarefas, (aparentando desânimo e cansaço).

16. Demonstra interesse em participar das atividades propostas.

17. Esta sempre disposto para brincadeiras no momento em que deveria estar realizando as tarefas .

18 Costuma falar mais que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio.

19. Procura disfarçar agindo como se estivesse fazendo as atividades.

PARECER CONCLUSIVO:

O aluno expressa a construção satisfatória de aprendizagem. CSA

O aluno expressa a construção parcial da aprendizagem. CPA.

O aluno expressa a construção restrita da aprendizagem. CRA

Postado por Claudio às 17:22

________________

Tomando o processo avaliativo como parte e reflexo da forma de ensino e de

aprendizagem efetivada, é necessário tecer considerações acerca das formas de

acompanhamento, incluindo os instrumentos e seu uso, também retomando aspectos

sobre o processo de ensinagem 6

6

Temos denominado ENSINAGEM a uma relação pedagógica onde, do ato de ensinar, realizado pelo professor, resulte

necessariamente a aprendizagem do aluno. É nosso ponto de vista que se trata de um processo de parceria deliberada e

consciente, de uma ação de adição de esforços e de competência efetivada por parte do professor, fundamentada por um

compromisso conjunto no processo de construção do conhecimento...

(...)

Vasconcelos (1996) cita algumas categorias que poderão orientar a organização e

escolha das atividades para os estudantes, ou seja, a escolha das estratégias para o

momento de construção do conhecimento:

 significação: visa estabelecer os vínculos, os nexos do conteúdo a ser

desenvolvido com os interesse e a prática social do estudante; assim, a proposta

efetivada deverá ser significativa e vinculada de forma ativa para o estudante, através das

relações existentes entre as necessidades e finalidades que ligam o aluno ao objeto do

conhecimento;

 problematização: na origem da busca de todo conhecimento está colocado um

problema, cuja gênese deve ser recuperada no estudo do conteúdo; o pensamento do

8

Sugerimos a consulta na íntegra da obra de VASCONCELLOS, Celso dos Santos: Construção do

Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo, Cadernos Libertad, no. 2, 1996, ou ao texto: Metodologia

Dialética em Sala de Aula, revista, AEC, v. 21, no. 83, abr/jun.1995.

12

aprendiz se identifica melhor com situações onde possa mover-se, identificar-se em

diferentes posições, questionar;

 práxis: ação consciente e deliberada (motora, perceptiva, reflexiva) do sujeito

sobre o objeto a ser conhecido. Como toda a aprendizagem é ativa, exige essa ação, que

também possibilita a articulação do conhecimento com a prática social que lhe deu

origem;

 criticidade: o conhecimento deve estar ligado a uma visão crítica da realidade,

buscando a verdadeira causa das coisas, a essência dos processos naturais ou sociais,

superando a simples aparência dos mesmos;

 continuidade-ruptura: partir de onde se encontra o estudante (senso comum,

visão sincrética ou inicial) para, sob o efeito da análise e por rupturas, possibilitar a

construção de uma nova síntese que represente um conhecimento mais elaborado e

qualitativamente superior;

 historicidade: trabalhar os conhecimentos em seu quadro relacional,

destacando que a síntese existente em cada momento, por ser histórica e contextual,

poderá ser superada por novas sínteses. Além disso, identificar e deixar conhecer as

etapas de elaboração que a humanidade passou para chegar à síntese atual;

 totalidade: combinar a síntese com a análise, articulando o conhecimento com

a realidade, seus determinantes, seus nexos internos, captando o todo como a interação

das partes e não como sua somatória.

Igualmente importante é a elaboração da síntese do conhecimento pelo estudante.

Nela ocorre a sistematização, a expressão empírica acerca do objeto apreendido, a

consolidação de conceitos.

Mesmo visando a consolidação de conceitos e sistematização de quadros

relacionais, é importante que as sínteses sejam concebidas como provisórias, pois apesar

de superadoras da visão sincrética inicial, configuram momentos do processo de

construção do conhecimento pelo estudante, visando à elaboração de novas sínteses a

serem continuamente retomadas e superadas.

Nesse contexto, a interação intencional, planejada, responsável, entre professor,

estudante e objeto de conhecimento, configura a essência da relação pedagógica.

