VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS , QUAIS FATORES INFLUENCIAM DE FORMA DIRETA E INDIRETA.

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES DE PESQUEIRA – SECEP

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PESQUEIRA – ISEP

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO

LINHA DE PESQUISA: EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: QUAIS FATORES INFUENCIAM DE FORMA

DIRETA E INDIRETA

HENRIQUE RAINIÊ SILVA

BAIXA DO MEIO/RN

2015

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: QUAIS FATORES INFUENCIAM DE FORMA

DIRETA E INDIRETA

HENRIQUE RAINIÊ SILVA

Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo científico, apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica do Instituto Superior de Educação de Pesqueira, em cumprimento às exigências para a obtenção do Título de Especialista.

Orientadora: Marcos Torres Carneiro, Mstd.

BAIXA DO MEIO/RN

2015

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: QUAIS FATORES INFUENCIAM DE FORMA

DIRETA E INDIRETA

HENRIQUE RAINIÊ SILVA

Aprovada em _____________________de 2015.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________

Evanilda de Brito Lopes, Ms.

Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN

_____________________________________________

Josué Joaquim da Silva, Esp.

Instituto Superior de Educação de Pesqueira – ISEP

_____________________________________________

Marcos Torres Carneiro, Mstd.

Instituto Superior de Educação de Pesqueira – ISEP

Orientador

BAIXA DO MEIO/RN

2015

SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 08

2. O QUE É VIOLÊNCIA?......................................................................................................... 10

3. COMO A VIOLENCIA AFETA NOSSOS EDUCANDOS................................................ 11

4. VIOLÊNCIA INTERNA E EXTERNA............................................................................... 13

5. COMO COMBATER A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS.................................................... 15

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................16

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 18

RESUMO

O presente artigo foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica, com o objetivo de mostrar como a violência tem acontecido e atingido nossas escolas. Quais são Suas causas e consequências no processo escolar, quais são seus fatores externos e internos. A violência está tão visível que a mesma se manifesta na sociedade em geral e nas escolas em particular. Frente a essa terrível realidade, torna-se necessária uma análise sobre o tema, que considere não somente a violência em si, mas os elementos a ela estão ligados. Há, ainda que se entender que muito e complexos são as manifestações da violência na sociedade, seus motivos, seus tipos e as possíveis consequências que a mesma trás para o ambiente escolar, considerando o desenvolvimento do educando, tentando apontar soluções e não somente os seus problemas geradores. Uma vez realizada tal análise, pretende-se apresentar possíveis possibilidades de trabalho que possam contribuir para amenizar a questão da violência nas escolas. Lembrando que a escola é o espaço social para a formação de cidadãos autônomos, se faz necessário repensar seu papel e propor alternativas que amenizem os conflitos vividos no ambiente escolar. O caminho apontado está no diálogo e prevenção em casa e na escola, com o apoio de profissionais capacitados para tal situação.

Palavras-chave: Escola—Aprendizagem—Violência—Realidade

ABSTRACT

This article was developed through a bibliographic research, aiming to show how violence has happened and reached our schools. What are its causes and consequences in the school process, what are its external and internal factors. Violence is so visible that it manifests itself in society in general and in schools in particular. Faced with this terrible reality, an analysis on the subject is necessary, considering not only the violence itself, but the elements related to it. It is important to understand that the manifestations of violence in society are very complex, their motives, their types and the possible consequences that it brings to the school environment, considering the development of the student, trying to point out solutions and not only their own. generating problems. Once this analysis is performed, it is intended to present possible work possibilities that may contribute to alleviate the issue of violence in schools. Recalling that the school is the social space for the formation of autonomous citizens, it is necessary to rethink its role and propose alternatives that alleviate the conflicts experienced in the school environment. The path indicated is in dialogue and prevention at home and at school, with the support of trained professionals for this situation.

Keywords: School — Learning — Violence — Reality

INTRODUÇÃO

Este artigo tem por objetivo apresentar como a violência tem se espalhado e adentrado nossas escolas, algo tão presente em nosso meio que não podemos esquecer ou subjugar sua presença negativa, tamanha é o seu possível grau de destruição. Esse trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica, na qual se percebeu o quão grande é a preocupação de alguns estudiosos sobre esses tema, em busca não só de explicações, sobre seus geradores, mas as maneiras de tentar combate-la, amenizando seus efeitos e danos ao meio sócio escolar.

Dentre os autores que me auxiliaram nesta pesquisa mereceram destaque e ênfase os seguintes pensadores como Angelina Peralva, Miriam Abramoway, J.F.Costa, entre outros que trouxeram uma contribuição muito rica, com visões e opiniões bem diversificadas, causando reflexões sobre os acontecimentos, mostrando que não podemos apenas jogar a culpa para o próximo, mas que façamos algo, pois apontar erros e falhas é fácil, difícil e mostrar soluções e engajar-se nelas.

