RELIGIÃO, FORMAÇÃO, DIÁLOGO, CONCEITOS... Oração, teologia, questões de provas ... em concursos... reflexões instigantes nesse contexto.
Oração de Santa Rita de Cássia
http://www.catolicoorante.com.br/oracao.php?id=28
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de Santa dos Casos Impossíveis e Desesperados.
Ó cara santa interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça que tanto necessito (faça o pedido).
Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço.
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Santa Rita, Advogada dos Impossíveis, rogai por nós.
Santa Rita de Cássia: conheça a história da santa...
http://www.aguasantarita.com.br/blog/santa-rita-de-cassia-conheca-historia-da-santa-que-deu-nome-nossa-agua/
"Por 18 anos ela demonstrou muita paciência e resignação com o marido, com problemas de bebida e adultério. Mas a Santa conseguiu ajudá-lo, depois de um longo período de vício largou a bebida e converteu-se.
Quando a vida parecia melhorar, Paolo foi assassinado, o que causou ódio e desespero nos filhos do casal, Giangiacomo Antonio Mancini, Paulo Maria Mancini, que juraram vingança. Santa Rita de Cássia então orou por Deus e pediu para que Ele tirasse aquele desejo da cabeça dos filhos.
Tempos depois, os dois filhos adoeceram por conta de uma peste que atacou a região. Antes de morrerem, eles conseguiram perdoar o assassino do pai."
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"Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos? E ele responderá com estas palavras: Em verdade vos digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer."
(Mt 25,31ss)
BÍBLIA SAGRADA. Português. A Bíblia de Jerusalém. 6. ed. São Paulo: Paulinas, 1993."
Oração pela paz
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Orações de São Francisco. Disponível em: <http://institutofranciscano.com.br/oracoes-de-sao-francisco/>.
Acesso em: 06 set. 2018 (adaptado).
A desigualdade racial no Brasil se expressa de
modo evidente no que se refere à violência letal e
às políticas de segurança. Na população negra, os
homens jovens formam o perfil mais frequente de
homicídio no Brasil, sendo muito mais vulneráveis
à violência do que os jovens não negros. Essa
população é também a principal vítima da ação
penal do Estado e forma o perfil predominante
no sistema carcerário no Brasil. É com base em
evidências como essas que políticas eficientes de
prevenção da violência devem ser planejadas e
implementadas, garantindo-se o efetivo direito à
vida e à segurança da população negra no Brasil.
CERQUEIRA, D. et al. Atlas da violência 2018.
Rio de Janeiro: IPEA; FBSP, 2018 (adaptado).
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2018/servico_social.pdf
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Conforme relatório da organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, em 2017, entre 159 países, o Brasil apresentou o maior número de assassinatos de diversos grupos de pessoas, como jovens negros do sexo masculino, pessoas LGBTI+, defensoras e defensores de direitos humanos, grupos ligados à defesa da terra, populações tradicionais e policiais.
Disponível em: <https://anistia.org.br/noticias/brasil-lidera-numero-de-assassinatos-de-diversos-grupos-de-pessoas-em-2017-apontaanistia-internacional-em-novo-relatorio/>. Acesso em: 27 jun. 2018 (adaptado).
Logo após o assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido no Rio de Janeiro, em 2018, os
compartilhamentos nas redes sociais lançaram, em nível internacional, uma personagem política que,
mesmo tendo sido uma das mais votadas na capital carioca, não tinha espaço privilegiado na agenda.
Durante a primeira quinzena de março, a coleta de publicações em que se mencionava “Marielle Franco“
totalizou mais de 3 milhões e meio de tweets. As manifestações expressavam, principalmente, reações
de apoio, marcadas por hashtags (palavras-chave) como #mariellepresente, #justiçaparamarielle,
#somostodosmarielle, #mariellevive, mas também circulavam informações falsas que associavam a
vereadora a atos ilícitos e mensagens que relativizavam o seu assassinato em função de sua atuação
política em favor dos direitos humanos.