Mediada pelo conhecimento, essa relação busca o alcance da lógica própria das diversas

áreas, numa construção inovadora, mobilizando o envolvimento e o comprometimento de

estudantes e professores no processo de compreensão da realidade e do campo

profissional na sociedade, compartilhando os saberes e os sabores.

(p. 12)

Pode-se então retomar outros elementos que passarão a ser analisados na

construção dos critérios avaliativos:

Estratégias Sugestão de elementos a serem acompanhados, ou avaliados e

portanto, parte dos critérios:

Aula expositiva

dialogada

Participação dos estudantes contribuindo na exposição, perguntando,

respondendo, questionando... assim, acompanha-se a compreensão

e análise dos conceitos apresentados e construídos;

Pode-se usar diferentes formas de obtenção da síntese pretendida

na aula: de forma escrita, oral, pela entrega de perguntas, construção

de quadros, esquemas, portfólio, sínteses variadas, complementação

de dados no mapa conceitual e outras atividades complementares a

serem efetivadas em continuidade pelos estudantes.

Estudo de texto Produção escrita ou oral, com comentário do estudante, tendo em

vista as habilidades de compreensão, análise, síntese, julgamento,

inferências e interpretação dos conteúdos fundamentais e as

conclusões a que chegou.

Portfolio Definir conjuntamente critérios de avaliação do ensino e da

aprendizagem, do desempenho do estudante e do professor:

organização e cientificidade da ação do professor e do estudante,

clareza de idéias na produção escrita; construção e reconstrução da

escrita; objetividade na apresentação dos conceitos básicos;

envolvimento e compromisso com a aprendizagem, entre outros.

Tempestade

cerebral

Observação das habilidades dos estudantes na apresentação das

idéias quanto a: capacidade criativa, concisão, logicidade,

aplicabilidade e pertinência, bem como seu desempenho na

15

descoberta de soluções apropriadas ao problema apresentado.

Mapa conceitual Acompanhamento da construção do mapa conceitual a partir da

definição coletiva dos critérios de avaliação: conceitos claros,

relações justificadas, riqueza de idéias, criatividade na organização e

representatividade do conteúdo trabalhado.

Estudo dirigido O acompanhamento se dará pela produção que o estudante vá

construindo, na execução das atividades propostas, nas questões

que formula ao professor, nas revisões que este lhe solicita, a partir

do que vai se inserindo gradativamente nas atividades do grupo a

que pertence. Trata-se de um processo avaliativo eminentemente

diagnóstico.

Lista de

discussão por

meios

informatizados

Essa é uma estratégia onde ocorre uma avaliação grupal, ao longo

do processo, cabendo a todos este acompanhamento.

No entanto, como o professor é o responsável pelo processo de

ensinagem, o acompanhamento das participações, da qualidade das

inclusões, das elaborações apresentadas, torna-se elemento

fundamental para as retomadas necessárias, na lista e,

oportunamente, em classe.

Solução de

Problemas

Observação das habilidades dos estudantes na apresentação das

idéias quanto a sua concisão, logicidade, aplicabilidade e pertinência,

bem como seu desempenho na descoberta de soluções apropriadas

ao problema apresentado.

Philips 66 Toda atividade grupal deve ser processada em seu fechamento. Os

avanços, desafios e dificuldades enfrentadas variam conforme a

maturidade e autonomia dos estudantes, e devem ser encaradas

processualmente.

A avaliação será feita sempre em relação aos objetivos pretendidos,

destacando-se: o envolvimento dos membros do grupo; a

participação conforme os papéis estabelecidos; pertinência das

questões e ou síntese elaborada.

É fundamental a auto avaliação dos participantes.

Grupo de

verbalização

e de observação

O grupo de verbalização será avaliado pelo professor e pelos

colegas da observação, além da auto-avaliação.

Os critérios de avaliação são decorrentes dos objetivos, tais como; -

clareza e coerência na apresentação; domínio da problemática na

apresentação; participação do grupo observador durante a exposição;

relação crítica com a realidade; apresentação de argumentos

estudados em aula ou nos textos, etc.

Dramatização O grupo será avaliado pelo professor e pelos colegas, além da autoavaliação.

