REPENSANDO A VIDA

Existe uma tendência em algumas pessoas de não quererem envelhecer, tentando o “impossível” para permanecerem sempre com o mesmo corpo que segundo elas será socialmente aceito, ter uma excelente condição financeira, e ter sempre mais e mais satisfações. De uma forma geral as pessoas hoje, assumem características bem mais individualizadas onde mais preocupam-se consigo, com seu corpo, com os seus rendimentos financeiros, com seu sucesso pessoal, independente dos meios para alcançá-lo. Uma pessoa mais voltada a si e indiferente ao outro; e tudo que lhe impõe um obstáculo para a sua realização pessoal lhe causa dor e sofrimento. Segundo a visão capitalista, não há tempo a perder Temos que aproveitar cada minuto e cada instante para nos satisfazer, fazer algo produtivo e ter reconhecimento pelo que fazemos e pelo que somos. Não se pode perder nada. A perda mostra-nos a incapacidade pessoal, o fracasso, as limitações de satisfação do ser humano. Ninguém quer se deparar com isso. E o que é a perda se não o corte da satisfação do indivíduo? Só que esse tipo de conduta acaba levando às pessoas a perda de si mesmo. Em tal estado podem aparecer os sintomas de medo, tristeza, desilusão, desânimo profundo que tiram o encanto de viver.O descontrole emocional, levando a depressão, ao estado de profunda melancolia, não só perturbando a ela mesma, mas, também, contaminando o ambiente, influindo negativamente sobre outras pessoas.A incapacidade de reação passa a exigir tratamento, inclusive físico, com a ingestão de medicamentos mas, disso pode resultar dependência grave, e, então, a plena liberdade não é alcançada. Torna-se necessário uma mudança de conduta, de quebra de velhos paradigmas, conceitos, onde o SER passa a ser mais valorizado do que o TER. Quando nos deparamos que o único caminho para seremos felizes é realmente através do amor a nos mesmos e ao próximo. Porém, Ninguém poderá amar o próximo se não tiver por si mesmo esse amor. É um ato de lógica compartilhada. Aquele que sabe amar a si mesmo emite a freqüência do amor e somente aquele que tem o amor em si mesmo irá receber e permitir essa sintonia fazer parte de si. O segredo é a Lei da atração, ou seja, tudo aquilo que se quer ter, primeiro tem que habitar, em forma de vontade no ser receptor para que o universo conspire e seja o campo magnético emissor desse desejo. Quando essas transformações ocorrem dentro de nós, passamos a viver a vida de forma diferenciada e passamos a encarar a perda como um aprendizado e por mais sofrida que seja, através da resiliência, poderemos obter resultados que se não satisfatórios, possam nos permitir acreditar que é possível tentar. O primeiro passo sempre será rever nossos valores.