A psicopedagogia tem buscado expandir-se para horizontes ainda não explorados por outras áreas da educação, pois ela tem acima de tudo buscado orientar o trabalho dos professores em todas as suas ramificações, sejam elas do ensino infantil até os mais elevados níveis de ensino, já que dificuldades na aprendizagem existem independentemente, sejam elas simples ou complexas, sejam em escolas da rede municipal, estadual ou privada, mas, aqui queremos mostrar outro grave problema que afeta as escolas e por sua vez os educandos, não deixando de fora nem mesmos nossos professores. Pois é, a violência hoje passou a ser algo pertinente em nosso meio social, e está diretamente ligada a nossas escolas já que nossas crianças têm em sua maioria acesso aos meios de comunicação e estes estão repletos de apologias e indução direta a pratica da violência, seja, por meio de desenhos, jogos de vídeo games, revistas em quadrinhos, noticias em jornais ou até mesmo em programas que teoricamente possuem cunho educativo infantil.

O trabalho esta dividido de forma a apresentar um pouco sobre a violência, mostrada em ( 4 ) capítulos, que inicia-se com a apresentação do que é violência escolar, suas formas mais comuns de acontecer, depois mostraremos como a violência afeta o desenvolvimento dos educandos em sua aprendizagem e seus reflexos, até chegarmos a divisão da violência que a separam-nas entre interna e externa cada qual com seus causadores, cada uma com suas ramificações e que necessitam de soluções em conjunto, por último apresentamos algumas ações que visam amenizar os sintomas e efeitos causados pela explosão que esta acontecendo de violência em nossas instituições de ensino.

Nos dias atuais, a violência esta tão evidenciada que passou a ser algo tido por muitos como naturalidade, achando como se fosse correto brincar de agredir colegas e irmãos. Até mesmo em nossos lares ela se encontra presente e de forma muito evidenciada, pois, cada vez mais as famílias estão se desestruturando, tornando-se tida por muitos como instituição falida, mas o objetivo desse trabalho não é encontrar culpados, e nem muito menos condená-los e sim encontrar soluções que visem se não acabar mais pelo menos amenizar, diminuir os seu efeitos no ambiente sócio escolar, já que essa tem por missão maior preparar cidadãos para o convívio social, tornando-os seres críticos capazes de formular suas próprias opiniões e exercer seu papel como ser social perante a todos.

Esse é um tema ainda pouco explorado e estudado por pesquisadores brasileiros, mesmo sendo algo tão atual e importante para a conjuntura escolar, também vale salientar que a violência escolar não é um problema exclusivamente das escolas brasileiras, ela esta presente em diversos países como: Estados Unidos, França, Inglaterra e nos nossos vizinhos sul-americanos como Argentina, Colômbia dentre outros. Todavia com o passar do tempo, estes problemas tornaram-se mais grave e tornando-se um problema social realmente gerador de preocupações para todos, antes eram vista como problemas de indisciplina, passando por um tempo com problemas de delinquência juvenil e atualmente visto com o contexto mais amplo de violência, pois passaram a ser mais comuns e gerar atos mais violentos, que no passado.

Temos que ter em mente sempre que não se chegará a solução da violência do dia pra noite como num passe de mágica, a solução requer um trabalho árduo e doloroso pois levará um longo tempo e que durante esse trajeto muitas vezes nós professores, coordenadores, supervisores e diretores iremos desanimar e pensar em desistir de tão cansativo será essa empreitada de combater a violência escolar e suas muitas faces, algumas transvestidas de inocentes brincadeiras.

2. O QUE É VIOLÊNCIA ESCOLAR?

A violência nas escolas é atualmente um fenômeno real que já faz parte dos problemas sócio-políticos do país. Trata-se de uma questão multicausal e complexa que demanda ainda muitas análises e estudos mais aprofundados. A miséria, o desemprego, as desigualdades sociais, a falta de oportunidades para os jovens e a presença insuficiente ou inadequada do Estado fazem aumentar as manifestações de violência no país. Entretanto, não se trata de um fenômeno circunscrito a fatores estruturais de ordem socioeconômica.

Em razão disso, a violência deve ser entendida no âmbito cultural e psicossocial dos indivíduos, dos grupos e da sociedade, não se pode acreditar que a violência tem relação apenas com a classe menos favorecida, e sua solução requer um amplo debate envolvendo os setores da sociedade que estão interligados de forma direta e indireta, nessa problemática, e por ser tão complexo a sua resolução requer a participação efetiva de todos os envolvidos: professores, alunos, gestores, comunidades escolar, família e sociedade. Na atualidade a terminologia violência tem repercutido no meio midiático com frequência e soado como atitude normal de tão comum de acontecer no dia-a-dia.