Disponível em: <http://www.labic.net/blog/marielle-presente-mapa-de-tweets-publicados/>. Acesso em: 12 set. 2018 (adaptado)
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2018/servico_social.pdf
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Com a promulgação do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), em 1990, a criança e
o adolescente passaram a ser considerados
sujeitos de direitos, em peculiar condição de
desenvolvimento. Assim, os direitos das crianças
e dos adolescentes devem ser prioritariamente
garantidos pela família, pelo Estado e pela
sociedade civil. Em relação aos adolescentes
aos quais são atribuídos o cometimento de
atos infracionais, rompe-se com a perspectiva
anterior, que se pautava na situação irregular, no
assistencialismo e no punitivismo.
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A literariedade, como toda definição de literatura,
compromete-se, na realidade, com uma preferência
extraliterária. Uma avaliação (um valor, uma norma) está
inevitavelmente incluída em toda definição de literatura
e, conseqüentemente, em todo estudo literário. Os
formalistas russos preferiam, evidentemente, os textos aos
quais melhor se adequava sua noção de literariedade, pois
essa noção resultava de um raciocínio indutivo: eles
estavam ligados à vanguarda da poesia futurista. Uma
definição de literatura é sempre uma preferência (um
preconceito) erigida em universal.
Antoine Compagnon. O demônio da teoria: literatura e
senso comum. Trad. Cleonice P. Barros e Consuelo
F. Santiago. Belo Horizonte: UFMG, 2003, p. 44.
http://papaprova.com/concurso/enade-Ti8B/pag/17
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As religiões podem contribuir tanto para a manutenção da paz e de uma harmoniosa convivência humana quanto para o seu contrário.
Nos estudos de Teologia e Ciências da Religião, são conhecidos, entre outros, dois conceitos clássicos para o termo religião:
1) conceito formulado no século I a.C.: a palavra religio (em latim) está ligada a relegere, assim a religião é “a cuidadosa veneração dos deuses” (Cícero, De natura deorum II, 72);
2) conceito formulado no século III d.C.: religio significa religare, portanto, a religião é “religação do ser humano com Deus” (Lactâncio, Divinae institutiones VII, 28).
Considerando os conceitos de Cícero e Lactâncio, redija um texto acerca das contribuições das religiões, hoje, para a construção de um mundo de paz e não violência.
Em seu texto, articule os conceitos
apresentados aos seguintes aspectos:
• solidariedade e justiça social;
• construção de uma sociedade sustentável
Texto 1
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, dita há 2.000 anos,
significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador alemão Alfons
Hug montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18 artistas de oito países africanos e dois artistas
brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana sem estereótipos aos quais estamos
acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/>. Acesso em: 12 jul. 2018 (adaptado).
Texto 2
Até as vésperas da era colonial moderna era comum encontrar as imagens positivas sobre a África.
Árabes e europeus descreveram as formas políticas africanas altamente elaboradas e socialmente
aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-Estado, entre outras. Após a
conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens “simpáticas”
começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas em estado de
guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje
alimenta o imaginário da África no Brasil.
VIEIRA, F. S. S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário “África” no Brasil.
Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 (adaptado).
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2018/teologia.pdf
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Texto 1
O objeto formal da Teologia é Deus enquanto revelado e também toda e qualquer realidade na medida
em que se relaciona com o Deus revelado. Tal é o aspecto determinante em Teologia, que dá qualidade
teológica ao seu discurso. Portanto, faz-se Teologia sempre que se reflete algo “à luz da fé” ou da Revelação.
BOFF, C. Teoria do Método Teológico: versão didática.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998 (adaptado).
Texto 2
Nas Ciências da Religião, os procedimentos tradicionais transformaram seu interlocutor de religioso sujeito, ou fiel-sujeito, em religioso-objeto, fiel-objeto, seja esse objeto essência, seja ele um fenômeno.
