O HOMEM - UM PROJETO EM CONSTRUÇÃO NO/DO MUNDO.
O homem é parte integrante do conjunto de coisas a que chamamos de mundo, estando tão ligados, que homem e mundo separados não seriam os mesmos.
Assim é que a interação entre um e outro resultou no panorama que temos visto.
O mundo enquanto coisa foi radicalmente alterado pela presença humana, da mesma forma que os homens foram alterados pela sua presença no mundo.
Estudos comprovam esta interdependência, por isso não se pode assinalar pura e simplesmente que o homem é um projeto do mundo, posto que seria fazer uma simplificação da problemática envolvida na questão... Pois, o ser humano é ao mesmo tempo agente de transformação no e do mundo, tanto físico quanto conceitual quanto é transformado por ele. Esta simbiose acarreta ônus para ambos os envolvidos e traz benefícios e malefícios para ambos também. É um embate com perdas e ganhos de grande impacto.
Ciente desta realidade faz-se necessário um questionamento:
Como o Homem, projeto em desenvolvimento no mundo, pode contribuir para uma melhoria social? - Entendendo este social como uma característica e necessidade puramente humana.
A atuação do Homem enquanto indivíduo, tem limites e abrangência restritos e uma capacidade de mudança discreta, e lenta, enquanto a atuação do Homem enquanto coletividade não!
Assim, faz-se necessário a valorização do Homem enquanto indivíduo acrescida da consciência do coletivo; num processo de crescimento de dentro para fora, do micro para o macro, do Eu para o Nós.
E como fazer isto?
A educação mostra-se um meio e instrumento com capacidade de operar estas transformações de atitude, fazendo com que pensamentos individualistas se transformem em coletivos...
Mas, é bom que se tenha claro em mente alguns aspectos presentes neste processo educacional:
- Quem educa?
- Educa-se para o quê? – Tendo em vista que o que se ensina implica num objetivo, com vista a algum fim.
Entendendo a educação como a apresentação de um cabedal de instrumentos com que o educando deverá se acostumar e se apropriar e com o manejo consciente e inventivo promover o novo, o progresso, ampliando neste processo o espectro das conquistas Humanas em todas as suas manifestações.
Assim, parte da instrumentação que se ofereça aos educandos consiste em dar-lhes consciência do funcionamento das coisas, das leis que as governam e das implicações decorrentes de seu uso. – Consciência de seu funcionamento objetivo, prático, e dos aspectos subjetivos que tenham ou venha a ter.
Pois o mundo é constituído de materiais e de conceitos, do concreto e do abstrato, muitas vezes tão intimamente ligados que fica difícil precisar um ou outro.
Assim, educar é dar consciência de algo, a alguém que dará uma nova significação ou não ao que foi recebido...
Educar é dar condições a alguém de ter consciência de si mesmo, posto que não existe autossuficiência nos seres humanos que o isente do contato com outrem...
Lembrando que a história dos seres humanos ou ter a consciência dela é sobremaneira a leitura de seus corpos sobre o que lhes ocorre.
Assim, o homem é sim um projeto do mundo, criado e mantido por ele, em dois níveis; no concreto e no abstrato.
O mundo material molda homens que possam viver sob suas leis, e o mundo dos conceitos conforme as suas vontades.
- Em principio foi o mundo material e objetivo que veio moldando os seres humanos para que em se adaptando pudessem viver nele, e em seguida veio o mundo das ideias e conceitos moldar os homens para que vivessem conforme suas diretrizes... Hoje está tudo misturado!
Todos nós não estávamos nos primórdios da raça humana, mas sim no momento em que tudo já estava pronto e formatado, recebemos nas mãos um mundo pronto e acabado.
Mas, como antes, temos em nós mesmos, características que fazem com que possamos dar significação a tudo o que vivemos, o que sentimos, interpretando a leitura da vida que fazem os nossos corpos de formas inimagináveis...
E nisto reside à esperança de que possamos dar um novo impulso ás relações humanas, esperando que se direcionem para o bem e tragam progresso e prosperidade para todos, mas ressalte-se que isso só pode ocorrer com o rompimento do pensamento individualista e a valorização do coletivo.
Reafirmando que esta mudança não pode ser esperada apenas como obra de indivíduos, mas sim de uma coletividade. O homem só não logra sucessos, da mesma forma que muitos podem consegui-la!
Assim, fica a proposta de uma outra discussão, que nem é nova, discutamos O MUNDO – PROJETO DE HOMENS... Colocando as cartas abertas na mesa, sem medos ou pudores, cientes de que somente juntos, unidos, coesos, poderemos aferir algum êxito. -sem que isto signifique o atrelamento de nossas consciências a um só gosto, a uma só vontade! Divididos, separados, entrincheirados em guetos, estaremos apenas perpetuando o status quo que tanto abominamos.
Assim, reiterando a importância da educação como formador de uma nova consciência de si e das coisas nos seres humanos, reitero as questões apresentadas:
- Quem educa?
- Educa-se para o quê?