O que podemos caracterizar como violência escolar, são basicamente ações realizadas tanto por alunos como por professores, funcionários ou por pessoas que às vezes nem mesmo fazem parte do ambiente escolar, ações essas, que podem causar efeitos inesperados, ela varia em função do estabelecimento, de quem fala (professores, diretores, alunos etc.), da idade e provavelmente do sexo, são atitudes que causam impactos e influencias negativas em várias áreas, pois, até mesmo os estilos de roupa podem influenciar nas ações agressivas dos alunos, hoje em sua enorme maioria mulheres que trabalham em escolas mudaram sua maneira de se vestir, de se relacionar com os alunos, pois acreditam que se distanciando do relacionamento mais próximo estarão menos propensa a sofrerem alguma agressão física ou moral, criando com isso uma certa forma de discriminação, um preconceito mesmo de forma discreta e indireta.

Não existe consenso em torno do seu significado. O Professor de Ciências da Educação, o especialista Bernard Charlot amplia o conceito, classificando-o em três níveis: violência (que inclui golpes, ferimentos, roubos, crimes e vandalismos, e sexual), incivilidades (humilhações, palavras grosseiras e falta de respeito) e violência simbólica ou institucional compreendida, entre outras coisas, como desprazer no ensino, por parte dos alunos, e negação da identidade e da satisfação profissional, por parte dos professores. Não importa qual o significado é dado para a mesma, pois qualquer forma de violência tem como função primordial o valor negativo das suas ações, pois geram muitas vezes problemas que perdurarão por toda uma vida, mesmo quando este “o agredido” não mais esta no âmbito escolar. Porém;

Segundo COSTA (1997, p. 283), A origem da violência humana tem sido estuda por muitos sociólogos e historiadores, que veem na escassez de bens e fonte conflito, entre os homens. Para esses estudiosos, entre os quais está Hobbes, Rousseau, Marx e Engels, a origem dos conflitos e da violência, remonta às organizações humanas primitivas, quando este ainda era nômade e muitas vezes se fazia necessário lutar pelo espaço no qual estava acampado.

Logo se o homem não tivesse desenvolvido toda essa violência, talvez não tivesse sobrevivido ao longo de milhares de anos que levou esse processo de evolução que o transformou em um ser dominante.

A problemática da violência na escola, de certa forma, se reproduz na escola enquanto ambiente que instrui o cidadão para a vida e para o mundo. A Revista Veja (maio de 1996), em reportagem sobre este tema mostra que uma das principais explicações para a indisciplina na escola é a falta de educação em casa, ou seja, a socialização primária que se traduz em falta de aprendizagem.

O indivíduo não assimilou regras básicas de convivência social, acha que tudo é permitido fazer, pois, não recebeu limites no meio familiar, Assim, alunos indisciplinados e mal educados atormentam professores, e estes não apresentam condições para "controlar a bagunça que se alastra na sala de aula” A indisciplina na escola possui diferentes motivos e é a maior causadora da violência, as causas estão nos problemas familiares, inserção social ou escolar, excessiva proteção dos pais, abuso e violência doméstica, carências sociais, influências negativas, veículos de comunicação e suas múltiplas redes sociais, e colegas que não estão inseridos em seu meio escolar mais que possuem grande laço de afetividade, dentre muitos outros aspectos. Diariamente, a mídia através de jornais, revistas e televisão, explicitam o envolvimento de pessoas com a violência e, igualmente isto se dá onde eles mais convivem: a escola. São muitas as dificuldades encontradas nas reflexões acerca da violência.

Segundo COSTA (apud PAREDES et al 2006, p.11), a “(...) violência é o emprego desejado da agressividade, com fins destrutivos”. BATISTA et al (2000) distingue etimologicamente violência e agressão, pois para ele violência é a aplicação de uma força excessiva a algo ou alguém, já a agressão seria a violência dirigida contra alguém com o propósito de causar-lhe dano, de aferir-lhe diretamente.

De acordo com MORAIS (1995), a violência é algo muito mais complexo, pois pode apresentar-se de várias maneiras, podendo ir das mais sutis até as mais brutais, como agressão ao patrimônio ou agressão física; já, a sutil por não apresentar o mesmo impacto que a violência brutal tende a passar despercebida aos olhos de quem não o identifica como ali presente, Dentre as diversas definições de violência, o aspecto da força física pode ser identificado em quase todas as concepções. Por outro lado, há um aspecto relacionado à violência, mais difícil de determinar, alguns autores chamam de violência sutil e outros, de mascaradas ou invisíveis.