Porém, no mundo de redes, fluxos e refluxos, fundamentalismos seculares e religiosos, o religioso
e o cultural estão amalgamados, os blocos monolíticos desfeitos; isso impõe a necessidade de canais
multivocais de diálogo entre perspectivas e tradições teóricas das diversas comunidades e instituições de
pensadores, cientistas e intelectuais. As ciências e as metodologias tendem a ser multiparadigmáticas.
SILVEIRA, E. J. S. Uma metodologia para as ciências da religião? Impasses metodológicos e novas possibilidades hermenêuticas. Paralellus, Recife, v. 7, n. 14, p. 73-98, 2016 (adaptado).
A incidência de processos inconscientes e, em particular, das representações das figuras parentais na
estruturação do posicionamento de uma pessoa em relação a Deus foi evidenciada por Ana-María Rizzuto
em estudo, alicerçado na prática clínica e teoricamente muito bem argumentado, sobre a formação, o
uso e a transformação das representações de Deus ao longo de todo o ciclo de vida. Rizzuto mostra como
a representação objetal de Deus, que se forma inicialmente na infância, percorre uma história e uma
transformação dinâmica. A representação de Deus é uma realidade composta e sobredeterminada: para
ela concorrem, em interação dinâmica, as relações com os objetos primários, a situação edípica e o gênero
sexual a partir do qual ela é vivida, as características pessoais dos pais e das modalidades da interação
real entre eles e a criança, a experiência dos irmãos, o ambiente sociocultural e, também, circunstâncias
específicas e individuais que podem acompanhar o momento em que a representação se forma. Se a
representação de Deus está profundamente ancorada nas representações de mãe e pai, o crente maduro
está consciente de que a linguagem da fé é caracterizada por um excesso de sentido que se prolonga para
além dos sinais. A maturidade religiosa inclui um progressivo distanciar-se e diferenciar-se da imagem de
Deus, de suas fontes originais, em um percurso de maturação (nunca concluído) do desejo, que permite
a passagem “do ídolo ao ícone”. Isso pode acontecer na pessoa de fé, com o estímulo da meditação, da
oração, do encontro com o Deus vivo por meio da palavra com que Ele se revela ao ser humano e por
mediações eclesiais, e não, em último lugar, por direção espiritual.
ALETTI, M. Atendimento psicológico e direção espiritual: semelhanças, diferenças, integrações e... confusões. Psicologia: teoria e pesquisa, v. 24, n. 1, p. 117-126, 2008 (adaptado).
Uma teologia da história das religiões torna possível consequências positivas para a religião. Por exemplo,
conforme Tillich nota no final de sua vida, possibilitamos uma nova epistemologia do símbolo religioso.
O símbolo é a linguagem do incondicional que participa com aquilo que ele aponta, abrindo realidades
que estavam antes fechadas, abrindo profundidades escondidas no próprio ser. Tillich diz que a maior
função dos símbolos é “apontar além deles mesmos em direção à força que eles apontam, para abrir
níveis de realidades que de certo modo estão fechados, e para abrir níveis da mente humana que de certo
modo ainda não está consciente”. Eliade tem posição similar: “o símbolo religioso é capaz de revelar a
modalidade do real ou a estrutura do mundo que não está evidente no nível da experiência imediata.”
O sagrado fornece sentido ao sujeito religioso, os mitos narram as verdades exemplares, os símbolos
comunicam as mais profundas questões da vida e a ontologia se torna possível. Tillich aponta que um
passo muito importante da Teologia, ao trabalhar com a história das religiões, é ter a possibilidade de
compreender o símbolo religioso em relação à matriz social na qual o símbolo nasceu e na realidade em
que ele pode inserir-se hoje. Tillich alerta que precisamos de mais tempo de estudo para realizar uma
teologia da história das religiões, e que seu interesse é que as gerações futuras transformem este desafio
em realidade.
