VELHO ARRIMO
Arrimo é uma estrutura de proteção que mantém alguém ou alguma coisa em segurança. Geralmente se diz de um filho mais velho, órfão do pai, que ele se tornou o arrimo da família, alguém que se confronta com os problemas e riscos advindos da vida, como doenças, e a luta pela sobrevivência. Isso se observa também com relação à vida em sociedade onde cada família é uma célula. Então, o organismo social pode se tornar enfermo também, geralmente pelo mal da ignorância. As trevas mentais tornam obscuro as bênçãos da luz do discernimento, e no obscurantismo da razão, da verdade, terminam por adorar as forças da Natureza e a ela oferecem sacrifícios para apaziguar os ídolos que representam, colocar arrimo para sua existência.
Apesar do avanço do pensamento, com as conquistas da ciência e tecnologia, continuamos sem evitar esse tipo de idolatria, locais desse pensamento místico como arrimo, que aparecem aqui e ali, proliferam em diversos locais, como igrejas, praças, ruas, academias, entre outros.
Quais são as motivações de tal veneração? O culto da personalidade, como aconteceu na Rússia comunista e na Alemanha nazista? Como acontecia com alguns imperadores romanos que exigiam a adoração do Eu como divindade? Com seitas voltadas exclusivamente para o prazer, desrespeito à evolução e abuso à civilidade?
Quais são as formas que podem tomar essa idolatria? O culto à mocidade sem ter consciência ou aceitar que isso é um momento fugaz, próprio de cada geração? O valor dado a objetos, como chuteiras de jogadores famosos, discos de cantores de época? Objetos associados a animais famosos como as rédeas de Incitatus, o cavalo senador de Calígula? Ideias políticas como a cruz suástica que representa o nazismo?
Podemos imaginar... quais são os limites para tanto fanatismo? A estreiteza de visão com relação à fé, que motivou tantas guerras santas em nome do Deus do Amor para a conquista de locais sagrados? A falta de bom senso nas diretrizes do conhecimento adquirido, capaz de gerar argumentos para justificar o genocídio de doentes mentais, ciganos e judeus, e assim promover uma ampla guerra mundial para prevalecer a raça pura?
Na atualidade, ainda observamos o fanatismo religioso e político em muitas correntes espiritualistas, inclusive no cristianismo, islamismo, que é motivo de guerra e terrorismo em muitos países. Também podemos ainda observar resquícios de idolatria pagã, motivada em nome da lembrança como atavismo, saudade, sentimentalismo ou arrimos em cultos ao medo.
O problema não é você ser cristão, budista, islamista, macumbeiro, umbandista, espírita, ninja, ou seja lá o que for: o problema é você ser fanático!
As lições cristãs que recebemos ensinam que nós devemos despertar para a adoração em Espírito e em Verdade, que não devemos permanecer parados no tempo, cultivando as justificativas ignorantes da verdade que existia no passado, e evitar amontoar ainda hoje os farrapos de celebridade, como acontecia com os grandes reis e tiranos do passado.
Em Espírito, significa uma vida conduzida pelos espíritos que caminham com a sintonia do Amor, por isso somos Espíritos Santos, mesmo que ainda imperfeitos; em Verdade significa agir sem falsidade, honesto, de coração puro diante de Deus, sem esconder nada significativo para quem esteja no entorno. Deus é energia de sabedoria, é Espírito de pureza máxima, por isso O devemos adorar em Espírito, longe dos interesses materiais, e em Verdade, para com Ele e paca com o próximo.
Quem segue as lições do Cristo, vai desempenhar ações cristãs, se envolvendo em atos de caridade formando um tecido de solidariedade e harmonia, calçar as sandálias do Servidor, e ungir-se, na modernidade, com o óleo do Amor ao próximo, deixar os velhos arrimos..
Não esqueçamos o exemplo de Pedro, o apóstolo rude e pescador. Recebido na Cesaréia por Cornélio, que o aguardava entre familiares e amigos, homenageado pelo ilustre anfitrião que emocionado “prostrou-se aos seus pés” e o adorou, o velho pescador, a quem tanto devemos pelo Evangelho estar hoje à nossa disposição, recordando talvez, o Mestre e suas lições, num impulso viril, no entanto, levantou o amigo dizendo: “levanta-te, que eu também sou homem”. Mostrava assim o quanto devemos evitar o fanatismo e o personalismo, evitar os velhos arrimos.
Finalmente, nós, sabedores dos exemplos do fanatismo do passado e das lições libertadoras de Jesus, devemos nos compenetrar no dever de divulgar o Evangelho em sua pureza primitiva, libertando mentes e corações do fanatismo e da idolatria.
