MÁ GESTÃO, ESPELHO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Não há como se pensar qualquer mudança prática em sala de aula, sem atrelar uma ação conjunta da escola, mediante atitude partidária das pessoas que integram e ocupam espaços remunerados, muito embora em inúmeras vezes transitem alheios aos propósitos da educação, por um lado mendigando o salário que lhes subsidiam o pão de cada dia, pois alegam após encher a barriga, ser salário da miséria.

São destituídos de valores éticos e morais, fomentam diálogos contrários a filosofia, que bem instrumentada de boas intenções, podem alimentar uma comunidade de boas experiências humanistas e democráticas.

Vale afirmar que, se um leigo visitar em um momento uma empresa e noutro, uma escola, ele poderá deduzir e até apontar à boa e a má gestão.

A boa gestão planeja em equipe e executa com a linguagem profícua do bom senso e da cortesia, prosperando sobremaneira pelo alicerce do conjunto de ações forjadas solidariamente.

A má gestão pode ser analisada pela desconexão de diálogos, observados nos centralistas e quase sempre incompetentes de atribuições e gerência.

Para se pensar em mudança, é preciso mudar o gerador do caos que se espelha na educação pública e nesse caso, selecionar um gestor compromissado de valores, com pessoas, com ideias, de relacionamentos e entrelaçamentos participativos, para quem sabe um dia vermos uma escola de exemplos.

A crítica é perversa e dura, mas não existe outra ferramenta mais corretiva do que essa que atinge o alicerce dos que são colocados no trono, mas destituídos de majestade.

Podemos até refletir sobre um reino mantido por um soberano que vive os deleites materiais oriundos da miséria do povo.

Um determinado dia ele precisa da iniciativa desse povo escravizado para defendê-lo e se descobre rico de ouro e pobre de gente, e é engolido pela estratégia do adversário que viu um rei sem soldados, bastando-lhe poucos para amealhar-lhe o trono, em ruínas de sabedoria.