SOUZA, V. C. Contribuições da convivência entre Mircea Eliade e Paul Tillich. Revista Eletrônica Correlatio. n. 17, jun. 2010 (adaptado)
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Em Maíra, Darcy Ribeiro narra a história do índio chamado Avá, que, adotado por um padre e influenciado
pelo sacerdócio, começa a questionar sua fé e entra em conflito por ter abandonado seu povo. O resultado
é uma obra cheia de reflexões e valores da cultura indígena rica, oprimida e contraditória aos valores
hegemônicos das sociedades urbanas.
Fragmento I
Todos os homens nascem em Jerusalém. Eu também? Padre serei, ministro de Deus da Igreja de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Mas gente eu sou? Não, não sou ninguém. Melhor que seja padre, assim poderei
viver quieto e talvez até ajudar o próximo. Isto é, se o próximo deixar que um índio o abençoe, o confesse,
o perdoe. Muitos até se comovem: “um índio convertido?” Quase sempre se espantam: “vai receber
ordens?” E todos concluem: “para se dedicar às missões?” Nessa altura perguntam: “vai voltar ao seu
povo?” Querem dizer: “à sua tribo”; “aos seus selvagens”. Eu vou? Não vou? Belga ou holandês pode
catequizar índio. Espanhol e italiano e até norte-americano podem pregar na Itália, na França, no Brasil,
onde quiserem. Mas eu, índio mairum, posso ser sacerdote deles? Nunca!
RIBEIRO, D. Maíra. São Paulo: Círculo do Livro, 1977 (adaptado).
Fragmento II
Este é o único mandamento que me comove todo: o de que cada povo permaneça, ele mesmo, com a cara
que Ele lhe deu, custe o que custar. Nosso dever, nossa sina, não sei, é resistir, como resistem os judeus, os
ciganos, os bascos e tantos mais. Todos inviáveis, mas presentes. Cada um de nós, povos inviáveis, é uma
face de Deus. Isto vou dizer ao padre Ceschiatti, invertendo o seu argumento. Sim, meu confessor, nós os
mairuns, somos uma face de Deus, nosso criador, digna face d’Ele, que temos o mandado de preservar,
em toda a sua singularidade, tal qual Ele nos fez. Qual a consequência desse mandado para mim? Eu que
sou o Isaías da Ordem Missionária e ao mesmo tempo o Avá do clã jaguar, do povo mairum? Não, jamais.
Longe de mim esta ambiguidade.
RIBEIRO, D. Maíra. São Paulo: Círculo do Livro, 1977 (adaptado)
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2018/teologia.pdf
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O envelhecimento da população brasileira e mundial
é uma realidade que preocupa as instituições
políticas e organizacionais. O preconceito de idade
e o processo de estereotipar e discriminar pessoas
a partir do seu envelhecimento são fenômenos que
caracterizam o ageísmo. No contexto das empresas,
o ageísmo pode afetar a decisão de contratar
pessoas, a oferta de cuidados médicos, as políticas
de desenvolvimento e promoção de pessoas,
adquirindo importância como objeto de intervenção
para a psicologia organizacional.
FRANÇA, L. H. F. P. et al. Ageísmo no contexto organizacional: a
percepção de trabalhadores brasileiros. Rev. bras. geriatr. gerontol.
Rio de Janeiro , v. 20, n. 6, p. 762-772,
2017 (adaptado).
Com a promulgação do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), em 1990, a criança e
o adolescente passaram a ser considerados
sujeitos de direitos, em peculiar condição de
desenvolvimento. Assim, os direitos das crianças
e dos adolescentes devem ser prioritariamente
garantidos pela família, pelo Estado e pela
sociedade civil. Em relação aos adolescentes
aos quais são atribuídos o cometimento de
atos infracionais, rompe-se com a perspectiva
anterior, que se pautava na situação irregular, no
assistencialismo e no punitivismo.
Em campanha contra a medicalização da vida e
da educação, o Conselho Federal de Psicologia
lançou um caderno com discussões e orientações
sobre o tema. No Brasil, o metilfenidato, substância
prescrita para crianças e adolescentes com a
pretensão de se tratar o Transtorno por Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH) na escola, subiu
de 70 000 caixas vendidas em 2000 para dois
milhões de caixas em 2010, colocando o Brasil como
segundo maior consumidor dessa droga no mundo,
atrás somente dos Estados Unidos da América.