Arrimo é uma estrutura de proteção que mantém alguém ou alguma coisa em segurança. Geralmente se diz de um filho mais velho, órfão do pai, que ele se tornou o arrimo da família, alguém que se confronta com os problemas e riscos advindos da vida, como doenças, e a luta pela sobrevivência. Isso se observa também com relação à vida em sociedade onde cada família é uma célula. Então, o organismo social pode se tornar enfermo também, geralmente pelo mal da ignorância. As trevas mentais tornam obscuro as bênçãos da luz do discernimento, e no obscurantismo da razão, da verdade, terminam por adorar as forças da Natureza e a ela oferecem sacrifícios para apaziguar os ídolos que representam, colocar arrimo para sua existência.
Apesar do avanço do pensamento, com as conquistas da ciência e tecnologia, continuamos sem evitar esse tipo de idolatria, locais desse pensamento místico como arrimo, que aparecem aqui e ali, proliferam em diversos locais, como igrejas, praças, ruas, academias, entre outros.
Quais são as motivações de tal veneração? O culto da personalidade, como aconteceu na Rússia comunista e na Alemanha nazista? Como acontecia com alguns imperadores romanos que exigiam a adoração do Eu como divindade? Com seitas voltadas exclusivamente para o prazer, desrespeito à evolução e abuso à civilidade?
Quais são as formas que podem tomar essa idolatria? O culto à mocidade sem ter consciência ou aceitar que isso é um momento fugaz, próprio de cada geração? O valor dado a objetos, como chuteiras de jogadores famosos, discos de cantores de época? Objetos associados a animais famosos como as rédeas de Incitatus, o cavalo senador de Calígula? Ideias políticas como a cruz suástica que representa o nazismo?
Podemos imaginar... quais são os limites para tanto fanatismo? A estreiteza de visão com relação à fé, que motivou tantas guerras santas em nome do Deus do Amor para a conquista de locais sagrados? A falta de bom senso nas diretrizes do conhecimento adquirido, capaz de gerar argumentos para justificar o genocídio de doentes mentais, ciganos e judeus, e assim promover uma ampla guerra mundial para prevalecer a raça pura?
Na atualidade, ainda observamos o fanatismo religioso e político em muitas correntes espiritualistas, inclusive no cristianismo, islamismo, que é motivo de guerra e terrorismo em muitos países. Também podemos ainda observar resquícios de idolatria pagã, motivada em nome da lembrança como atavismo, saudade, sentimentalismo ou arrimos em cultos ao medo.
O problema não é você ser cristão, budista, islamista, macumbeiro, umbandista, espírita, ninja, ou seja lá o que for: o problema é você ser fanático!
As lições cristãs que recebemos ensinam que nós devemos despertar para a adoração em Espírito e em Verdade, que não devemos permanecer parados no tempo, cultivando as justificativas ignorantes da verdade que existia no passado, e evitar amontoar ainda hoje os farrapos de celebridade, como acontecia com os grandes reis e tiranos do passado.
Em Espírito, significa uma vida conduzida pelos espíritos que caminham com a sintonia do Amor, por isso somos Espíritos Santos, mesmo que ainda imperfeitos; em Verdade significa agir sem falsidade, honesto, de coração puro diante de Deus, sem esconder nada significativo para quem esteja no entorno. Deus é energia de sabedoria, é Espírito de pureza máxima, por isso O devemos adorar em Espírito, longe dos interesses materiais, e em Verdade, para com Ele e paca com o próximo.
Quem segue as lições do Cristo, vai desempenhar ações cristãs, se envolvendo em atos de caridade formando um tecido de solidariedade e harmonia, calçar as sandálias do Servidor, e ungir-se, na modernidade, com o óleo do Amor ao próximo, deixar os velhos arrimos..
Não esqueçamos o exemplo de Pedro, o apóstolo rude e pescador. Recebido na Cesaréia por Cornélio, que o aguardava entre familiares e amigos, homenageado pelo ilustre anfitrião que emocionado “prostrou-se aos seus pés” e o adorou, o velho pescador, a quem tanto devemos pelo Evangelho estar hoje à nossa disposição, recordando talvez, o Mestre e suas lições, num impulso viril, no entanto, levantou o amigo dizendo: “levanta-te, que eu também sou homem”. Mostrava assim o quanto devemos evitar o fanatismo e o personalismo, evitar os velhos arrimos.
Finalmente, nós, sabedores dos exemplos do fanatismo do passado e das lições libertadoras de Jesus, devemos nos compenetrar no dever de divulgar o Evangelho em sua pureza primitiva, libertando mentes e corações do fanatismo e da idolatria.