É comum vermos na televisão noticias que retratam agressões entre alunos sejam eles do sexo masculino ou entre os do sexo feminino, coisa que até um tempo atrás era quase impossível de se ver, as agressões de alunos a funcionários também tem aumentado bastante, quem nunca presenciou uma briguinha de colegas de sala de aula na hora do recreio, pois é, mais agora essas briguinhas passaram a ter uma conotação mais violenta e perigosa já que essas crianças levam para a escola armas como estiletes, facas e até revolveres e uma simples discussão hoje em dia acaba facilmente em um homicídio, as vezes por motivos tolos como um olhar para a paquera do outro, um celular ou até um simples jogo de futebol no recreio.

Não podemos esquecer a febre do momento o tal do “bullying” que está tão na moda a ponto de inúmeros programas de televisão abordar o assunto, mostrando estudos realizados que essa mostra o que essa pratica pode gerar futuros cidadãos que podem se revoltar e tomar atitudes que visem atos violentos em larga escala como execuções de ex-colegas de sala, para tanto vale lembrar que bullying seria para nós brasileiros a famosa brincadeira de chacota, ou seja os apelidos, uma espécie de violência psicológica que muitos utilizam, é notório que alguns alunos são mais conhecidos por eles “apelidos” de que pelos próprios nomes, quem de nós não teve um apelido no tempo da escola, imagine se todos que foram humilhados pelos apelidos não muito saudáveis fossem fazer justiça, o nosso mundo seria um caos, vale salientar que cada um tem sua própria reação e uma forma de pensar sobre o que lhe acontece, mas não creio que justifique essas atitudes violentas sejam por qual parte for.

Não existe uma explicação concreta para o que vem a ser violência, ABROMOVAY (2002, p. 69) define violência como sendo:

São formas de violência: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, vandalismo, Incivilidades, humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito; Agressões física ou institucional: compreendida como a falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos suas imposições de uma sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos. Também o é a negação da identidade e satisfação profissional aos professores, a sua obrigação de suportar o absenteísmo e a Indiferença dos alunos.

É fato mais que evidente que há inúmeras formas de violência e que essas estão corriqueiramente relacionadas com o nosso dia-a-dia, tornando-se para alguns, algo comum e que não expressam mais espanto, acreditando que são fatos normais e que temos que se acostumar, pois é essa a nossa realidade e que não mudará em um curto prazo.

3. COMO A VIOLÊNCIA AFETA NOSSOS EDUCANDOS?

É notório que o aumento da violência nos arredores de nossas escolas, acaba afetando diretamente o desenvolvimento de nossos alunos, pois pode leva-los ao abandono escolar, fato que gera um alto índice de evasão escolar pelo Brasil afora, uma realidade de muitas escolas em diversas regiões desde o subúrbio até as que se situam em bairros mais nobres, os educando encontram-se a mercê de um mundo sombrio que gradativamente produz marginais, criminosos que em sua maioria são ex-alunos, antes chamados de delinquentes juvenis ou jovens infratores.

É fato que a escola vive um momento de crise, e que esta possui várias formas de manifestação, uma delas é a violência no seu interior e no seu entorno, É como se ela tivesse perdido seu referencial, “[...] é que a escola parou no tempo e não incorporou no seu cotidiano tecnologias e conteúdos a que os alunos têm tido acesso” (SILVA; SOARES; SILVA, 2006, p. 5). O mundo fora da escola real é virtual, mais atrativo e interessante, porque a escola estacionou sem se dar conta que o desenvolvimento social é contínuo, que o mundo não para. Assim o mundo evoluiu, porém a escola não acompanhou esse avanço, e com isso perdeu parte de seu espaço, sua credibilidade na ação de formar opiniões nos seus educandos.

Essa violência gera acima de tudo um grande fracasso do meio escolar, pois quais professores terão motivação suficiente para dar aulas em favelas sem ter o receio de ser assaltado ao sair da escola, o receio de terem seu veiculo comprado em 80 meses para pagar roubados por pessoas que às vezes poderiam ser um de seus ex’s alunos ou mesmo um dos atuais, a violência vai além do que podemos imaginar, seu resultado é devastador, onde todos só perdem e jamais haverá um vencedor deste mal que nos assola brutalmente.

Antes o que tínhamos como violência escolar eram briguinhas entre colegas em sua maioria na hora do intervalo principalmente quando estavam praticando esportes, um empurrava pra lá, outro empurrava pra cá, chamava-se o diretor e pronto estava tudo resolvido com uma conversa na sala do mesmo, quase nunca se precisava chamar os pais na escola, porém hoje as brigas passaram a ter conotações mais complexas, pois em sua maioria envolve gangues que estão ligadas ao mundo do crime e a forma de se resolver são com agressões ou nos casos mais complexos assassinatos por uma das partes envolvidas na confusão.

