EDUCAÇÃO E PRECONCEITO

Entendendo que o significado mais amplo da Educação envolve o início da formação de hábitos, valores e costumes em uma determinada cultura, que são transferidos de geração para geração, cabe a nossa reflexão que a educação é formada através das situações presenciadas e das experiências vividas por um uma criança e vai ao longo de sua vida. A família sempre foi base para todas as formações existentes no mundo, além de ser a nossa primeira comunidade. Inseridos no momento em que nascemos à família em si, passará a fazer parte do nosso desenvolvimento social por toda nossa vida. Aquilo que leva ou não o indivíduo a ser ou não ser PRECONCEITUOSO pode ser encontrado no seu processo de socialização, no qual se transforma e se forma como indivíduo, ou seja, o modo como o indivíduo é criado e o modo como recebe essa criação influencia esses PRECONCEITOS, tem-se, de certa forma, um determinismo social, pois o meio induz (se não impõe) certos pensamentos, por vezes retrógrados. No sentido de sermos “formados para sermos iguais”aos padrões pré estabelecidos, criamos nossas crianças desde a mais tenra idade com “valores estigmatizados” que nos foram passados mecanicamente sem que refletíssemos a respeito que estamos formando cidadãos para o Século XXI, onde a revolução tecnologia, a sociedade da informação encontram-se on line em nossas casas, nossas escolas.Isso causa um choque onde passamos a ser classificatórios e extremamente preconceituosos com o DIFERENTE. Se a cada ano que passa o SOFRIMENTO PSICOLÓGICO E SOCIAL AUMENTA NOS TRAZENDO A MAIS VARIADA GAMA DE DOENÇAS EMOCIONAIS, devemos parar com URGÊNCIA e rever nossos valores em relação à Educação de nossos filhos. Assim de certa maneira participaremos mais ativamente do processo de educação formal realizado pelas instituições de ensino.

O início de todo PRECONCEITO inicia-se com os nossos exemplos dentro de casa, desrespeitando o indivíduo que é diferente de nossos padrões. ”Construímos e destruímos” uns aos outros, sem perceber o estrago que fazemos julgando o outro sem em nenhum momento tentarmos sermos EMPATICOS e exercitando isso desde a mais tenra idade com as nossas crianças.Crescemos “ROTULANDO”,JULGANDO E CONDENANDO,marginalizando as diferenças individuais que os outros possuem que naturalmente nós também possuímos.Todos nós sem exceção temos a necessidade FUNDAMENTAL DE SERMOS ACEITOS no convívio social e como isso pode ocorrer de maneira sadia se não refletimos a respeito do nosso comportamento em relação ao outro – “efeito em cadeia”. Assim, as DOENÇAS EMOCIONAIS quando aparecem no vizinho “foi lá e não aqui”, nos fechamos em nossas “bolhas”, tão frágeis que amanhã a mesma problemática ou pior poderá bater em nossa porta. O Brasil é um país plural, de norte a sul, deparamo-nos com uma diversidade sem igual. Contudo, tendemos a negar e a rejeitar tudo o que é diferente de nós; não é a toa que atos preconceituosos levam ao suicídio, causam um dano profundo em nossa sociedade: tira oportunidade de milhares de brasileiros de se desenvolverem plenamente, deixando-os à margem da sociedade. E, por vezes, as vítimas do preconceito têm seus direitos fundamentais violados no âmbito escolar, no ambiente de trabalho, na vida social. São incontáveis os casos de pessoas com deficiência física ou mental que tiveram suas matrículas negadas nas escolas em decorrência da sua situação enquanto pessoa. Rever nossos valores, refletir rapidamente a respeito exercitando falar, discutir o tema consigo mesmo e com as outras pessoas, por que afinal nenhum de nós deseja ser tratado como o “coitado”, o “perdido” o “desajustado”. Vamos entender mais e rotular menos.Afinal todos nós sem exceção desejamos ser aceitos e amados.

IVO VIANNA
Enviado por IVO VIANNA em 22/04/2019
Código do texto: T6629423
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