INTERNET EM SALA DE AULA: CONTRIBUI OU ATRAPALHA O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM?
Muito se tem discutido acerca do uso da internet liberado em sala de aula. Educadores estão divididos em seus pontos de vista, porém é preciso analisar com cautela este fenômeno.
É fato que os estudantes hodiernamente convivem diuturnamente com a tecnologia, vez que a internet faz parte do cotidiano destes, e a escola não pode ficar para trás neste processo. Espera-se que a mesma acompanhe estes avanços utilizando essas tecnologias no contexto escolar tornando a sala de aula mais atrativa aos alunos. O grande problema é que o Sistema Educacional brasileiro, em sua grande parte, na maioria dos casos, não acompanhou essa revolução tecnológica; as escolas, em sua maioria, sofrem com estruturas físicas precárias, muitas vezes laborando com imensas dificuldades, não possuindo o necessário para seu funcionamento básico, dirá com recursos tecnológicos pertinentes.
Outro fator preocupante é o capital humano, que também precisa se reciclar, pois os professores em sua grande maioria não sabem usar a tecnologia no processo de ensino aprendizagem, até por que não foram preparados e instruídos para isto. Em teoria se torna fácil afirmar que a internet deve ser livre nas escolas, que os alunos devem ter essa liberdade, na prática, controlar mais de 35 alunos utilizando simultaneamente seus Smartphones em sala e conseguir evitar que eles acessem as viciantes redes sociais, jogos eletrônicos, ou qualquer outro distrativo fora do contexto escolar é uma tarefa desafiadora e complexa.
Em suma, existem diversas opiniões acerca desta temática, impossibilitando se chegar a um consenso. Em alguns Estados brasileiros já existe legislação específica proibindo a utilização dos aparelhos em sala ou liberando seu uso. Enfim, nossa prática deve ser constantemente planejada, pensada e avaliada, sempre ponderando o resultado final deste processo.
O que será melhor para a formação dos estudantes? Que cidadãos estamos entregando à sociedade? Fica a reflexão.