ENQUANTO O MUNDO E A VIDA NELE EXISTIR...

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Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

Brevemente as aulas se iniciarão nas escolas e colégios país afora. E tudo, ou quase, seguirá seu rumo de forma natural e corriqueira. Ou quase, repita-se. Mas por quê o "quase", alguém pode ousar perguntar?

É porque nesses dias ditos atuais e modernos, tudo é bem e muito diferente de então. Os modos, os métodos, as maneiras e as ações de todos são bem e totalmente diferentes de décadas passadas.

A educação nesse país mudou. E em alguns casos foi mercantilizada, porque há escolas, cursos, faculdades e universidades que para se estudar nelas é necessário ter um potencial financeiro quase que de porte, tais são os custos de suas mensalidades e manutenções.

Já na área pública o quê se vê são espantos. A começar pelas instalações físicas de muitas delas. Totalmente decifientes. E em todos ou muitos sentidos. O corpo docente já não possui mais o porte e o peso de antes. Uma das maiores reclamações dos que estão nele é a remuneração que percebem. Daí, talvez, o desestímulo na prestação de um serviço à altura daquilo que se quer, conta e, principalmente, precisa.

Mas tudo mudou nesse âmbito. Talvez a principal mudança se deu no respeito mútuo entre aluno e professor. E vice-versa. Na área pública antigamente a uniformização no vestuário era imprescindível e rigorosa. Mas hoje em dia já não se observa mais isso.

Uma outra mudança que aconteceu nesse mesmo mister foi a politização que se buscou implantar nas escolas. Abandonou-se a essência do ensino em fazer com que os alunos aprendessem as matérias básicas do teor escolar. E os resultados através dos enens da vida que o digam. Resultados pífios nas apurações da qualidade escolar dos alunos que deles participam.

Mas a degradação maior, geradora de tais e tantos absurdos está num só lugar: no lar de todos. Hoje em dia são desmantelados. Poucas são as famílias agregadas como antes. Basicamente estas faliram. E uma criança /ou um jovem já traz esse desmantelamento de casa. Por isso a expressão do desajuste nas salas de aulas, o que compromete o trabalho dos mestres.

E a evolução tecnológica também é responsável por tais e tantas mudanças no sistema educacional do país. Quiçá do mundo. O computador e o celular possuem as maiores responsabilidades no que podemos classificar como desvirtuações. Porque desviam as atenções de todos para o que antes era básico, gerando novas situações, tendências e alterações em quase toda a metodologia antes vigente e vigorante.

Dessa forma, podemos considerar esses tempos atuais como mudanças conceituais de tudo. Estamos vivendo um período de transição entre coisa antiga e coisa nova. E os resultados disso tudo só o tempo nos dirá e, principalmente, nos mostrará. O desfecho disso, bem como em que resultará essa mudança/transição.

O exercício imperioso nessa questão/situação é um só: aguardar. E com muita paciência. E esperança, também.

E é importante registrar e ressaltar: o ser humano já não é o mesmo de anos, décadas, séculos e milênios de outrora. É muito diferente.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 09/01/2020
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