Sugestão de critérios de avaliação: clareza e coerência na

apresentação; participação do grupo observador durante a

apresentação; utilização de recursos que possam tornar a

dramatização mais real; criatividade e espontaneidade.

Seminário Os grupos são avaliados e exercem também a função de avaliadores.

Os critérios de avaliação devem ser adequados aos objetivos da

atividade em termos de conhecimento, habilidades e competências.

Sugestão de critérios de avaliação: clareza e coerência na

apresentação; domínio do conteúdo apresentado; participação do

grupo durante a exposição; utilização de dinâmicas e/ou recursos

audiovisuais na apresentação.

16

Estudo de caso 1.O registro da avaliação pode ser realizado por meio de ficha com

critérios a serem considerados tais como:

-aplicação dos conhecimentos (a argumentação explicita os

conhecimentos produzidos a partir dos conteúdos?)

-coerência na prescrição (os vários aspectos prescritos apresentam

uma adequada relação entre si?)

-riqueza na argumentação (profundidade e variedade de pontos de

vista)

-síntese.

Júri simulado Considerar: a apresentação concisa, clara e lógica das idéias, a

profundidade dos conhecimentos e a argumentação fundamentada

dos diversos papéis.

Simpósio Levar em conta a concisão das idéias apresentadas pelos

comunicadores; a pertinência das questões apresentadas pelo

grande grupo; a logicidade dos argumentos; o estabelecimento de

relações entre os diversos pontos de vista; e os conhecimentos

relacionados ao tema e explicitados

Painel Participação dos estudantes, painelistas e da platéia analisando:

a habilidade de atenção e concentração; síntese das idéias

apresentadas; argumentos consistentes na colocação das idéias

como nas respostas aos participantes; consistência das perguntas

elaboradas.

Forum A avaliação, estabelecida previamente, levará em conta a

participação dos estudantes como debatedores e ou como público:

habilidade de atenção e concentração; síntese das idéias

apresentadas; argumentos consistentes e a produção da síntese.

16 Oficina

(laboratório ou

Workshop

Participação dos estudantes nas atividades e a demonstração das

habilidades visadas, expressas nos objetivos da oficina.

Pode-se propor auto-avaliação, avaliação descritiva complementada

pelos produtos, no final do processo.

Estudo do meio O planejamento e acompanhamento do processo deve ser contínuo.

Normalmente os objetivos estão em referência direta com os

elementos estabelecidos no roteiro de observação e coleta de dados,

organizado no plano.

As etapas de organização, análise e síntese devem ser

acompanhadas, com as correções e retomadas necessárias.

O relatório final pode contemplar as etapas da construção ou se

referir a elementos de extrapolação, dependendo dos objetivos

traçados.

Ensino com

pesquisa

O acompanhamento do processo deve ser contínuo, com retroalimentação das fases já vivenciadas, assim como com as devidas

correções em tempo.

As hipóteses incompletas e/ou dados não significativos devem ser

substituídos pelos mais adequados .

Um cronograma de fases e ações auxilia no autocontrole, pelo

estudante, grupo, ou docente.

Os critérios de valorização devem ser estabelecidos

antecipadamente, e como são critérios construídos, podem ser

reformulados no processo.

Construído a partir do quadro das estratégias de Anastasiou, L.G.C. e Pessate, L.

A .( 2003, obra citada).

17

Assim, a cada aula ou estratégia utilizada, os recursos avaliativos vão se

ampliando; são sugestões de acompanhamento que podem ser registradas em fichas,

anedotários, registros de incidentes, memorial descritivo, portfólios, fichas de observação,

de auto-avaliação, de avaliação grupal, enfim exigirão outros instrumentos além das

provas e testes.

O importante é pontuar que devem ser construídos a partir dos objetivos

determinados e metodologia vivenciada na atividade em questão; e ser analisados,

discutidos e até alterados, com os estudante, parceiros no processo. Embora ainda

retratem situações de avaliação externa (hetero-avaliação), podem ser complementadas

por atividades de auto avaliação, de avaliação pelos pares, visando o processo de

autonomia crescente do estudante em sua construção como futuro profissional.