Disponível em: <www.medicalizacao.com.br>.
Acesso em: 19 jul. 2018 (adaptado).
O plantão psicológico e o cuidado na urgência
como formas de intervenção têm aumentado
significativamente nos últimos anos. O atendimento
psicológico na oferta de plantão pressupõe a
necessidade de manter profissionais de Psicologia
(ou plantonistas, ou estagiários sob supervisão de
um profissional) à disposição de uma comunidade
ou instituição por períodos determinados ou
ininterruptos. Esse atendimento pode ser feito em
um único encontro ou desdobrar-se em outros,
conforme a necessidade da pessoa. O que define
o plantão é a não delimitação ou sistematização
dessa oferta de cuidado, de modo que psicólogos
estejam disponíveis para acolher aquele que busca
a urgência, a oferta de suporte emocional, o espaço
para a expressão de sentimentos e angústias.
SCORSOLINI-COMIN,F. Plantão psicológico e o cuidado na urgência:
panorama de pesquisas e intervenções. Psico-USF, Bragança
Paulista, v. 20, n. 1, p. 163-173, jan./abr. 2015 (adaptado).
A atuação do psicólogo em instituições de
cumprimento de medidas socioeducativas
representa um grande desafio profissional no que
se refere aos processos educativos desenvolvidos
nessas instituições, devido à complexidade do
trabalho interdisciplinar, às dificuldades impostas
pela realidade das instituições, à omissão do
Estado e da sociedade civil em relação ao tema da
adolescência envolvida em atos infracionais, entre
outros fatores.
FRANCISCHINI, R.; CAMPOS, H. R. Adolescente em conflito com a lei
e medidas socioeducativas: Limites e (im)possibilidades. PSICO,
Porto Alegre, PUCRS, v. 36, n. 3, p. 267-273, set./dez. 2005 (adaptado).
A tal normalidade é um conceito enganoso. Em português comum, ser "normal" significa ser
saudável, perfeito. Matematicamente, contudo, "normal" é apenas aquele que cai no centro da
distribuição estatística de um parâmetro. E, dada a complexidade do ser humano, dificilmente alguém
matematicamente normal é também perfeitamente saudável.
Assim como a pessoa "média" não existe, a chance de alguém ser normal a vida toda, sem qualquer
transtorno, é ínfima. De perto, ninguém é normal. Nem deveria ser: porque normal, afinal, é não
ser normal.
HERCULANO-HOUZEL, S. De perto ninguém é normal. Folha de São Paulo; 21/07/2015.
Disponível em: <http://app.folha.uol.com.br/#noticia/575531>. Acesso em: 20 jul. 2015 (adaptado).
TEXTO 2
O termo normal está ligado à norma, regra. Norma designa o enquadramento, o que não está à direita
ou à esquerda, o que está no meio, ou central. Desse modo, é normal aquilo que é de conformidade.
Mas, há também um sentido usual, comum, que se refere à maioria dos casos em uma determinada
espécie. Nota-se aqui um duplo sentido: o primeiro refere-se ao que deve ser, já o segundo designa o
mais frequente em torno da média ou de modelo mensurável. A norma é aquilo que fixa norma a partir
de uma decisão normativa.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000 (adaptado).
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2018/psicologia.pdf
Texto 2
Literariedade: termo do formalismo russo
(1915-1930), que significa observar em uma obra literária
o que ela tem de especificamente literário: estruturas
narrativas, rítmicas, estilísticas, sonoras etc. Foi a tentativa
de especificar o ser da literatura, propondo um
procedimento próprio diante do material literário.
Os formalistas trabalharam, portanto, um novo conceito
de história literária, e foram, digamos assim, a base para
o comportamento estruturalista surgido na França.
Samira Chalub. A metalinguagem. 4.ª ed.
São Paulo: Ática, 1998, p. 84 (com adaptações).
