Saber educar é um dom que NINGUÉM pode ignorar. VOCÊ concorda?
Saber educar é um dom e ao mesmo tempo um prazer que somente o educador sabe explicar. Digo isso porque as dificuldades encontradas para o bom desempenho de suas atividades, são inúmeras.
Apesar de não ser reconhecido (pelo menos no Brasil) como um profissional essencial ou mesmo imprescindível para uma boa formação de todo e qualquer ser humano, o professor segue em frente. Ele consegue, conciliar horários, driblar a falta de material didático, a falta de segurança para desenvolver suas atividades, a vivência com os baixos salários e a falta de respeito e consideração vindas de seu patrão, chamado Brasil.
Saber educar é um dom!
Diante desse contexto ele possui como saída inovar o ensino: levar para dentro da escola “quando permitido”, novas maneiras de ensinar e que poderão despertar o aluno para um aprendizado prazeroso.
Minha ressalva, em relação ao “quando permitido” deve-se ao fato de conhecer estabelecimentos de ensino, nos quais o educador, não possui voz ativa. Mesmo diante de provas da necessidade de mudança, pois o retorno seria maior, ele sempre encontra empecilhos ou é impedido de fazer mudanças e com isso inovar o ensino.
São situações encontradas em escolas essencialmente tradicionais e por isso não permitem aos professores desenvolverem novos métodos de ensino e aprendizagem. Eles poderiam desenvolver novas atividades para despertar o interesse dos alunos levando-os a gostar mais da escola, facilitando assim o aprendizado.
Um amigo precisa saber educar!
Existem escolas nas quais a sala de aula mais parece um campo de batalhas com alunos de um lado e professores do outro. É como se fossem inimigos, lutando e tentando salvar suas vidas e não duas partes coesas, harmônicas e unidas no mesmo propósito, aprender e ensinar, com o intuito de conseguir vidas melhores.
Na maioria das vezes, isso leva a sala de aula a ser um local não muito querido, ou melhor, um lugar que causa medo e por isto passa a ser desprezado pelos alunos, além de dificultar ao professor o bom desempenho de suas atividades, que sabemos, são inúmeras.
Nesta era digital, o ENSINAR tornou-se mais difícil e complicado, porque não se trata daquele ensinamento tradicional que anteriormente existiam nas escolas, mas um ensinar a VIVER BEM NESTE MUNDO VIRTUAL. Um mundo no qual as mudanças são tão rápidas que fazem os valores adquiridos mudarem na mesma velocidades e assim, acabarem se perdendo, pois as referências deixaram de existir.
Novas incumbências para saber educar!
Aí surge mais uma incumbência para o referido profissional, que além de ensinar as inúmeras disciplinas já existentes e exigidas pelo calendário escolar, precisa conhecer melhor o aluno, para saber como, quando e qual a melhor maneira de atuar.
Mas o prazer de ensinar e poder comprovar os resultados obtidos é maior e dá força ao professor levando-o a vencer as barreiras impostas ao bom desempenho de suas atribuições. Isso o faz entender que muitas vezes, o adolescente não possui grande interesse no aprendizado, pois o fato de se encontrar em formação, o impede de perceber o valor do saber, bem como a importância do profissional da educação.
Assim, aqueles professores que se encontram diante de uma turma apática e que demonstra desinteresse nas aulas, certamente serão capazes de reverter esse quadro. Tudo isto porque, sabem da tamanha responsabilidade que possuem em mãos: educar no presente para um futuro melhor.
O professor e o prazer de saber educar!
E para isso poderão conversar com os próprios alunos, na tentativa de saber a causa de seu desinteresse em aprender ou perguntar diretamente por que eles não gostam da escola ou ainda por que eles não gostam do professor. É interessante que VOCÊ educador fale de maneira tranquila e amiga com os alunos, procurando saber: porque eles não gostam da escola? o quê está acontecendo que tem causado tanta desmotivação?
Outra possibilidade é procurar a família desses adolescentes para uma boa conversa, pois muitas vezes os problemas familiares são os responsáveis pela falta de atenção às aulas, pelo distanciamento entre escola e aluno. Há também outros fatores que interferem no aprendizado do adolescente, como as dificuldades de recursos materiais e financeiros, acompanhadas de PAIS ausentes na vida dos filhos, bem como a falta de um adulto para direcionar e fazer parte da vida desses adolescentes.
Mais uma etapa a ser vencida e necessária a todo professor é saber “enfrentar” a escola, pois algumas ainda não compreenderam a gravidade das práticas de cyberbullying. Para tanto o problema precisa ser levado e discutido junto à direção, tantas vezes quanto se fizerem necessário, até que ela (a escola) perceba a situação e entenda que trata-se de um problema que irá interferir na vida daquele adolescente e que diz respeito a todos eles, educadores.
Sônia Araújo – Ms. Em Educação
O respeitar faz bem!