De acordo com a função diagnóstica, esta situação de avaliação visa à

reorientação do processo, o auto-desenvolvimento, a construção da autonomia, a vivência

e interação do estudante com o objeto de estudo, com o outro, com os mediadores do

processo. Pelo principio organizativo da avaliação, o acolhimento do estudante e o auxilio

constante na construção da autonomia são focos do processo: neste contexto os sujeitos

em interação, professores e estudantes, são responsáveis pelo processo avaliativo.

(p. 17)

Pode-se então retomar outros elementos que passarão a ser analisados na

construção dos critérios avaliativos:

Estratégias Sugestão de elementos a serem acompanhados, ou avaliados e

portanto, parte dos critérios:

Aula expositiva

dialogada

Participação dos estudantes contribuindo na exposição, perguntando,

respondendo, questionando... assim, acompanha-se a compreensão

e análise dos conceitos apresentados e construídos;

Pode-se usar diferentes formas de obtenção da síntese pretendida

na aula: de forma escrita, oral, pela entrega de perguntas, construção

de quadros, esquemas, portfólio, sínteses variadas, complementação

de dados no mapa conceitual e outras atividades complementares a

serem efetivadas em continuidade pelos estudantes.

Estudo de texto Produção escrita ou oral, com comentário do estudante, tendo em

vista as habilidades de compreensão, análise, síntese, julgamento,

inferências e interpretação dos conteúdos fundamentais e as

conclusões a que chegou.

Portfolio Definir conjuntamente critérios de avaliação do ensino e da

aprendizagem, do desempenho do estudante e do professor:

organização e cientificidade da ação do professor e do estudante,

clareza de idéias na produção escrita; construção e reconstrução da

escrita; objetividade na apresentação dos conceitos básicos;

envolvimento e compromisso com a aprendizagem, entre outros.

Tempestade

cerebral

Observação das habilidades dos estudantes na apresentação das

idéias quanto a: capacidade criativa, concisão, logicidade,

aplicabilidade e pertinência, bem como seu desempenho na

15

descoberta de soluções apropriadas ao problema apresentado.

Mapa conceitual Acompanhamento da construção do mapa conceitual a partir da

definição coletiva dos critérios de avaliação: conceitos claros,

relações justificadas, riqueza de idéias, criatividade na organização e

representatividade do conteúdo trabalhado.

Estudo dirigido O acompanhamento se dará pela produção que o estudante vá

construindo, na execução das atividades propostas, nas questões

que formula ao professor, nas revisões que este lhe solicita, a partir

do que vai se inserindo gradativamente nas atividades do grupo a

que pertence. Trata-se de um processo avaliativo eminentemente

diagnóstico.

Lista de

discussão por

meios

informatizados

Essa é uma estratégia onde ocorre uma avaliação grupal, ao longo

do processo, cabendo a todos este acompanhamento.

No entanto, como o professor é o responsável pelo processo de

ensinagem, o acompanhamento das participações, da qualidade das

inclusões, das elaborações apresentadas, torna-se elemento

fundamental para as retomadas necessárias, na lista e,

oportunamente, em classe.

Solução de

Problemas

Observação das habilidades dos estudantes na apresentação das

idéias quanto a sua concisão, logicidade, aplicabilidade e pertinência,

bem como seu desempenho na descoberta de soluções apropriadas

ao problema apresentado.

Philips 66 Toda atividade grupal deve ser processada em seu fechamento. Os

avanços, desafios e dificuldades enfrentadas variam conforme a

maturidade e autonomia dos estudantes, e devem ser encaradas

processualmente.

A avaliação será feita sempre em relação aos objetivos pretendidos,

destacando-se: o envolvimento dos membros do grupo; a

participação conforme os papéis estabelecidos; pertinência das

questões e ou síntese elaborada.

É fundamental a auto avaliação dos participantes.

Grupo de

verbalização

e de observação

O grupo de verbalização será avaliado pelo professor e pelos

colegas da observação, além da auto-avaliação.

Os critérios de avaliação são decorrentes dos objetivos, tais como; -

clareza e coerência na apresentação; domínio da problemática na

apresentação; participação do grupo observador durante a exposição;

relação crítica com a realidade; apresentação de argumentos

estudados em aula ou nos textos, etc.