A partir da interpretação dos textos acima, assinale a opção correta.
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46781
Não, não é fácil escrever. É duro como quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espalhados. Ah que medo de começar e ainda nem sequer sei o nome da moça. Sem falar que a história me desespera por ser simples demais. O que me proponho contar parece fácil e à mão de todos. Mas a sua elaboração é muito difícil. Pois tenho que tornar nítido o que está quase apagado e que mal vejo. Com mãos de dedos duros enlameados apalpar o invisível na própria lama.
Clarice Lispector. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p. 25.
No trecho do romance A hora da Estrela, de Clarice Lispector, apresenta-se uma concepção do fazer literário, segundo a qual a literatura é
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46779
Ao reconhecer o conjunto de sinais acima como várias realizações de uma mesma letra, um usuário da língua revela estratégias psicolingüísticas capazes de
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46778
Se todo ser humano, ao praticar alguma ação, pensa sobre ela, que dizer dos professores que, comprometidos com o sucesso de todos os alunos e alunas, procuram soluções e assumem uma postura investigativa? Praticar o ensino-pesquisa-que-procura significa superar tanto o ensino feito sem pesquisa quanto uma pesquisa feita sem ensino.
Maria Teresa Esteban e Edwiges Zaccur (Orgs.). Professora-pesquisadora: uma prática em construção. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 (com adaptações).
Esse fragmento expressa uma reorientação na relação pesquisa-ensino que
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46777
O fenômeno sociolingüístico constituído pela passagem da proparoxítona “tétano” para a paroxítona “teto”, na variedade apresentada, é observado também no emprego de
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46776
Considerando o contexto do ensino de língua descrito no texto acima, analise o seguinte enunciado.
O uso de “teto” em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
porque
esse uso revela a gramática interna da aluna.
Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46775
Antes de compreender o que significam as inovações tecnológicas, temos de refletir sobre o que são velhas e novas tecnologias. O atributo do velho ou do novo não está no produto, no artefato em si mesmo, ou na cronologia das invenções, mas depende da significação do humano, do uso que fazemos dele.
A uns, a ironia no tratamento da cor local e de tudo que seja imediato pareceu uma desconsideração. Faltaria a Machado o amor de nossas coisas. Outros saudaram nele o nosso primeiro escritor com preocupações universais. Uma contra, outra a favor, as duas convicções registram a posição diminuída que acompanha a notação local no romance de Machado, e concluem daí para a pouca importância dela. Uma terceira corrente vê Machado sob o signo da dialética do local e do universal. Em Quincas Borba, o leitor a todo o momento encontra, lado a lado e bem distintos, o local e o universal. A Machado não interessava a sua síntese, mas a sua disparidade, a qual lhe parecia característica.
Roberto Schwarz. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 167-70.(com adaptações).
De acordo com o texto de Roberto Schwarz, acerca da recepção crítica da obra de Machado de Assis, assinale a opção que interpreta corretamente o trecho de Quincas Borba, referente ao delírio do protagonista Rubião.
2008 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
46771
“Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de idéias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: “conversando também conheço o que é que eu digo”.
http://papaprova.com/concurso/enade-Ti8B/pag/17
Provas e Gabaritos
A seguir são disponibilizados as provas e gabaritos das provas do Enade, relativas às aplicações anteriores
2018
Administração
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Administração Pública
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Ciências Contábeis
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Ciências Econômicas
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Comunicação Social - Jornalismo
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Design
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Direito
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Psicologia
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Relações Internacionais
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Secretariado Executivo
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Serviço Social
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Comércio Exterior
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Design de Interiores
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Design de Moda
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Design Gráfico
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gastronomia
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gestão Comercial
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gestão de Qualidade
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gestão Financeira
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Gestão Pública
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Logística
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Marketing
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Tecnologia em Processos Gerenciais
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Teologia
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
Turismo
Prova
Gabarito
Padrão de resposta
http://portal.inep.gov.br/web/guest/provas-e-gabaritos3