Tendo em mente que, consoante com Buda, o conflito que vivemos não é tão somente do bem contra o mal, mas, do conhecimento contra a ignorância!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
01/03/2018
O homem é parte integrante do conjunto de coisas a que chamamos de mundo, estando tão ligados, que homem e mundo separados não seriam os mesmos.
Assim é que a interação entre um e outro resultou no panorama que temos visto.
O mundo enquanto coisa foi radicalmente alterado pela presença humana, da mesma forma que os homens foram alterados pela sua presença no mundo.
Estudos comprovam esta interdependência, por isso não se pode assinalar pura e simplesmente que o homem é um projeto do mundo, posto que seria fazer uma simplificação da problemática envolvida na questão... Pois, o ser humano é ao mesmo tempo agente de transformação no e do mundo, tanto físico quanto conceitual quanto é transformado por ele. Esta simbiose acarreta ônus para ambos os envolvidos e traz benefícios e malefícios para ambos também. É um embate com perdas e ganhos de grande impacto.
Ciente desta realidade faz-se necessário um questionamento:
Como o Homem, projeto em desenvolvimento no mundo, pode contribuir para uma melhoria social? - Entendendo este social como uma característica e necessidade puramente humana.
A atuação do Homem enquanto indivíduo, tem limites e abrangência restritos e uma capacidade de mudança discreta, e lenta, enquanto a atuação do Homem enquanto coletividade não!
Assim, faz-se necessário a valorização do Homem enquanto indivíduo acrescida da consciência do coletivo; num processo de crescimento de dentro para fora, do micro para o macro, do Eu para o Nós.
E como fazer isto?
A educação mostra-se um meio e instrumento com capacidade de operar estas transformações de atitude, fazendo com que pensamentos individualistas se transformem em coletivos...
Mas, é bom que se tenha claro em mente alguns aspectos presentes neste processo educacional:
- Quem educa?
- Educa-se para o quê? – Tendo em vista que o que se ensina implica num objetivo, com vista a algum fim.
Entendendo a educação como a apresentação de um cabedal de instrumentos com que o educando deverá se acostumar e se apropriar e com o manejo consciente e inventivo promover o novo, o progresso, ampliando neste processo o espectro das conquistas Humanas em todas as suas manifestações.
Assim, parte da instrumentação que se ofereça aos educandos consiste em dar-lhes consciência do funcionamento das coisas, das leis que as governam e das implicações decorrentes de seu uso. – Consciência de seu funcionamento objetivo, prático, e dos aspectos subjetivos que tenham ou venha a ter.
Pois o mundo é constituído de materiais e de conceitos, do concreto e do abstrato, muitas vezes tão intimamente ligados que fica difícil precisar um ou outro.
Assim, educar é dar consciência de algo, a alguém que dará uma nova significação ou não ao que foi recebido...
Educar é dar condições a alguém de ter consciência de si mesmo, posto que não existe autossuficiência nos seres humanos que o isente do contato com outrem...
Lembrando que a história dos seres humanos ou ter a consciência dela é sobremaneira a leitura de seus corpos sobre o que lhes ocorre.
Assim, o homem é sim um projeto do mundo, criado e mantido por ele, em dois níveis; no concreto e no abstrato.
O mundo material molda homens que possam viver sob suas leis, e o mundo dos conceitos conforme as suas vontades.
- Em principio foi o mundo material e objetivo que veio moldando os seres humanos para que em se adaptando pudessem viver nele, e em seguida veio o mundo das ideias e conceitos moldar os homens para que vivessem conforme suas diretrizes... Hoje está tudo misturado!
Todos nós não estávamos nos primórdios da raça humana, mas sim no momento em que tudo já estava pronto e formatado, recebemos nas mãos um mundo pronto e acabado.
Mas, como antes, temos em nós mesmos, características que fazem com que possamos dar significação a tudo o que vivemos, o que sentimos, interpretando a leitura da vida que fazem os nossos corpos de formas inimagináveis...
E nisto reside à esperança de que possamos dar um novo impulso ás relações humanas, esperando que se direcionem para o bem e tragam progresso e prosperidade para todos, mas ressalte-se que isso só pode ocorrer com o rompimento do pensamento individualista e a valorização do coletivo.
Reafirmando que esta mudança não pode ser esperada apenas como obra de indivíduos, mas sim de uma coletividade. O homem só não logra sucessos, da mesma forma que muitos podem consegui-la!
Assim, fica a proposta de uma outra discussão, que nem é nova, discutamos O MUNDO – PROJETO DE HOMENS... Colocando as cartas abertas na mesa, sem medos ou pudores, cientes de que somente juntos, unidos, coesos, poderemos aferir algum êxito. -sem que isto signifique o atrelamento de nossas consciências a um só gosto, a uma só vontade! Divididos, separados, entrincheirados em guetos, estaremos apenas perpetuando o status quo que tanto abominamos.
Assim, reiterando a importância da educação como formador de uma nova consciência de si e das coisas nos seres humanos, reitero as questões apresentadas:
- Quem educa?
- Educa-se para o quê?
Tendo em mente que, consoante com Buda, o conflito que vivemos não é tão somente do bem contra o mal, mas, do conhecimento contra a ignorância!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
01/03/2018