Dramatização O grupo será avaliado pelo professor e pelos colegas, além da autoavaliação.

Sugestão de critérios de avaliação: clareza e coerência na

apresentação; participação do grupo observador durante a

apresentação; utilização de recursos que possam tornar a

dramatização mais real; criatividade e espontaneidade.

Seminário Os grupos são avaliados e exercem também a função de avaliadores.

Os critérios de avaliação devem ser adequados aos objetivos da

atividade em termos de conhecimento, habilidades e competências.

Sugestão de critérios de avaliação: clareza e coerência na

apresentação; domínio do conteúdo apresentado; participação do

grupo durante a exposição; utilização de dinâmicas e/ou recursos

audiovisuais na apresentação.

16

Estudo de caso 1.O registro da avaliação pode ser realizado por meio de ficha com

critérios a serem considerados tais como:

-aplicação dos conhecimentos (a argumentação explicita os

conhecimentos produzidos a partir dos conteúdos?)

-coerência na prescrição (os vários aspectos prescritos apresentam

uma adequada relação entre si?)

-riqueza na argumentação (profundidade e variedade de pontos de

vista)

-síntese.

Júri simulado Considerar: a apresentação concisa, clara e lógica das idéias, a

profundidade dos conhecimentos e a argumentação fundamentada

dos diversos papéis.

Simpósio Levar em conta a concisão das idéias apresentadas pelos

comunicadores; a pertinência das questões apresentadas pelo

grande grupo; a logicidade dos argumentos; o estabelecimento de

relações entre os diversos pontos de vista; e os conhecimentos

relacionados ao tema e explicitados

Painel Participação dos estudantes, painelistas e da platéia analisando:

a habilidade de atenção e concentração; síntese das idéias

apresentadas; argumentos consistentes na colocação das idéias

como nas respostas aos participantes; consistência das perguntas

elaboradas.

Forum A avaliação, estabelecida previamente, levará em conta a

participação dos estudantes como debatedores e ou como público:

habilidade de atenção e concentração; síntese das idéias

apresentadas; argumentos consistentes e a produção da síntese.

16 Oficina

(laboratório ou

Workshop

Participação dos estudantes nas atividades e a demonstração das

habilidades visadas, expressas nos objetivos da oficina.

Pode-se propor auto-avaliação, avaliação descritiva complementada

pelos produtos, no final do processo.

Estudo do meio O planejamento e acompanhamento do processo deve ser contínuo.

Normalmente os objetivos estão em referência direta com os

elementos estabelecidos no roteiro de observação e coleta de dados,

organizado no plano.

As etapas de organização, análise e síntese devem ser

acompanhadas, com as correções e retomadas necessárias.

O relatório final pode contemplar as etapas da construção ou se

referir a elementos de extrapolação, dependendo dos objetivos

traçados.

Ensino com

pesquisa

O acompanhamento do processo deve ser contínuo, com retroalimentação das fases já vivenciadas, assim como com as devidas

correções em tempo.

As hipóteses incompletas e/ou dados não significativos devem ser

substituídos pelos mais adequados .

Um cronograma de fases e ações auxilia no autocontrole, pelo

estudante, grupo, ou docente.

Os critérios de valorização devem ser estabelecidos

antecipadamente, e como são critérios construídos, podem ser

reformulados no processo.

Construído a partir do quadro das estratégias de Anastasiou, L.G.C. e Pessate, L.

A .( 2003, obra citada).

17

Assim, a cada aula ou estratégia utilizada, os recursos avaliativos vão se

ampliando; são sugestões de acompanhamento que podem ser registradas em fichas,

anedotários, registros de incidentes, memorial descritivo, portfólios, fichas de observação,

de auto-avaliação, de avaliação grupal, enfim exigirão outros instrumentos além das

provas e testes.

O importante é pontuar que devem ser construídos a partir dos objetivos

determinados e metodologia vivenciada na atividade em questão; e ser analisados,

discutidos e até alterados, com os estudante, parceiros no processo. Embora ainda

retratem situações de avaliação externa (hetero-avaliação), podem ser complementadas

por atividades de auto avaliação, de avaliação pelos pares, visando o processo de

autonomia crescente do estudante em sua construção como futuro profissional.

