Dificuldade de aprendizagem... Você tem?
Os primeiros anos de vida escolar de uma criança são repletos de desafios, pois, muito além de participar das vivências de aprendizagens propostas pelo professor, ela convive com outras crianças numa fase de adaptação social completamente diferente de sua antiga rotina cotidiana.
Aprender, não é igual para todos. Eu, você, as crianças, enfim, todo o mundo tem seu próprio tempo de aprendizagem. Cada um de nós é um ser único e especial e todos nós temos inteligências para serem despertadas, cultivadas e ampliadas.
Se todos (inclusive as crianças) somos seres naturalmente diferentes uns dos outros, uns aprendem mais rapidamente, alguns demoram um pouco mais na percepção de determinadas coisas. Esse aspecto deve ser levado em conta, principalmente no dia a dia da sala de aula.
Todo mundo tem mais facilidade ou apresenta algumas dificuldades para aprender sobre alguns assuntos. Há pessoas que têm mais facilidade para ler e escrever, outras têm mais facilidade para resolver problemas, algumas pessoas têm maior facilidade para se comunicar ou cantar ou realizar trabalhos manuais, e assim por diante. Perceber facilidades e dificuldades de aprendizagem em uma criança é sinônimo de compreender que um ser possui diferentes formas de aprender e que existem diferentes formas de ensinar.
Na escola, o professor pode e deve realizar intervenções pontuais durante atividades em sala de aula. A instituição pode oferecer auxiliares para o professor atender os alunos que apresentem dificuldades ou até criar salas de acompanhamento com especialistas para garantir o pleno desenvolvimento das crianças, pois o que está sendo tratado é um ser que possui uma maneira diferente de aprender.
A descoberta de uma dificuldade de aprendizagem em crianças cumpre uma missão positiva porque indica a necessidade de intervenções adequadas no exercício de uma melhor prática pedagógica. A parceria no jeito particular de cada criança aprender as coisas acontece quando suas potencialidades e seus limites são reconhecidos.
Diferente da dificuldade de aprendizagem – que é caracterizada com questões centradas no fazer pedagógico e assim deve ser tratada –, o distúrbio é caracterizado pela presença de uma disfunção neurológica.
Os primeiros anos de vida escolar de uma criança são repletos de desafios, pois, muito além de participar das vivências de aprendizagens propostas pelo professor, ela convive com outras crianças numa fase de adaptação social completamente diferente de sua antiga rotina cotidiana.
A escola é um espaço social
A aprendizagem se realiza de forma colaborativa
Na sala de aula, as crianças interagem com seu professor e colegas e se desenvolvem tanto cognitivamente, isto é, alimentando suas inteligências múltiplas com novos objetos de conhecimento e saberes, quanto emocionalmente, isto é, desenvolvem um conjunto de aptidões para processar informações relacionadas à emoção.A aprendizagem se realiza de forma colaborativa
Aprender, não é igual para todos. Eu, você, as crianças, enfim, todo o mundo tem seu próprio tempo de aprendizagem. Cada um de nós é um ser único e especial e todos nós temos inteligências para serem despertadas, cultivadas e ampliadas.
As inteligências são como sementes
Abrem-se aos poucos e crescem sem pressa
Abrem-se aos poucos e crescem sem pressa
Se todos (inclusive as crianças) somos seres naturalmente diferentes uns dos outros, uns aprendem mais rapidamente, alguns demoram um pouco mais na percepção de determinadas coisas. Esse aspecto deve ser levado em conta, principalmente no dia a dia da sala de aula.
Dificuldades de aprendizagem
Todo mundo tem mais facilidade ou apresenta algumas dificuldades para aprender sobre alguns assuntos. Há pessoas que têm mais facilidade para ler e escrever, outras têm mais facilidade para resolver problemas, algumas pessoas têm maior facilidade para se comunicar ou cantar ou realizar trabalhos manuais, e assim por diante. Perceber facilidades e dificuldades de aprendizagem em uma criança é sinônimo de compreender que um ser possui diferentes formas de aprender e que existem diferentes formas de ensinar.
As possíveis dificuldades de aprendizagem nos primeiros anos de vida escolar, como por exemplo apresentar lentidão para resolver algumas tarefas, não acompanhar atividades com a mesma precisão de seus pares, não se interessar por determinados objetos de aprendizagem, podem ter origem motivacional, cultural, cognitiva e até emocional e devem ser resolvidas no ambiente escolar, pois dizem respeito a questões psicopedagógicas. Se necessário, pode-se dialogar com pais e/ ou responsáveis sobre dificuldades de aprendizagens verificadas, orientando-os, principalmente, a serem sensíveis quanto à maneira de cada um aprender, respeitando as diferenças naturais que existem entre as crianças, mesmo sendo da mesma idade e do mesmo contexto social.
Se uma dificuldade de aprendizagem é acentuada
Na escola, o professor pode e deve realizar intervenções pontuais durante atividades em sala de aula. A instituição pode oferecer auxiliares para o professor atender os alunos que apresentem dificuldades ou até criar salas de acompanhamento com especialistas para garantir o pleno desenvolvimento das crianças, pois o que está sendo tratado é um ser que possui uma maneira diferente de aprender.