O professor ao chegar à escola depara-se com uma tensão enorme que há neste meio, e este não encontra-se por completo, já que nunca sabe o que o espera, pois existe inúmeras situações e que poderá ser necessário sua intervenção, todavia o educando não está totalmente presente na aula, ele traz consigo problemas sociais, perturbações que podem ser familiares ou mesmo entre os colegas da escola, o aluno também não está a vontade e tranquilo para que se efetive a aprendizagem. São algumas das situações que não permitem uma aula de qualidade, que não permitem uma completa assimilação de conhecimento, Os alunos são seres individuais que possuem conhecimentos prévios e ao chegarem á escola são tratados como iguais, como simplesmente um só.

Por outro lado da complexidade há professores que vão para as escolas apenas para cumprir seus horários, estão pouco se lixando para saber se os alunos estão ou não aprendendo algo, se tornando apenas máquinas de dar aulas sistematizadas, não levando em conta os interesses dos alunos, suas vontades, anseios sem imaginar sequer um futuro para aquelas crianças, jovens, adolescentes ou adultos utilizando um pensar “ Eu finjo que ensino e vocês fingem que aprendem, e todos estamos satisfeitos,” tornando suas aulas mecânicas, sem um objetivo claro para aqueles seres que delas necessitam.

De acordo com Pain (apud, SILVA, 2009) a violência é uma forma encontrada pelos alunos de pôr para fora o que está lhes angustiando, a má qualidade do ensino e o abandono pelo professor. Os gestores ignoram tanto o professor quanto o aluno. Segundo Silva (2009, p. 3), A aprendizagem não vem de encontro ao do seu desejo. Agredidos, revidam com a agressão, o que alimenta suas hipóteses sobre o resultado escolar: o problema é a escola, que não é boa, ou o professor, que ensina mal.

É assim que encontrasse muitas escolas em nosso país hoje, pois o papel da escola nos dias atuais não passa de formar pessoas, para a vida adulta, enquanto que no passado era formar cidadãos críticos e formadores de sua própria autonomia social, hoje não se há respeito pelo professor ou por os outros membros da escola, como diretor, secretário, vigilantes ou zeladores, pois é comum ouvirmos em escolas por parte dos alunos a seguinte frase: “vocês estão ganhando pra isso,” como forma de insulto quando fazem algo fora da natureza real de suas ações.

Outro grande e grave problema que faz com que o aumento da violência nos arredores das escolas, são os usuários de droga, um comercio bastante explorado e inserido dentro de nossas escolas, jovens que almejam sempre ter uma vida melhor e mais fácil abandonam as salas de aulas para se tornarem funcionários desse gigantesco negócio, abandonando os estudos para se tornarem vendedores, entregadores, transportadores ou apenas olheiros faturando um bom dinheiro, muitas vezes muito mais que seus pais ganham trabalhando normalmente, e estes sentem-se ou melhor tornam-se encantados por esse mundo onde se pode ganhar muito dinheiro facilmente, então entram trabalhando nas horas vagas em que não estão na escola e aos poucos abandonam em definitivo a sala de aula, passando a negociar com ex-colegas de sala e pessoas dos arredores, não é fácil reconhecer e nem muito menos buscar soluções para essa real problemática que estamos enfrentando diariamente, muito seria necessário se fazer para se não chegássemos a solução, mais que pelo menos houvesse uma redução dessa triste realidade.

A violência não atinge e nem prejudica apenas aos alunos, ela é a causadora do abandono de muitos professores principalmente do sexo feminino da sala de aula, quando estas têm de trabalhar a noite em locais tidos como violentos, muitos que insistem nessa pratica já utilizam seguranças particulares informais ou se apropriam de uma arma, acreditando que vai estar mais seguro para um possível assalto, imaginem a situação de um professor ao ser abordado em um assalto por aluno de 15 ou 16 anos, que há uma ou duas horas atrás estava na sala de aula lhe explicando algum assunto, é dramático e infinitamente constrangedor, mais esses fatos acontecem diariamente no nosso país.

Não podemos deixar de citar que existem muitas escolas que passam dias sem funcionar, por ter ocorrido um roubo acontecido na mesma, pois, muitas vezes estes agentes levam não só computadores ou objetos eletroeletrônicos levam merenda e isso quando não danificam o prédio com atos de vandalismo como pichações ou nos piores dos casos ateiam fogo em equipamentos ou nos ambientes, como cozinha, biblioteca ou na sala do diretor, como forma de retaliação.