De acordo com a função diagnóstica, esta situação de avaliação visa à

reorientação do processo, o auto-desenvolvimento, a construção da autonomia, a vivência

e interação do estudante com o objeto de estudo, com o outro, com os mediadores do

processo. Pelo principio organizativo da avaliação, o acolhimento do estudante e o auxilio

constante na construção da autonomia são focos do processo: neste contexto os sujeitos

em interação, professores e estudantes, são responsáveis pelo processo avaliativo.

(p. 26)

http://www.bahiana.edu.br/CMS/Uploads/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20ensino%20e%20aprendizagem.pdf

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo, Cortez, 2003.

--------- Avaliação educacional escolar para além do autoritarismo. Revista AEC,

ano 15, nº 60, 1986.

VASCONCELLOS, C. dos S. AValiação: concepção dialética-libertadora do

processo de avaliação escolar. São Paulo, Cadernos Pedagógicos Libertad, 3,1993.

_______________

Urgente!

Uma gota

de orvalho

caiu hoje,

às 8 h, do dedo anular

direito, do Cristo Redentor,

no Rio de Janeiro. Seus restos

não foram encontrados

A Polícia não acredita em acidente Suspeito: o vento

Os meteorologistas, os poetas e os passarinhos

choram inconsoláveis.

Testemunha presenciou

a queda: “Horrível!

Ela se evaporou na

metade do caminho!”

FONTE: Sérgio Capparelli. Tigres no quintal. São Paulo: Global, 2008.

1. O poema tem a finalidade de: a) Informar b) Distrair c) Instruir d) Convencer

2. O autor se preocupou em dispor as palavras de forma que lembrassem a imagem de:

a) Uma torre. b) Um prédio. c) Uma igreja. d) Do Cristo Redentor.

3. Palavras que são utilizadas em investigações, como em descrições de crime e de acidente foram empregadas no poema. São elas: a) Horrível – evaporou – encontrados. b) Anular – dedo – polícia. c) Poetas – passarinhos – choram. d) Testemunha – suspeito – acidente

4. Segundo o texto, há um único suspeito responsável pela tragédia com a gota de orvalho e é:

a) Os meteorologistas. b) Os policiais. c) Os Passarinhos. d) O vento.

5. Observando o texto e identificando os elementos narrativos, marque a única alternativa INCORRETA:

a) Quando aconteceu? – Às 8 horas. b) Onde aconteceu? – No dedo anular esquerdo do Cristo Redentor. c) O que aconteceu? – Uma gota de orvalho caiu. d) Com quem aconteceu? – Com uma gota de orvalho.

6. Marque a alternativa em que há erro de acentuação na sequência de palavras:

a) Pés-maracujá-glória. b) Tórax-hífen-átomo. c) Heroína-juíz-faróis. d) Autógrafos-matrimônio-chapéus.

7. Após analisar a pontuação das frases abaixo, marque a alternativa correta:

I. O problema todavia, não é de capacidade, é de bom senso.

II. Deus, que é pai, não nos abandona.

III. Com as graças de Deus, vou indo compadre.

a) As frases I e III estão erradas já que na I o vocábulo “todavia” deveria vir entre vírgulas e na III “compadre” deveria vir depois da vírgula por ser um vocativo.

b) A frase II está errada, pois não havia necessidade de vírgulas entre “que é pai”.

c) A frase I está correta, já que não há erros no emprego da vírgula.

d) A frase III está correta, já que não há erros no emprego da vírgula.

8. “...enquanto punha o motor em movimento”. O verbo destacado encontra-se no:

a) presente do subjuntivo; b) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo;

c) presente do indicativo; d) Pretérito imperfeito do indicativo;

e) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo;

9. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo:

a) Faça o trabalho. b) Acabe a lição. c) Mande a carta.

d) Dize a verdade. e) Beba água filtrada.

10. Em “Restam outros sistemas fora / do solar a colonizar”. O termo verbal sublinhado é:

a) futuro do subjuntivo b) mais que perfeito do indicativo c) infinitivo pessoal

d) pretérito perfeito e) infinitivo impessoal

11. Esta errada a flexão verbal em:

a) Requeri a pensão alimentícia b) Anseio por sua felicidade;

c) Quando eu ver a nova casa... d) Não pudeste falar.

e) Eu intervim no caso.

