Curso: Mestrado em Educação.
Disciplina: Educação Professor : Dr Mark Benson
Aluno: Josias Moreira de Alcantara.
ÉTICA E AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi Cipriano existe um engano por parte dos professores (s) ao coletarem dados para avaliação de seus alunos, adicionam conteúdo estranho no meio da questão, neutralizando a compreensão e suscitando respostas inadequadas, ou então, “por vezes, questões são produzidas de forma complexa”, todavia tidas como claras e simples. Vai à pergunta: “Será que os nossos instrumentos de coleta de dados para avaliação tem tido o objetivo de detectar aprendizagens, [...] ou cabe ao educando desvendar enigmas?” Fica, por conseguinte a dúvida de o leitor encontrar onde se encaixa no Short Paper a Ética. Salvo engano, entende-se por ética tudo aquilo que é bom e nesse caso existe o pressuposto de confundir o aluno ao induzi-lo a responder de forma inusitada uma pergunta dúbia, e, portanto está ausente da ética. Segundo ainda o autor, a impressão que se tem é que tais avaliações estão distantes de exercerem a réplica da aprendizagem do aluno, considerando que perguntas erradas, sugerem respostas sem sentidos. Como cobrar aprendizado se o espelho referencial do que deveria ser o conteúdo aplicado e dissecado com o aluno, é oferecido de uma forma e cobrado de outra? Luckesi sugere que dessa forma os alunos não aprendem, porque se sentem enganados por não encontrarem em seus questionamentos a verdade que lhes interessa, mediados pela construção do saber. “Ocorre assim uma conduta antiética”. As escolas estão repletas de professores que por preguiça, relaxo, ou por estar em sua conduta à prática “explicita e consciente de enganar”, mas sem interferência de seus superiores que porventura também não dialogam com seus docentes, perpetuam-se a falta de respeito, de moral e profissionalismo por parte de grande percentagem de nossas escolas.

Apêndice:

Avaliar de que jeito, se não existe a noção
de onde se encontra o sujeito, no meio de uma oração?
Será que o objeto de estudo, dissocia-se do ser
que se percebe desnudo e distante do saber?
 
Ou comete o professor, um erro de consequência
sem conduta e gerador, de uma falsa sapiência!
O que fazer nesse caso, de descrédito e moral,
se o aluno sente o atraso, sem recurso cabedal?
 
Onde se apontar a ética, com versos debilitados
que tentam moldar à estética, para os assuntos versados?
Dá a impressão a quem nos lê ver-se em meio ao paradigma
 
Ao perguntar-se: por que, avançar tanto no enigma?
Não há resposta por certo, a não que a geração
que se vê nesse deserto...reconstrua a educação!