Porém, mesmo diante de tantas ações malévolas, tanto erro, falhas, Jamais deverá deixar de acreditar na educação, como meio transformador de vidas, de realidades, temos que criar seres não somente críticos, mais autônomos. Essa escola tão desejada pelos alunos não é impossível de conseguir, no entanto, ela não deve ser vista como muito seria, mas sim, um lugar no qual esses jovens possam querer estar e se sentirem bem com um ambiente adequado no qual eles possam interagir uns com os outros, trocar ideais, informações, interagir com culturas diferentes da qual ele tem conhecimento. Para Madeira (2000, p. 16), “Os jovens pobres e ricos desejam uma escola onde consigam aprender, mas, que também seja um espaço agradável, onde possam encontrar amigos, ouvir música e namorar”.

4. VIOLÊNCIA INTERNA E EXTERNA

A violência no ambiente escolar pode estar relacionada de um lado com os comportamentos dos professores: falta de relacionamento com os alunos, dificuldades em lidar com estudantes de camadas sociais diferentes, despreocupação ou falta de conhecimento no transmitir a utilidade daquilo que ensina. Por outro lado estar diretamente relacionada à indisciplina do aluno, esta, ligada a fatores bastante diversificados.

Devemos lembrar que nem todas as escolas possuem as mesmas características por isso, cada uma possui suas especificidades como relata a autora Abramovay:

Há escolas que historicamente têm-se mostrado violentas e outras que passam por situações de violência. É possível observar presença de escolas seguras em bairros ou áreas reconhecidamente violentas, e vice-versa, sugerindo que não há determinismo nem fatalidades, mesmo em períodos e áreas caracterizadas por exclusões, o que garante que ações ou reações localizadas sejam possíveis (ABRAMOVAY, 2002, p.231).

Por esse motivo não se pode tratar os problemas como um todo, mas sim como especifico de cada escola, pois somente seus agentes de conhecimento conhecem suas especificidades, suas carências e com isso planejar suas metodologias para chegarem ao combate desta situação, desse triste acontecimento que nos assola a um longo tempo, cada uma conhecem seus alunos e em que meio este encontrasse inserido.

A violência escolar esta explicita no ambiente de forma a apresentar-se de maneira interna e externa, cada qual com sua influencia uma sobre as outras, no que se diz respeito a violência externa serão citadas algumas formas em que ela se apresenta, tais como: assassinatos, homicídios, roubos, furtos, pichações, assaltos, agressões física e verbais, que de uma forma ou de outra tende a chegar próximo cada vez mais do meio social em que a escola esta inserida, qualquer programa de televisão de cunho jornalístico e policial mostra em suas reportagens crimes dessa natureza, que acontecem nos arredores de nossas escolas, e que possuem diretamente em muitos casos membros do meio escolar, quem nunca assistiu uma reportagem de um furto em uma escola causado por ex-alunos onde levaram computadores ou merenda, isso é até costumeiro de acontecer, fator de violência externa que inferiu-se no interior escolar.

Essa rotineira violência já consegue mudar o comportamento dos professores frente aos alunos e ao meio que o cerca, vejamos o que diz Peralva sobre a realidade de escolas da França, algo similar ao que temos hoje em nosso país:

Mulheres que já não ousam dar aula com a porta fechada. O conselheiro de orientação espancado, carro deteriorado por trás de portões de estacionamento fechados a cadeados, penetração constante na área do estabelecimento de pessoas estranhas a ele, na maioria das vezes ex-alunos que vinham acertar contas com colegas ou ex-professores, inclusive dentro das salas de aula (PERALVA: 1996).

Pois bem, a violência escolar não é algo exclusivo de um país ou uma região ou cidade, ela tornou-se algo presente em nosso cotidiano diário, algo que para alguns é natural comum e que temos que se acostumar com isso.

A violência interna esta presente nas escolas em diversas situações, tais como briga entre alunos, agressões de alunos a funcionários ou a professores, ameaças de morte, furtos de celulares, tablets, microcomputadores, pichações nos banheiros, depredações em diversos ambiente escolares, são situações que acontecem em milhares de escolas brasileiras todos os dias, tratar de violência escolar é algo além de simplesmente nomear culpados, é acima de tudo uma trabalho complexo que requer mudanças drásticas nas atitudes e ações de todos os envolvidos na sociedade escolar. São muitos os fatores que desencadeiam a violência externa, mais acredito que o mais complexo e financiador de problema são as drogas, pois essas chegam na surdina e vão ganhando espaço rapidamente nas escolas, e quais drogas seriam essas?