12.Analise os verbos grifados nas frases abaixo.

I. Quero que você meça o comprimento da porta.

II- Tinha esperança de que encontraríamos a resposta.

III- Dou-te apenas um conselho: vai embora hoje mesmo.

IV- Viam-se várias rosas no jardim, e o aroma entrava pelas janelas.

13. Assinale a afirmação correta.

a) Querer está no tempo presente; medir é verbo regular.

b) Ter está no pretérito imperfeito do indicativo; encontrar é verbo irregular.

e) Dar é verbo irregular; irdes está na 2ª pessoa do plural.

d) Ver está na voz passiva sintética; entrar está no pretérito imperfeito do indicativo.

14. Assinale a alternativa em que os verbos estão conjugados conforme a norma culta.

a) A diretora não interveio na nota do aluno; ele foi, pois, reprovado.

b) Quando você ver o Bonê, diga-lhe que estamos com saudade.

c) Quando você o vir, dize-lhe que ainda o amo muito.

d) Se você se colocasse em meu lugar, perceberá melhor o problema, meu amor!

15. Relativamente à concordância de adjetivos compostos indicativos de cores, uma dentre as seguintes alternativas está INCORRETA. Qual?

a) Pele morena-clara. b) Vestidos amarelo-ouro

c) Blusas vermelho-sangue d) Olhos castanho-escuros

16. Assinalar a alternativa em que todas as palavras fazem o plural da mesma forma do termo grifado no trecho a seguir: “Portanto, repito, esse lamentável episódio...”

a) intelectual, verossímil, terrível;

b) gradual, terrível, intelectual;

c) impensável, inverossímil, indiscutível

d) indiscutível, jornal, atual.

17. O termo em destaque á um adjetivo desempenhando a função de um nome em:

a) “O coitado está se queixando dela com toda razão.

b) “É uma palavra assustadora.”

c) “Num loguinho aceita-se até o cheque frio”

d) Entre ter um caso e uma casinha há diferença.

18. Leia as duas frases e marque a única resposta correta.

I – Hoje choveu muito aqui.

II – À noite choveu em excesso por aqui.

(a) Na primeira frase há apenas locução adverbial de lugar.

(b) Na primeira frase não há advérbio de tempo.

(c) Na segunda frase há três locuções adverbiais.

(d) Na primeira frase há apenas dois advérbios.

19. Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?

a) Realmente ela errou.

b) Antigamente era mais pacato o mundo.

c) Lá está teu primo.

d) Ela fala bem.

e) Estava bem cansado.

20. Classifique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina".

a) modo

b) instrumento

c) causa

d) concessão

e) fim

21. Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:

a) A casa onde moro é excelente.

b) Disseram-me por que chegaram tarde.

c) Aonde está o livro?

d) É bom o colégio donde saímos.

e) O sítio aonde vais é pequeno.

22. Ele ficou em casa. A palavra em é:

a) conjunção

b) pronome indefinido

c) artigo definido

d) preposição

23. Considere a charge e as afirmações.

O advérbio já, indicativo de tempo, atribui à frase o sentido de mudança.

II. Entende-se pela frase da charge que a população de idosos atingiu um patamar inédito no país.

III. Observando a imagem, tem-se que a fila de velhinhos esperando um lugar no banco sugere o aumento de

idosos no país.

Está correto o que se afirma em

A) I apenas.

B) II apenas.

C) I e II apenas.

D) I, II e III.

24. Observe: _ Alô! _ Alô? _ Quem fala? _ Sou eu!

Este diálogo é exemplo de: a) Discurso Indireto b) Discurso indireto Livre c) Discurso Direto d) Discurso Direto Livre

25. A alternativa que melhor completa a frase abaixo é: - __________não posso ir sozinho? - __________ é muito longe. a) Porquê – Porquê b) Porquê – Por quê c) Por que – Por que d) Por que – Porque

26. Assinale a única alternativa que apresenta erro na divisão silábica: a) En-xá-guam b) Ab-di-car c) Di-g-no d) Pás-sa-ros e) Cir-cui-to

27. A partir das frases abaixo, podemos dizer que a única alternativa correta é:

I. Ela é uma menina discreta.

II. Os ladrões foram presos em fragrante.

III. O xeque foi devolvido por falta de fundos.

a) I e III estão corretas b) Apenas a I está correta. c) II e III estão corretas. d) Apenas a III está errada.

