TRAVESTI
TRAVESTI
Resolvi dissertar sobre este tema, em face do último exame vestibular do ENEM, ter incluído nos quesitos dos examinandos, linguagem de travestis. Considerando que travestis é a pessoa que se transveste em outra identidade ou personalidade. Exemplos: alguém que se veste de policial militar, não sendo da corporação, esta travestido de militar; outra pessoa que se veste com roupa de palhaço, estará travestida de palhaço; aquele que se veste de trajes religiosos, não o sendo, é travestido de freira, padre, rabino, papa etc. Entretanto, o conceito de travesti nada mais é do que homens que se transvestem de mulheres. Portanto firmou-se o preconceito de travesti no caso concreto, de homem que se veste de mulher, ignorando-se o amplo conceito de travesti. Além do que, atribuiu-se aos travestis uma linguagem coloquial entre eles. Linguagem esta não encontrada na literatura, muito menos no dicionário. Indagar do vestibulando uma possível existência de linguagem não conhecida, é igualar por baixo o conhecimento de alguém sobre o assunto, quiçá única e exclusivamente de quem elaborou os quesitos, postos à prova de conhecimento dos vestibulandos, afim de que não exista alguém com 100% de conhecimento sobre a prova do ENEM.
Eis aqui um questionamento para ser judicializado por que se sentir prejudicado.
José Francisco Ferraz Luz
OAB/SP n.º 44.660