É uma salada que na verdade começa pelas drogas licitas ou digamos sociais que estão presente diariamente pois, o seu consumo é liberado como o álcool e tabagismo, presente em grande parte dos lares brasileiros, e até por ser mais acessível pois em toda festinha seu uso é indiscriminado e constante. Todavia as drogas ilícitas são mais devastadoras, pois possuem a capacidade de deixar a pessoa viciada bem mais rapidamente, as mais comuns entre os estudantes são a maconha, o crack, o oxi e a cocaína, cada qual com sua ação destruidora, antes no passado lembro-me que a coisa mais chocante que os colegas faziam era cheirar loló, um tipo de alucinógeno parecido com perfume, e pra uns a cola de sapateiro era o necessário para fazer a cabeça, como gostavam de dizer depois da aula.

Vale ressaltar que existe ainda, quando se trata de violência interna, aquela que produzida infelizmente por aqueles que deveriam cuidar, pois é, por diversas vezes acompanhamos através dos veículos de informação noticias de professores que agrediam seus alunos em sua maioria criança com idade que varia 2 ou 5 anos de idade, pois é inaceitável fatos como esses acontecerem em pleno século XXI, o que leva um professor fazer isso, não se poder explicar, mas, todavia se imagina que o estresse, o excesso de trabalho, o esgotamento físico e emocional, problemas familiares ou reflexos de agressões acontecidas na sua casa ou em um meio alheio a escola.

Para Milca Severino (LONGO, O Popular, 2008, p. 5) ―[...] a violência nas escolas é apenas consequência. Os conflitos têm início na sociedade que sofrem mudanças constantemente, e seus reflexos são sentidos nas escolas, pois os indivíduos não são violentos porque simplesmente o querem; o modelo de sociedade capitalista já é por si, violento começar por gerar desigualdades gritantes e explorar a mão-de-obra barata, em detrimento dos ricos empresários, banqueiros e industrias. Há muito vêm sendo discutidas e implementadas ações para solucionar o problema.

Na visão de Milca, são os acontecimentos que surgem no exterior do meio escolar que influenciam a violência a chegar e transpassar os muros e adentrar esse meio. Então sejam eles internos ou externos, o que teremos que fazer será apontar caminhos, rotas que nos leve a uma ação imediata que nos traga uma tranquilidade afim que possamos acreditar e confiar que a escolar será sempre um ambiente de formação de cidadãos críticos, de seres capazes de transformar sua vida e seu meio social no qual está inserido.

5. COMO COMBATER A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

A escola foi pensada como um ambiente social, sobretudo a escola pública, como espaço de socialização de novas gerações, operando no sentido da formação e construção de humanidades capazes de viverem ativamente a vida social, capazes agirem como ser ativo em seu processo de evolução intelectual, tornando-se seres autônomos e construtivos.

A prevenção é fundamental. Uma das premissas para se conseguir isso é relacionar conhecimento sensível, ético, valorização do jovem, criação de um clima agradável e participativo, com conhecimento especializado e transdisciplinar, bem como análises sobre segurança pública e segurança escolar.

A violência no ambiente escolar é um problema complexo e sua resolução requer a participação efetiva de todos os envolvidos: professores, alunos, gestores, comunidades escolar, família e sociedade. Na atualidade a terminologia violência tem repercutido no meio midiático com frequência e soado como atitude normal. Não adianta querer encontrar soluções mirabolantes para um problema com tamanha complexidade como este, é necessário desenvolver estratégias que busquem um resultado em a um longo prazo, pois não se pode acreditar que se solucionarão os altos índices de violência do dia para a noite como em um passe de mágica, esse será sempre um trabalho que irá requerer uma parceria entre escola x família, escola x sociedade, escola x alunos, mais sempre partindo do principio que a escola deverá ser o centro do trabalho, o elo principal desta corrente.

Para se chegar a um resultado satisfatório é necessário ações do poder publico, seja na esfera municipal, estadual ou federal se possível entre ambas, pois quanto mais envolvidos mais chances de sucesso pode-se ter, não basta apenas aumentar a segurança nas escolas, é necessário uma serie de ações complementares, pois um bom sistema de vigilância, seja, ela armada ou não, monitoramento por câmeras, fiscalização interna pode diminuir e muito a violência nas escolas, mas conseguirá acabar por definitivo, isso são soluções para curto prazo, ação imediata, mas acredito que atividades constantes em finais de semana abrindo a escola para os alunos seria uma boa iniciativa, principalmente para praticas esportivas e culturais, não se pode aceitar que os alunos estejam apenas em sala deve-se haver formas de interação como competições nos finais de semana, porem em esportes variados não somente futebol ou futsal, mas xadrez, voleibol, basquete sempre buscando diversificar os eventos, algo barato e muito proveitoso para o ambiente escolar.