28. No trecho “... não admira que dessem com os burros n’água” que aparece na expressão idiomática da língua portuguesa pode ser reescrita, sem que haja prejuízo de seu sentido, de várias formas. A única alternativa que prejudica ou compromete seu sentido é: a) Não admira que sempre fossem prejudicados. b) Não admira que sempre levassem a pior. c) Não admira que sempre se dessem mal d) Não admira que sempre obtivessem sucesso.

29. Aponte a oração em que o sujeito é simples:

a. ( ) Você e ele também são importantes.

b. ( ) Fala-se muito.

c. ( ) Há muitas vagas.

d. ( ) Apareceu no bairro um novo circo.

30. Artigo de opinião sobre o internetês

Você precisa saber que o artigo é de sua opinião, ou seja, não fuja muito deste começo.

No início apresente a questão em discussão ou seu ponto de vista de parágrafo com uma introdução. Depois cada argumento deve retomar a sua ideia e aprofundar cada vez o que você quer.

Na conclusão, mostre o resultado ou o lado prático da sua reflexão para seu leitor, finalizando seu texto. Nunca termine com concluindo, coisa e tal, tipo isso. Evite hoje em dia, escreve no lugar atualmente, recentemente, hoje. Nem escreva: eu acho, mas eu penso que...

INTERNETÊS (autora: Jéssica Vitorino Ferraz)

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se comunicar e que há situações adequadas para cada uma.

Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão muito infantil.

O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada. http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Modelos-De-Artigos-De-Opini%C3%A3o/64139923.html

GABARITO:

1. A

2. D

3. D

4. D

5. B

6. C

7. A

8- D,

9- D,

10-C,

11-C,

12-D,

13-E,

14-B

15-A,

16-C,

17-A,

18-B;

19-D;

20-B;

21-C;

22-D

23-D

24. B

25. D

26. C

27. B

28. D

29. D

30. Artigo de opinião

http://www.funcefet.com.br/extensao/gestao/arquivosportal/file/Prova%20de%20Portugu%C3%AAs%20-%207%C2%BA%20ano%20Fundamental%20%20-%20GABARITO.pdf

http://soslportuguesa.blogspot.com.br/2011/04/questoes-sobre-verbos.html

Gabarito: 1-d, 2-d, 3-c, 4-c, 5-d, 6-c, 7-b, 8-d, 9-a, 10-b, 11-b, 12-c, 13-d, 14-b, 15-d, 16-b, 17-b, 18-a, 19-c, 20-a, 21-c, 22-c, 23-d, 24-b, 25-d, 26-a, 27-c, 28-d, 29-d, 30-b.

http://soslportuguesa.blogspot.com.br/2011/04/questoes-sobre-adjetivos.html

HTTP://WWW.TRABALHOSFEITOS.COM/ENSAIOS/MODELOS-DE-ARTIGOS-DE-OPINI%C3%A3O/64139923.HTML

Observe, primeiramente, os seguintes exemplos:

a) Ele foi pego em flagrante delito.

b) As flores são fragrantes quando acabam de desabrochar.

c) Era flagrante o modo como falava.

d) A manhã tinha um vento fragrante de perfume de rosas.

São palavras parecidas, mas com sentidos absolutamente diferentes:

• Flagrante: usa-se quando significar evidente, indiscutível, um ato que é evidenciado no momento em que acontece.

Observação: a expressão “deram um flagrante” quer dizer que alguém foi surpreendido no momento exato que praticava determinada ação.

• Fragrante: usa-se quando significar perfumado, cheiroso, aromático.

HTTP://WWW.MUNDOEDUCACAO.COM/GRAMATICA/FLAGRANTE-OU-FRAGRANTE.HTM

http://metodos-avaliativos.blogspot.com/2014/06/relatorio-de-observacao-atitudinal-do.html
Enviado por J B Pereira em 09/03/2020
Reeditado em 09/03/2020
Código do texto: T6884013
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