Importante é ter a clareza de que as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem devem ter mais atenção, devem ser privilegiadas com maior diversidade nas formas de ensinar, pois, certamente estão enviando sinais de que precisam da maior colaboração e parceria no seu caminho de construção de conhecimentos e no despertar de seus talentos.
Quando uma dificuldade de aprendizagem é positiva
A descoberta de uma dificuldade de aprendizagem em crianças cumpre uma missão positiva porque indica a necessidade de intervenções adequadas no exercício de uma melhor prática pedagógica. A parceria no jeito particular de cada criança aprender as coisas acontece quando suas potencialidades e seus limites são reconhecidos.
Distúrbios ou transtornos de aprendizagem
Diferente da dificuldade de aprendizagem – que é caracterizada com questões centradas no fazer pedagógico e assim deve ser tratada –, o distúrbio é caracterizado pela presença de uma disfunção neurológica.
Distúrbios de aprendizagem
Esta disfunção na região parietal (lateral) do cérebro compromete a atenção da criança quando recebe um estímulo causando lentidão no processamento cognitivo. Isso significa que o cérebro funciona de forma diferente e, mesmo sem apresentar mudanças comportamentais aparentes, denota complicações na aquisição de conhecimentos.
Transtornos de aprendizagem
O transtorno de aprendizagem é uma disfunção na região frontal do cérebro e se diferencia do distúrbio não só pela região cerebral afetada, mas também pelas funções comprometidas e problemas resultantes. O transtorno provoca uma série de sintomas e perturbações no aprender da criança interferindo de forma acentuada no processo de aquisição e manutenção de informações. Gera impulsividade e comprometimento comportamental acabando por transtornar e desordenar a vida da criança.
O que fazer
É fundamental partir do reconhecimento de pais/ responsáveis e professores que ser portador de um distúrbio ou transtorno de aprendizagem não é culpa da criança, não é uma atitude de teimosia ou birra e ocorre sem o consentimento e consciência dela.
Por serem patologias, distúrbio e transtorno independem do desejo que o portador possa ter para desempenhar tarefas de forma adequada.
Distúrbio ou transtorno não significam que a criança seja incapaz, uma vez que são quadros reversíveis, porém, necessitam de métodos diferenciados e tratamento adequado a cada caso.
Por serem patologias, distúrbio e transtorno independem do desejo que o portador possa ter para desempenhar tarefas de forma adequada.
Distúrbio ou transtorno não significam que a criança seja incapaz, uma vez que são quadros reversíveis, porém, necessitam de métodos diferenciados e tratamento adequado a cada caso.
Tanto distúrbio como transtorno de aprendizagem impõem um diagnóstico competente, realizado por uma equipe multidisciplinar. Seu tratamento requer ajuda especializada com parceria entre profissionais das áreas de saúde e educação (neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, pedagogo).
Os distúrbios e transtornosmais conhecidos
Dislexia
A dislexia é caracterizada pela dificuldade no reconhecimento fluente das palavras, além da decodificação e soletração das mesmas.
Disgrafia
A disgrafia acontece quando o aluno demonstra dificuldades na elaboração da linguagem escrita.
A dislexia é caracterizada pela dificuldade no reconhecimento fluente das palavras, além da decodificação e soletração das mesmas.
Disgrafia
A disgrafia acontece quando o aluno demonstra dificuldades na elaboração da linguagem escrita.
Discalculia
A discalculia é a dificuldade que o aluno tem para aprender tudo que esteja direta ou indiretamente ligado a questões que envolvem números, situações problema, aplicação e conceitos matemáticos.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
A criança hiperativa não consegue se concentrar com muita facilidade, principalmente se o conteúdo não for tão interessante para ela. Além disso, quer realizar várias tarefas ao mesmo tempo. O hiperativo pode ser muito agitado ou distraído.
A criança hiperativa não consegue se concentrar com muita facilidade, principalmente se o conteúdo não for tão interessante para ela. Além disso, quer realizar várias tarefas ao mesmo tempo. O hiperativo pode ser muito agitado ou distraído.
Importante saber
Para todos os distúrbios e transtornos de aprendizagem há tratamentos adequados que objetivam desenvolver a habilidade de aprendizado da criança e minimizar, de forma considerável, os conflitos que a prejudicam em sua vida escolar.
Vale lembrar que os tratamentos devem ser sempre multidisciplinares, focados nas áreas de maior dificuldade de seus portadores. É preciso que o portador do distúrbio ou e transtorno seja avaliado e diagnosticado detalhadamente por especialistas e, tanto família quanto escola, facilitarão estratégias para um encaminhamento competente.
Vale lembrar que os tratamentos devem ser sempre multidisciplinares, focados nas áreas de maior dificuldade de seus portadores. É preciso que o portador do distúrbio ou e transtorno seja avaliado e diagnosticado detalhadamente por especialistas e, tanto família quanto escola, facilitarão estratégias para um encaminhamento competente.