RELAÇÕES SUPERFICIAIS

O avanço tecnológico, a praticidade nas ações, a necessidade de rapidez nas respostas, trouxe também algumas sequelas que devemos nos preservar para que as relações Interpessoais sejam resguardadas. Infelizmente muitas pessoas, e a cada dia, esse quantitativo aumenta, vivem relações superficiais em que a amizade existe enquanto há uma troca ou uma das partes tira alguma vantagem dela. Mesmo assim, o ser humano tem uma necessidade intrínseca de estabelecer conexões verdadeiras, conexões essas que ele consegue identificar para si e, no entanto, via de regra, não encontra palavras para expressar corretamente o que sente e como sente. Quando nos despimos de tudo e nos colamos diante do nosso “espelho” (eu comigo aqui e agora), temos total discernimento, lucidez que não é possível fazer pelo próximo nada que não tenhamos feito por nós mesmos. Dar o que não temos… infelizmente, não existe essa opção, primeiro temos que desenvolver em nós, todas as capacidades humanas que sabemos que possuímos e trabalhamos tão pouco em relação a elas. À medida que vamos no auto conhecendo e identificando nossos valores e reestruturando nossas vidas, passamos a ter condição de oferecer ao outro o que eu tenho e reconheço de melhor. Assim, um ciclo sistêmico se forma entre as “gentes”, onde pensamentos transformados em ações tem como resultante uma vida com grande possibilidade de ser estruturada pelos princípios da ética, integridade, honestidade e o tão sonhado AMOR.