A escola será sempre o local onde professor-aluno, realizarão trocas de experiências e de conhecimentos, no qual o professor estando no lugar de quem deve ensinar, de transmitir conhecimentos, também aprende com a realidade de cada aluno; e o aluno no lugar de quem recebe ensinamentos, também ensina e aprende, mesmo sem intencionalidade do que acontece.

De acordo com Dayrell (1999, p.87):

Há sempre uma circulação de conhecimentos formais e sistemáticos, de que os primeiros (professores) são titulares, como também de saberes da vida cotidiana, das formas e conteúdos culturais, de que os alunos são igualmente portadores, e construtores de sua autonomia na dinâmica do aprendizado.

Nessa conjuntura, não se pode esperar que os problemas gerados pela violência nas escolas sejam solucionados em outro ambiente diferente deste, não há como esperar por soluções vindas externamente, pois a realidade da escola é similar e pertinente ao seu meio.

Programas de combate a violência nas escolas surgem pelo Brasil afora a todo momento, mais em sua maioria fracassam porque são elaborados em sua maioria por pessoas que não conhecem o meio e nem a realidade em que a escola esta inserida, programas com este cunho devem levar em consideração diversos fatores, como local, realidade social e cultural, tipo de violência que ocorre naquela área, dentre outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante deste singelo trabalho, percebe-se o quanto de ruim tem trazido a violência para o meio escolar e que essa e sem duvida alguma um dos maiores causadores do fracasso escolar, que ela envolve situações que estão ligadas tanto ao meio familiar quanto ao meio institucional, e não será fácil amenizar suas sequelas, suas feridas que estão cada vez mais abertas e para superá-las demandará esforços contínuos e que repensem em qual modelo escolar queremos para nossos filhos e netos.

A maneira em que os fatos de violência acontecem cada vez mais, envolvendo motivos fúteis, banais estão se tornando a cada dia que passa mais comum, Jovens brigam, agridem, sofrem agressões físicas e morais muitas vezes por simplesmente não aceitarem uma opinião contraria a sua, como pode algo assim acontecer se é na escola que devemos exercitar nossa criticidade, nossa cidadania.

Vale ressaltar que a violência na escola não está restrita aos jovens, ela acontece também entre professores, e com o próprio ambiente, sendo esses o alvo de revoltas lideradas pelos estudantes individualmente ou em grupos. Isso acontece, porque além de não concordarem com alguns métodos de ensino e disciplinares adotados por professores e pela escola, querem ser aceitos nas suas diferenças, incluindo o modismo a que estão sujeitos a todo o momento, querendo fazer da escola uma extensão de suas ações praticadas no meio familiar ou social, reflexo do ambiente externo querendo refletir sobre o interno.

Devemos lembrar que todos são vitimas, ou seja, tanto o agredido como o agressor é afetado por esse mau, ninguém ganha, porém todos perdem, pois o aluno perde a confiança, a sua autoestima, sua credibilidade de lutar por um futuro melhor, perde o professor quando este tornasse desmotivado seja pelos problemas financeiros ,seja pela ausência de uma infraestrutura onde se possa ter o mínimo de conforto para se tenha uma aula produtiva, perde o estado em si, por estar gerando cidadãos incompletos, ou seja, incapazes de se tornarem autônomos de sua historia, perde a sociedade como um todo, pois aqueles seres em sua maioria traçará um caminho não muito produtivo para o meio social, fadando-se ao fracasso de sua vida, tendo como única opção um mundo avesso para trilhar.

Não será fácil resolver o problema da violência escolar, pois incontáveis fatores estão inter-relacionados cada qual com sua complexidade, com sua parcela de culpa neste problema social, pois é, a violência explicitada nas escolas são apenas reflexos do que esta acontecendo além dos muros, ela encontrasse cada vez mais ganhando espaço e se não se unirmos “professores,” nada adiantará a intervenção de outros profissionais, já que nós temos a força de virar esse jogo. Somente uma sociedade de seres pensantes poderá reverter esse caos que estamos enfrentando.

Referencias

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COSTA, J. F. Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1997. P283

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LONGO, Malu. Violência e medo rondam as escolas. O Popular, Goiânia, p. 5, 18 nov. 2008.

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Formação e Trabalho Pedagógico)

PERALVA, Angelina (1996). La violence au collège: une étude de cas. Paris, Relatório de pesquisa, CADIS/CNRS.

Revista Veja maio de 1996.

SILVA. G. J. Bullying: quando a escola não é um paraíso. Jornal Mundo Jovem, ed. 364, p. 23, março/2006.

HENRIQUERAINIE
Enviado por HENRIQUERAINIE em 05/01/2020
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